“Afrodite nos simpósios de Baquílides e Píndaro”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ragusa, Giuliana
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Phaos (Online)
Texto Completo: https://revistas.iel.unicamp.br/index.php/phaos/article/view/4265
Resumo: Este artigo se concentra em fragmentos de encômios, subgênero mélico praticado na poesia tardo-arcaica (séculos VI-V a.C.) de Baquílides e Píndaro: o Fr. 20B (Snell-Maehler), daquele poeta, e o Fr. 123 (Snell), deste. O estudo desses dois fragmentos visa a analisar sua própria classificação genérica nas edições de autoridade, de um lado, e, a partir da imagem de Afrodite, o erotismo da linguagem dos versos remanescentes de canções destinadas à performance no simpósio, de outro. Desse modo, busca pensar as distinções entre os dois encômios, e o diálogo que estabelecem os Frs. 20 B e 123 com as tradições de poesia laudatória e de poesia erótica, que, combinadas à notável dimensão política da composição de Baquílides, apontam para certo tipo de mélica denominada, sobretudo antes da edição dos poetas do gênero na Biblioteca de Alexandria, skólia (“canções convivais”). Já na composição de Píndaro, tal combinação aponta para outro tipo de mélica que o poeta pratica e ao qual alude na Ode ístmica 2, canção de elogio ao vencedor nos famosos jogos atléticos gregos: as canções ditas paidiká, em que adultos seduzem com o canto erótico-encomiástico os belos meninos, os belos efebos, que contemplam no simpósio.
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