ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: TRATAMENTO E CUIDADOS MULTIDISCIPLINARES
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2027 |
Resumo: | A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença motora neurodegenerativa que afeta significativamente a qualidade de vida do paciente. O diagnóstico é definido clinicamente e um dos seus critérios é o local acometido pela doença: neurônios motores bulbares, cervicais, torácicos e lombossacrais. Alguns eventos como fatores genéticos, danos oxidativos, acúmulo de agregados intracelulares, disfunção mitocondrial, patologia de células gliais e defeito de transporte axonal, são relacionados com a gênese do processo degenerativo que ocorre na ELA. As manifestações clínicas mais comuns se caracterizam com um início da disfunção do neurônio motor inferior e desenervação precoce, determinando um início insidioso de fraqueza assimétrica em um dos membros distais. Em geral, o paciente pode revelar ter tido câimbras nas primeiras horas da manhã antes desses sintomas. Pode haver comprometimento do músculo bulbar também, causando dificuldade de deglutição. Na tentativa de reduzir os efeitos da doença e aumentar a expectativa de vida do paciente surgiram medicamentos com diferentes mecanismos de ação. Além da medicação, o tratamento de suporte nutricional e respiratório, bem como cuidados avançados no fim da vida, são extremamente relevantes aos pacientes. O manejo da insuficiência respiratória se dá através de suporte ventilatório e abordagens farmacológicas. Já o manejo nutricional se faz com alterações na consistência dos alimentos, alimentação assistida e suplementos nutricionais de alta caloria. Além disso, existem alguns cuidados multidisciplinares que melhoram a qualidade de vida do acometido. O objetivo desse trabalho é realizar uma revisão dos tipos de tratamentos da Esclerose Lateral Amiotrófica, coletar informações sobre as terapias farmacológicas e não farmacológicas, bem como nortear projetos e pesquisas futuros. Para isso será feita uma revisão sistemática a partir das bases de dados PubMed, Scielo, Lilacs e UpToDate de setembro a outubro de 2018, em que serão reunidas pelo menos 20 bibliografias sobre o assunto. A partir daí será realizada uma avaliação de títulos e resumos para definir critérios de inclusão e exclusão. Espera-se que nesse artigo sejam reunidas informações sobre os vários tipos de tratamento da ELA e que ele possa contribuir para auxiliar no desenvolvimento de pesquisas e projetos futuros. |
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