Política de cotas, currículo e a construção identitária de alunos de Medicina de uma universidade pública
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pro-Posições (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8652056 |
Resumo: | Este estudo está fundamentado em noções dos estudos culturais e nos conceitos foucaultianos de saber, poder e normalização, voltado à análise de significados construídos por estudantes de Medicina da UFRJ sobre a política de cotas em suas possíveis relações com o currículo de Medicina e seus desdobramentos em processos identitários. Em pesquisa com abordagem qualitativa, caracteriza-se a cultura do curso, problematiza-se o seu currículo para então apresentar a análise dos dados obtidos através de oito entrevistas semiestruturadas feitas com alunos cotistas e não cotistas do mencionado curso. Os resultados evidenciam tensionamentos nos discursos entre o “resguardo” da tradição da UFRJ e da faculdade de Medicina, – o que dificulta transformações na cultura e no currículo do curso – e as novas relações constituídas, propicias à revisão de valores e do currículo, sendo os(as) alunos cotistas significados como atores importantes em tal processo. |
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Política de cotas, currículo e a construção identitária de alunos de Medicina de uma universidade públicaPolítica de cotas. Currículo. Formação médica. Identidades. Relações de poder.Este estudo está fundamentado em noções dos estudos culturais e nos conceitos foucaultianos de saber, poder e normalização, voltado à análise de significados construídos por estudantes de Medicina da UFRJ sobre a política de cotas em suas possíveis relações com o currículo de Medicina e seus desdobramentos em processos identitários. Em pesquisa com abordagem qualitativa, caracteriza-se a cultura do curso, problematiza-se o seu currículo para então apresentar a análise dos dados obtidos através de oito entrevistas semiestruturadas feitas com alunos cotistas e não cotistas do mencionado curso. Os resultados evidenciam tensionamentos nos discursos entre o “resguardo” da tradição da UFRJ e da faculdade de Medicina, – o que dificulta transformações na cultura e no currículo do curso – e as novas relações constituídas, propicias à revisão de valores e do currículo, sendo os(as) alunos cotistas significados como atores importantes em tal processo.Universidade Estadual de Campinas2018-04-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa bibliográficahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8652056Pro-Posições; Vol. 29 No. 1 (2018): jan./abr. [86]; 83-105Pro-Posições; Vol. 29 Núm. 1 (2018): jan./abr. [86]; 83-105Pro-Posições; v. 29 n. 1 (2018): jan./abr. [86]; 83-1051980-6248reponame:Pro-Posições (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8652056/17801Copyright (c) 2018 Pro-Posiçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccessWickbold, Christiane CurveloSiqueira, Vera2018-04-04T13:29:55Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8652056Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposicPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/oai||proposic@unicamp.br1980-62480103-7307opendoar:2018-04-04T13:29:55Pro-Posições (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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