CORRELAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE PARALISIA CEREBRAL, CAPACIDADE FUNCIONAL E A IDADE DE INÍCIO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/5595 |
Resumo: | A Paralisia cerebral é uma doença que tem início nos primeiros anos de vida, sendo seu caráter não-progressivo que se caracteriza por uma perturbação da postura e do movimento. Em uma pesquisa de Souza e Ferraretto (1998) constatou-se que as crianças com Paralisia Cerebral que iniciaram o tratamento fisioterapêutico até aproximadamente 6 meses após o nascimento tiveram melhores resultados se comparada as outras crianças, isso se deve a plasticidade neural ser mais eficiente durante os primeiros anos de vida. Bobath (2001) salienta que por esta plasticidade ser muito maior em um cérebro infantil e imaturo, a obtenção e permanência de padrões inadequados podem ser impedidos, além de prevenir contraturas e deformidades, evitando a necessidade de cirurgias corretivas. Tendo em vista que o prognóstico está diretamente relacionado com o tempo de início do tratamento fisioterapêutico, este trabalho tem como objetivo realizar uma pesquisa com os cuidadores de crianças portadoras de Paralisia Cerebral para correlacionar a gravidade da mesma com o início do tratamento fisioterapêutico e a capacidade funcional. Até o momento, foram avaliadas 10 crianças, dentre estas prevaleceu o tipo clínico diparético, A maior parte dessas crianças tiveram complicações após o nascimento, recebendo o diagnóstico de Paralisia Cerebral e realizando o tratamento fisioterapêutico antes do oitavo mês de vida. Cinco destas crianças fazem uso de órtese, três já realizaram alguma cirurgia ortopédica e ainda três possuem deformidades ortopédicas. Quatro crianças apresentaram distúrbio mental e epilepsia associados. A maior parte das crianças avaliadas está enquadrada no nível IV de Paralisia Cerebral, sendo este nível de grande comprometimento motor. Com relação à capacidade funcional, as crianças desempenham razoavelmente suas atividades de vida diárias, dentro dos níveis em que se enquadram, sendo que as crianças do nível I tiveram melhor desempenho que as crianças do nível V. |
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A Paralisia cerebral é uma doença que tem início nos primeiros anos de vida, sendo seu caráter não-progressivo que se caracteriza por uma perturbação da postura e do movimento. Em uma pesquisa de Souza e Ferraretto (1998) constatou-se que as crianças com Paralisia Cerebral que iniciaram o tratamento fisioterapêutico até aproximadamente 6 meses após o nascimento tiveram melhores resultados se comparada as outras crianças, isso se deve a plasticidade neural ser mais eficiente durante os primeiros anos de vida. Bobath (2001) salienta que por esta plasticidade ser muito maior em um cérebro infantil e imaturo, a obtenção e permanência de padrões inadequados podem ser impedidos, além de prevenir contraturas e deformidades, evitando a necessidade de cirurgias corretivas. Tendo em vista que o prognóstico está diretamente relacionado com o tempo de início do tratamento fisioterapêutico, este trabalho tem como objetivo realizar uma pesquisa com os cuidadores de crianças portadoras de Paralisia Cerebral para correlacionar a gravidade da mesma com o início do tratamento fisioterapêutico e a capacidade funcional. Até o momento, foram avaliadas 10 crianças, dentre estas prevaleceu o tipo clínico diparético, A maior parte dessas crianças tiveram complicações após o nascimento, recebendo o diagnóstico de Paralisia Cerebral e realizando o tratamento fisioterapêutico antes do oitavo mês de vida. Cinco destas crianças fazem uso de órtese, três já realizaram alguma cirurgia ortopédica e ainda três possuem deformidades ortopédicas. Quatro crianças apresentaram distúrbio mental e epilepsia associados. A maior parte das crianças avaliadas está enquadrada no nível IV de Paralisia Cerebral, sendo este nível de grande comprometimento motor. Com relação à capacidade funcional, as crianças desempenham razoavelmente suas atividades de vida diárias, dentro dos níveis em que se enquadram, sendo que as crianças do nível I tiveram melhor desempenho que as crianças do nível V. |
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A Paralisia cerebral é uma doença que tem início nos primeiros anos de vida, sendo seu caráter não-progressivo que se caracteriza por uma perturbação da postura e do movimento. Em uma pesquisa de Souza e Ferraretto (1998) constatou-se que as crianças com Paralisia Cerebral que iniciaram o tratamento fisioterapêutico até aproximadamente 6 meses após o nascimento tiveram melhores resultados se comparada as outras crianças, isso se deve a plasticidade neural ser mais eficiente durante os primeiros anos de vida. Bobath (2001) salienta que por esta plasticidade ser muito maior em um cérebro infantil e imaturo, a obtenção e permanência de padrões inadequados podem ser impedidos, além de prevenir contraturas e deformidades, evitando a necessidade de cirurgias corretivas. Tendo em vista que o prognóstico está diretamente relacionado com o tempo de início do tratamento fisioterapêutico, este trabalho tem como objetivo realizar uma pesquisa com os cuidadores de crianças portadoras de Paralisia Cerebral para correlacionar a gravidade da mesma com o início do tratamento fisioterapêutico e a capacidade funcional. Até o momento, foram avaliadas 10 crianças, dentre estas prevaleceu o tipo clínico diparético, A maior parte dessas crianças tiveram complicações após o nascimento, recebendo o diagnóstico de Paralisia Cerebral e realizando o tratamento fisioterapêutico antes do oitavo mês de vida. Cinco destas crianças fazem uso de órtese, três já realizaram alguma cirurgia ortopédica e ainda três possuem deformidades ortopédicas. Quatro crianças apresentaram distúrbio mental e epilepsia associados. A maior parte das crianças avaliadas está enquadrada no nível IV de Paralisia Cerebral, sendo este nível de grande comprometimento motor. Com relação à capacidade funcional, as crianças desempenham razoavelmente suas atividades de vida diárias, dentro dos níveis em que se enquadram, sendo que as crianças do nível I tiveram melhor desempenho que as crianças do nível V. |
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