Políticas públicas de Ação Afirmativa para indígenas na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul: a visão dos implementadores
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Pro-Posições (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8652054 |
Resumo: | Analisou-se a implementação de políticas públicas de Ação Afirmativa para indígenas na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, com base em entrevistas com pró-reitores, comissão de acompanhamento dos cotistas e coordenadores de cursos. Constatou-se que, dos 856 indígenas ingressantes de 2004 a 2014, apenas 10,86% se formaram, fato que pode estar associado a situações vivenciadas de preconceitos, dificuldades com a língua e barreiras culturais. Ao relatar casos de intolerância/resistência, além de parcas ações que abordam a diversidade e Ações Afirmativas, os implementadores reconhecem a formação como elitista. No entanto, afirmam que, embora pontuais, tais ações abrangem monitorias, atividades em grupo, disciplinas optativas, criação de um centro de estudos e implementação do projeto de extensão Rede de Saberes. Conclui-se que ainda são necessários avanços, bem como mecanismos que garantam a inclusão e um aparato que assegure condições mínimas de permanência. |
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Políticas públicas de Ação Afirmativa para indígenas na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul: a visão dos implementadoresAção afirmativa. Povos indígenas. Educação superior.Analisou-se a implementação de políticas públicas de Ação Afirmativa para indígenas na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, com base em entrevistas com pró-reitores, comissão de acompanhamento dos cotistas e coordenadores de cursos. Constatou-se que, dos 856 indígenas ingressantes de 2004 a 2014, apenas 10,86% se formaram, fato que pode estar associado a situações vivenciadas de preconceitos, dificuldades com a língua e barreiras culturais. Ao relatar casos de intolerância/resistência, além de parcas ações que abordam a diversidade e Ações Afirmativas, os implementadores reconhecem a formação como elitista. No entanto, afirmam que, embora pontuais, tais ações abrangem monitorias, atividades em grupo, disciplinas optativas, criação de um centro de estudos e implementação do projeto de extensão Rede de Saberes. Conclui-se que ainda são necessários avanços, bem como mecanismos que garantam a inclusão e um aparato que assegure condições mínimas de permanência.Universidade Estadual de Campinas2018-04-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa bibliográficahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8652054Pro-Posições; Vol. 29 No. 1 (2018): jan./abr. [86]; 54-82Pro-Posições; Vol. 29 Núm. 1 (2018): jan./abr. [86]; 54-82Pro-Posições; v. 29 n. 1 (2018): jan./abr. [86]; 54-821980-6248reponame:Pro-Posições (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8652054/17800Copyright (c) 2018 Pro-Posiçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccessFerri, Erika KanetaBagnato, Maria Helena Salgado2018-04-04T13:29:55Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8652054Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposicPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/oai||proposic@unicamp.br1980-62480103-7307opendoar:2018-04-04T13:29:55Pro-Posições (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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