Kant e o problema da significação, de Daniel Omar Perez

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vanderlei Costa da Conceição, Jorge
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Kant e-prints (Online)
Texto Completo: https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/389
Resumo: “Todos nós ‘sabemos’ do ‘sistema kantiano’. Entretanto, todos nós duvidamos na hora de determinar seus alcances e limites. Onde começa e acaba o ‘sistema’? Quais são suas partes sem agregados? (PEREZ, 2008. p. 14)” Perez inicia o livro, Kant e o problema da significação, indagando-se pelo possibilidade, pela extensão e pelo limite da “obra kantiana” ser entendida como sistema. Se a resposta a pergunta for sim, tem que se definir o que caracteriza o sistema kantiano. Para o autor, o sistema kantiano é caracterizado pela presença sistemática da pergunta: como são possíveis as proposições sintéticas a priori? Na interpretação de Perez, a resposta da pergunta acima ilustrada também responde a questão: como é possível atribuir sentido e significado às proposições sintéticas a priori? Entretanto, surge o seguinte problema: se considerar que a filosofia kantiana é um sistema devido à presença da pergunta, como são possíveis as proposições sintéticas a priori, o sistema estaria limitado às três Críticas? Senão, está, qual é a unidade entre o período pré-crítico, crítico e os textos tardios?
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