A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: UM RECURSO TERAPÊUTICO

• Autor(a) principal: DORES, Alyne Fernandes das
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: LIMA, Lílian batista, OLIVEIRA, Valéria Cristina de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6421
• topic: Contação de histórias; Meio hospitalar; Interação

A contação de histórias, sejam do cancioneiro popular ou das narrativas clássicas, traz, desde tempos remotos, reconhecidas marcas que demonstram quão importantes são as possibilidades de interpretação e compreensão do mundo imaginário como uma ponte para o real. Surgida na França dos anos 30, a arte de contar histórias como profissão foi aos poucos vista como uma das principais formas de promoção humana, pois além de trabalhar a concentração do ouvir e do imaginar, enquanto se ouve, nela pode-se vislumbrar o desenvolvimento da intuição e da emoção criativas, como formas de se promover a solução de conflitos internos e, ao mesmo tempo, inconscientes. Já no meio hospitalar, a arte de contar histórias tem abordagens recentes e ainda com muito a se explorar, vista como uma forma de terapia, que pode ampliar e melhorar os processos de interação entre a criança, sujeitos de nossa pesquisa, e os tratamentos a que se submetem, ela apresenta em diversos estudos resultados qualitativos de grande valor para a recuperação de pacientes infantis. Temos, então, por objetivo promover o contato deste grupo específico com a narração de histórias, dentro do ambiente hospitalar e em salas destinadas ao trabalho com a ludicidade. Para tanto, pretende-se estabelecer horários de atuação semanal com a introdução de recursos diversos para a realização da atividade. Os contatos para início do projeto, em forma de convênios para organização da brinquedoteca hospitalar já são uma realidade, portanto, espera-se que as atividades de contação de histórias possam promover um espaço de entretenimento, prazer e reflexão para as crianças, seus pais e as equipes de acompanhamento médico.