AÇÃO BIOERBICIDA DE EUCALIPTO SOBRE PLANTAS DANINHAS PRESENTES EM HORTICULTURA

• Autor(a) principal: MARTINS, Aline Michele
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: CAMPAGNOLO, Tainara dos Santos, ESPINOSA, Rafael Zorzenoni, BIDO, Graciene de Souza
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2973
• topic: Capim - pé - de - galinha; Caruru; Picão - preto

O aumento do número de espécies resistentes aos herbicidas sintéticos tem aumentado o interesse na procura de produtos herbicidas com novos mecanismos de ação. Compostos secundários com potencial fitotóxico, produzidos e liberados por plantas, em geral inibem sítios de ação diferentes daqueles dos herbicidas sintéticos. O uso de aleloquímicos como herbicidas apresenta uma série de vantagens sobre os compostos sintéticos tradicionais, como maior solubilidade em água, menor toxicidade e menor meia vida. Dentro deste contexto, os aleloquímicos de muitas espécies podem ser considerados matérias-primas para o desenvolvimento de herbicidas orgânicos. O eucalipto apresenta potencial alelopático por produzir compostos secundários como glicosídeos, terpenoides, terpenos e fenóis. Estes aleloquímicos podem influenciar no crescimento de plantas vizinhas, reduzindo a competição por recursos ambientais. Neste trabalho será investigado o efeito alelopáticos de extratos aquosos de Eucalyptus sp sobre a germinação e crescimento de plantas daninhas recorrentes em hortaliças como picão-preto (Bidens pilosaL.), caruru (Amaranthus hibridusL.) e o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica (L.) Gaertn.) bem como sua interferência na germinação e crescimento da cultura de alface (Lactuca sativaL.) com finalidade de encontrar fontes alternativas para controlar a incidência de plantas daninhas. Espera-se que o eucalipto apresente-se como bioerbicida potencial, além de colaborar para a diminuição do uso indiscriminado de agrotóxicos pelos horticultores e redução de impactos ambientais.