EFEITO DA GOMA DE MASCAR NO FLUXO E PH SALIVAR SOBRE A SEDE: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

• Autor(a) principal: GARCIA, Aline Korki Arrabal
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: FONSECA, Lígia Fahl, RABELO, Carla Dias
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1920
• topic: Revisão Integrativa; Xerostomia; Mastigação; Salivação; Fluxo Salivar

Objetivo: Reunir as evidências disponíveis em literatura sobre o efeito do uso da goma de mascar no fluxo e pH salivar sobre a sede em adultos. Método: revisão integrativa, seguindo-se as etapas de Whittemore, guiado pela questão norteadora - Quais são as evidências científicas disponíveis na literatura acerca dos efeitos do uso da goma de mascar no fluxo e pH salivar sobre a sede em adultos? Utilizou-se as bases de dados PubMed, Lilacs, Scopus e Web of Science, e adotou-se as recomendações do PRISMA. Resultados: doze artigos compuseram a amostra final. As estratégias podem ser divididas no uso de estimulantes e substitutos salivares. Os estimulantes salivares como a parafina e a goma de mascar isenta de sabor atuam na estimulação mecânica das glândulas salivares, enquanto as pastilhas aromatizadas atuam na estimulação gustativa das glândulas. A goma de mascar aromatizada, todavia, atua simultaneamente nos dois tipos de estimulação dessas glândulas, causando um aumento no fluxo e pH salivar, além de ser a preferência entre os participantes dos estudos. Já os substitutos salivares, como as salivas artificiais, aliviam a intensidade da sede e seus desconfortos por umedecer a cavidade oral, no entanto, seu alívio é passageiro. Conclusão: a goma de mascar apresentou-se como estratégia predominante e de eficácia significativa para aumentar o fluxo e pH salivar, e consequentemente minorar a sede.