Mito, literatura e modernidade [Myth, literature and modernity]
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora Filosófica |
Texto Completo: | http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/29 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo compreender e indagar quais são aspossibilidades da literatura no mundo moderno e de que maneira esta se assemelhaou se diferencia da arte produzida na antiguidade. Para responder a estaquestão, confrontamos duas abordagens opostas e que muito contribuíram paraa Teoria da Literatura: a do jovem Georg Lukács (2000), que acredita ser a artemoderna totalmente distinta da praticada pelos gregos, existindo uma diferençaintransponível entre o mundo mítico dos gregos e o mundo fragmentado e múltiplolegado pela racionalidade moderna; e a de Northrop Frye, que acredita queas nossas sociedades não são menos míticas do que as do passado. SegundoFrye, o que as diferenciaria seria antes uma acréscimo do que uma falta: a presençade elementos não míticos, de verdades de correspondência que podemser verificadas através de métodos racionais. Como o nosso interesse não éverificar a diferença existente entre as sociedades antigas e modernas, e simcompreender como isso repercute na literatura, partiremos dos gêneros queconsideramos serem os mais representativos de cada época: elegeremos a epopeia,quando falarmos da antiguidade, e o romance, quando o assunto for amodernidade. |
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Mito, literatura e modernidade [Myth, literature and modernity]filosofiafilosofiaO presente trabalho tem como objetivo compreender e indagar quais são aspossibilidades da literatura no mundo moderno e de que maneira esta se assemelhaou se diferencia da arte produzida na antiguidade. Para responder a estaquestão, confrontamos duas abordagens opostas e que muito contribuíram paraa Teoria da Literatura: a do jovem Georg Lukács (2000), que acredita ser a artemoderna totalmente distinta da praticada pelos gregos, existindo uma diferençaintransponível entre o mundo mítico dos gregos e o mundo fragmentado e múltiplolegado pela racionalidade moderna; e a de Northrop Frye, que acredita queas nossas sociedades não são menos míticas do que as do passado. SegundoFrye, o que as diferenciaria seria antes uma acréscimo do que uma falta: a presençade elementos não míticos, de verdades de correspondência que podemser verificadas através de métodos racionais. Como o nosso interesse não éverificar a diferença existente entre as sociedades antigas e modernas, e simcompreender como isso repercute na literatura, partiremos dos gêneros queconsideramos serem os mais representativos de cada época: elegeremos a epopeia,quando falarmos da antiguidade, e o romance, quando o assunto for amodernidade.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Efken, Karl HeinzReis, Diogo de Oliveira2012-01-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/2910.25247/P1982-999X.2011.v1n1.p223-242Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 1 (2011): Filosofia: Heterogeneidade; 223-2421982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2011.v1n1reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/29/11info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:22Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/29Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:23.165Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false |
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