Tratamento e manejo da Esclerose Lateral Amiotrófica: uma revisão narrativa
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bionorte |
Texto Completo: | http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/58 |
Resumo: | Objetivo: reunir dados na literatura prévia que abordam o tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica(ELA). Materiais e Métodos: os dados desta revisão narrativa foram buscados nas bases de dados PubMed, Scielo e BVS Saúde em agosto/2021, por meio do cruzamento dos termos “amyotrophic lateral sclerosis”, “treatment”, “management” e seus correspondentes na língua portuguesa “esclerose lateral amiotrófica”, “tratamento”, “manejo”. Foram incluídos sete artigos originais a partir do ano de 2016. Resultados: foram encontrados os fármacos Riluzol, Edaravone e Tamoxifeno como métodos terapêuticos para a ELA. Destes, apenas o Riluzol está consolidado como tratamento eficaz enquanto os demais necessitam de mais estudos para determinar sua eficácia. Em especial, o Edaravone, pois estudos diferentes demonstraram evidências conflitantes, o que reforça a necessidade de mais pesquisas para melhor elucidar a capacidade de novos fármacos no tratamento da ELA. Quanto ao manejo, foi identificado o papel fundamental da terapia paliativa no que tange ao fortalecimento de músculos para combater complicações respiratórias, deformidades e contraturas, além de promover alívio e uma melhor qualidade de vida. Conclusão: a ELA é uma doença atualmente sem tratamento curativo. Ainda que existe a um fármaco comprovadamente eficaz no seu tratamento (Riluzol) que aumenta a expectativa de vida dos portadores da doença, enquanto outros fármacos (i.e. tamoxifeno e edaravone) ainda estão em fase de estudos, são necessárias mais análises para definir a eficácia destes medicamentos. Por fim, a terapia paliativa é fundamental para o manejo do paciente com ELA, pois auxilia na prevenção de complicações e promove uma melhor qualidade de vida. |
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