Cartografia do invisível : a representatividade espacial das relações de trabalho e de gênero na geografia brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/18919 |
Resumo: | Orientador: Lindon Fonseca Matias |
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Cartografia do invisível : a representatividade espacial das relações de trabalho e de gênero na geografia brasileiraCartography of the invisible : the spatial representativeness of labor and gender relations in brasilian GeographyCartografiaFeminismoRelações de trabalhoCartographyFeminismsLabor relationsOrientador: Lindon Fonseca MatiasDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Instituto de GeociênciasResumo: A segunda metade do século XX foi bastante importante para a Geografia, para a Cartografia e para a relação existente entre as duas ciências. Em meio a uma reorganização do sistema capitalista, de revoluções tecnológicas e culturais, no contexto brasileiro surge a Geografia Crítica, como uma corrente da renovação teórico-metodológica, que se contrapunha à Geografia Tradicional e à cartografia que era praticada até então, ao passo que produziam mapas convencionais sob um viés neopositivista. No exercício de repensar a relação entre a cartografia e essa Geografia renovada, propõe-se uma Cartografia Geográfica, uma cartografia que seja capaz de representar o espaço geográfico (espaço socialmente produzido) e que seja comprometida com a revelação das desigualdades sócio-espaciais e a transformação da sociedade. Também como reflexo dos acontecimentos nas décadas finais do século XX, em especial do movimento feminista das décadas de 1960/70, iniciam-se as discussões de gênero dentro das universidades, principalmente nas pesquisas em ciências sociais. Em especial, atrelada a uma nova forma de se compreender o espaço, enquanto multidimensional, complexo e não neutro, as discussões de gênero inauguraram um novo subcampo nos estudos geográficos, denominado de Geografia de Gênero/Feminista, ganhando maior visibilidade no Brasil somente no início do século XXI. Dessa forma, foi possível reconhecer a maneira distinta pela qual as mulheres vivenciam e produzem o espaço social, marcado pela reafirmação capitalista do patriarcado. Teve-se por objetivo a análise da representatividade espacial das relações de trabalho e de gênero no contexto brasileiro, compreendendo quais as epistemologias têm fornecido subsídio para a produção de mapas. A metodologia adotada consistiu no levantamento e revisão bibliográfica, realização de entrevistas/conversas informais e trabalho de campo, confluindo para a análise de como os mapas têm sido utilizados por geógrafas e geógrafos, quais as suas potencialidades e os limites enquanto um importante instrumento para a ciência geográfica na identificação das desigualdades sócio-espaciais. A presente pesquisa contribuiu para identificar a ausência de mulheres na produção científica acerca da Cartografia Geográfica, bem como uma lacuna na produção epistemológica brasileira que discuta tal temática a partir da categoria de Gênero, demonstrando a necessidade de tensionamento da Cartografia a partir das relações de gênero, no que se nomeia como Cartografia Geográfica de GêneroAbstract: The second half of the twentieth century was quite important for Geography, Cartography and the relationship between these two sciences. Amidst a reorganization of the capitalist system, of technological and cultural revolutions, the Critical Geography emerged in the Brazilian context as a stream of theoretical-methodological renewal, which opposed Traditional Geography and the cartography practiced until then, which produced conventional maps under a neopositivist bias. In the effort to rethink the relationship between cartography and this renewed Geography, a Geographic Cartography is proposed, a cartography that is able to provide a representation of the geographic space (socially produced space) and committed to revealing social-spatial inequalities and transforming society. Also, as a reflection of the events in the final decades of the 20th century, especially the feminist movement of the 1960s/70s, gender discussions began within universities, mainly in social science research. In particular, linked to a new way of understanding space as multidimensional, complex and non-neutral, the discussions of gender inaugurated a new subfield in geographic studies, called Feminist Geography, gaining prominence in Brazil only in the early twenty-first century. Thus, it became possible to recognize the distinct way in which women experience and produce social space, marked by the capitalist reaffirmation of patriarchy. The aim was to analyze the spatial representativeness of labor and gender relations in the Brazilian context, understanding which epistemologies have provided support for the production of maps. The methodology adopted consisted of surveying and reviewing the literature, conducting informal interviews/conversations and fieldwork, which led to an analysis of how maps have been used by female and male geographers, what their potential is and what their limits are as an important tool for geographical science in identifying socio-spatial inequalities. This research has helped to identify the absence of women in scientific production on Geographical Cartography, as well as a gap in Brazilian epistemological production that discusses this theme from the perspective of the Gender, demonstrating the need for tensioning Cartography from the perspective of gender relations, in what is named as Geographical Cartography of GenderAbertoMestradoGeografiaMestre em GeografiaFAPESP2021/05703-6[s.n.]Matias, Lindon Fonseca, 1965-Fonseca, Fernanda PadovesiBargos, Danubia CaporussoUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASBordignon, Isabela Magalhães, 1998-20242024-04-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf1 recurso online (173 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/18919BORDIGNON, Isabela Magalhães. Cartografia do invisível: a representatividade espacial das relações de trabalho e de gênero na geografia brasileira. 2024. 1 recurso online (173 p.) Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/18919. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1393264Cover: https://repositorio.unicamp.br/capa/capa?codigo=1393264Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDFporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-05T17:22:10Zoai::1393264Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2024-07-05T17:22:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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