CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ: PROPOSTA DE GESTÃO CONTRA O DESPERDÍCIO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ZOTESSO, Jaqueline Pirão
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: COSSICH, Eneida Sala, TAVARES, Célia Regina Grahen
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4764
Resumo: O desperdício em Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) tem sido tema de estudo para pesquisadores de diversas áreas, uma vez que a gestão com foco em qualidade e responsabilidade social está longe de ser alcançada na maioria desses estabelecimentos. Em se tratando dos resíduos sólidos gerados nas UANs, pode-se dizer que os resíduos orgânicos representam a sua maioria, o que se traduz num impacto ambiental, gerado pelo grande volume que esses resíduos ocupam, além da disposição inadequada que gera uma série de inconvenientes, como a geração de lixiviado (chorume) por meio da sua decomposição. Adicionalmente também há os materiais potencialmente recicláveis, que muitas vezes são descartados como “lixo” quando na verdade deveriam ser reciclados ou reutilizados. Tendo em vista a necessidade de se reduzir a geração dos resíduos antes de propor qualquer tipo de tratamento, este trabalho visa a caracterização e quantificação dos resíduos sólidos gerados pelo Restaurante Universitário da Universidade Estadual de Maringá. Para isso serão avaliados os três fatores de desperdício de alimentos, representados pelo fator de correção, sobras e restos. O fator de correção é resultante das partes não comestíveis ou danificadas dos alimentos. As sobras representam os alimentos preparados e não distribuídos, enquanto que os restos representam os alimentos distribuídos e não consumidos. Além disso, propõe-se também que a quantidade de materiais recicláveis seja mensurada. Toda a avaliação será feita por meio da pesagem de embalagens (para os resíduos recicláveis) e pesagem nas etapas de pré-preparo, preparo e pós-consumo (para os resíduos orgânicos). A coleta de dados será preconizada nos dias em que o cardápio não seja composto por partes não comestíveis, como cascas de frutas e ossos, para evitar qualquer desvio dos dados reais, que representam a realidade do RU. Após a identificação do tipo e quantidade dos resíduos gerados, espera-se que um trabalho de gestão contra o desperdício seja realizado de forma efetiva, envolvendo a reeducação ambiental e a melhoria contínua. A proposta de um tratamento adequado dos resíduos orgânicos gerados faz parte da etapa subsequente à gestão.
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