DEPRESSÃO E SUA RELAÇÃO PÓS-AVC: IMPLICAÇÕES DE ENFERMAGEM – UM ESTUDO DE CASO.

• Autor(a) principal: SILVA, Diego Alexandre Rozendo da
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: GONÇALVES, Andrea Martins, MACEDO, Juice Ishie, FERREIRA, Helder
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6547
• topic: Acidente vascular cerebral; Depressão; Processo de enfermagem

A depressão é o transtorno afetivo mais evidenciado após um acidente vascular cerebral (AVC). Para o diagnóstico da depressão pós-AVC é necessário que sejam levantadas evidências através de um histórico clínico e exames complementares. A depressão pós-AVC é considerada precoce quando ocorre nos primeiros três meses, ou tardia quando acontece após esse período. Os sintomas da doença depressiva aparecem em três áreas: afetiva, somática e cognitiva. Os sintomas afetivos incluem reatividade emocional diminuída, isolamento social e tristeza. Os sintomas somáticos incluem fadiga, constipação intestinal, alterações do apetite (anorexia ou hiperfagia), alterações do ritmo sono-vigília e diminuição da libido. As queixas cognitivas se acompanham de dificuldade de concentração, ideação de desesperança, de culpa e de inutilidade. Alterações da percepção sensorial, como alucinações, também podem acontecer. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo realizar a aplicação do processo de enfermagem voltada aos sinais e sintomas apresentados por um idoso, pós- AVC e propor um plano de cuidados de enfermagem. O estudo foi realizado em uma instituição asilar localizada no noroeste do estado do Paraná, durante a Prática Supervisionada da disciplina de Propedêutica aplicada a Enfermagem em forma de estudo de caso. Os dados foram coletados durante a consulta de enfermagem. Considera-se, que o estudo das repercussões da depressão após o AVC no indivíduo em foco mostra-se relevante, já que se manifestaram peculiarmente alterações afetivas e sensoriais, através da operacionalização do processo de enfermagem, contribuindo significativamente para a melhoria do atendimento individualizado ao idoso asilado.