INOCÊNCIA ROUBADA

• Autor(a) principal: SOCREPPA, Maria Carolina Bittencourt
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: SANCHES, Soraya Ruiz de Souza, GALLO, Alex Eduardo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6747
• topic: Abuso sexual intra-familiar; Infância; Psicologia

Abordar o tema violência sexual doméstica contra a criança caracterizando os danos físicos e psicológicos causados pelo abuso, visando desenvolver uma conscientização social é o objetivo dessa pesquisa, pois somente através do levantamento da problemática, tendo como desafio encarar os fatos de uma realidade dura e triste, já que as vitimas sentem-se muitas vezes aprisionadas pelo medo, pela dúvida e pela culpa, silenciando seus mais ingênuos sentimentos que são esmagados por aqueles que deveriam lhe dar carinho e proteção, ou seja, seus pais ou familiares próximos.A violência envolve uma relação de poder,sendo que nessa relação, quem detém o poder exerce domínio sobre o outro, no caso, os abusadores sobre a criança, caracterizando a violência sexual infantil. A partir de visitas em uma instituição filantrópica e do contato com as vítimas do abuso, através de brincadeiras lúdicas e estruturadas, será feito um paralelo com conhecimentos já elaborados para identificar as conseqüências que envolvem a problemática. O contexto que caracteriza o abuso envolve as relações familiares tidas como “sagradas” sendo destruídas; o mal uso da autoridade dos pais; humilhação; intimidação; estimulação precoce da sexualidade acompanhada ou não de agressão física e erotização do afeto gerando uma confusão nos valores transmitidos à criança e podendo deixar seqüelas irreversíveis. A infância sendo violada impedindo seu percurso normal no desenvolvimento da criança, faz com que os olhos da sociedade se desviem para esse quadro, buscando reconhecer portanto os sinais de abuso sexual para que intervenções sejam feitas com o objetivo de mudar esse cenário.