RELAÇÃO ENTRE PACIENTES COM SINTOMAS DEPRESSIVOS, EPILÉPTICOS E A INGESTA DE ÔMEGA 3: ESTUDO DE CASOS

• Autor(a) principal: SANCHES, Carolyna Harche
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: TOBIAS, Lorena Gonçalves, OLIVEIRA, Simone Martins de
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9446
• topic: Depressão; Epilepsia; Ácidos Graxos Ômega-3

Os transtornos depressivos são definidos por características comuns apresentadas pelo portador, como a presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). A teoria monoaminérgica implica na relação existente entre depressão e epilepsia, visto que, uma diminuição da atividade desses mesmos neurotransmissores é indicada como porta de acesso ao processo patogênico de epilepsia, aumentando chances e predisposição às crises (FRIES; KUNZ; KAPCZINSKI, 2011). A epilepsia é um transtorno neurológico crônico caracterizado por duas ou mais crises epilépticas espontâneas e geralmente são acompanhadas por consequências cognitivas, sociais e neurobiológicas. É o transtorno neurológico mais comum, atingindo cerca de cinquenta milhões de pessoas. Pacientes com epilepsia apresentam risco aumentado em 3 vezes de desenvolver depressão, por isso a depressão deveria ser sempre investigada em pacientes com epilepsia (FERNANDES, 2013). O ômega-3 também apresentou potencial terapêutico para o tratamento da epilepsia com indicativo de redução nas frequências das crises. Nesse sentido, considera-se também que o ômega-3 serve como uma das estratégias positivas para melhorar sintomas ansiosos e depressivos (MARTINS, 2017). Nesse estudo, buscamos apresentar a relação entre a depressão e a epilepsia e sua cronologia. Para isto serão aplicados questionários para identificar esses pacientes e coletar informações. Com isso, esperamos fornecer um melhor entendimento acerca da relação entre essas patologias e sobre a forma como elas se relacionam.