Marcas da senzala na construção da imagem do negro na publicidade brasileira de ontem e de hoje
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/493 |
Resumo: | Ao longo da história brasileira, circulam discursos que nos marcam como sujeitos de uma nação formada por meio da mistura de etnias. A partir desse sentido, somos considerados iguais, cordiais, pacíficos e hospitaleiros. Porém, é ainda a partir da miscigenação que se observam discursos que remontam, não raro, ao Brasil colônia, e trazem à tona marcas e indícios de um período que continua fazendo eco na atualidade e que coloca à margem determinado sujeito dessa miscigenação: o negro. Dentro dessa temática, este estudo tem por objetivo: analisar a imagem do negro em peças publicitárias brasileiras que circularam no período de 1990 a 2016, no intuito de observar a correlação do discurso presente com as marcas da senzala, em alusão aos indícios que remetem à subjetivação do negro num patamar inferior ao do branco. À luz das reflexões de Michel Foucault e Jean-Jacques Courtine, no interior da Análise do Discurso, nossa pesquisa busca observar a construção da imagem do negro e a inscrição dos sentidos do corpo nas práticas discursivas ao longo da história. Os resultados obtidos permitiram identificar a presença desses indícios do Brasil colônia, a partir da memória discursiva, mostrando que a publicidade reatualiza esses discursos. No entanto, a partir das políticas afirmativas, houve uma mudança na construção desses discursos e o negro começa a conquistar, paulatinamente, sua representatividade na publicidade contemporânea brasileira. |
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2020-04-06T20:31:49Z2020-04-06T20:31:49Z2016-10-24ALMEIDA, Isaac D'Leon de. Marcas da senzala na construção da imagem do negro na publicidade brasileira de ontem e hoje. Franca, SP, 2016. 139 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Universidade de Franca. 2016.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/493Ao longo da história brasileira, circulam discursos que nos marcam como sujeitos de uma nação formada por meio da mistura de etnias. A partir desse sentido, somos considerados iguais, cordiais, pacíficos e hospitaleiros. Porém, é ainda a partir da miscigenação que se observam discursos que remontam, não raro, ao Brasil colônia, e trazem à tona marcas e indícios de um período que continua fazendo eco na atualidade e que coloca à margem determinado sujeito dessa miscigenação: o negro. 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No entanto, a partir das políticas afirmativas, houve uma mudança na construção desses discursos e o negro começa a conquistar, paulatinamente, sua representatividade na publicidade contemporânea brasileira.Throughout Brazilian history, discourses that mark us as subjects of a nation that has been shaped by a mixture of ethnicities have circulated. On that note, we are considered equal, friendly, peaceful and hospitable. However, it is still from this same source, the miscegenation, that discourses which ofen take us back to Brazilian colonial times can be observed, bringing about marks and evidence from a period that still echoes nowadays. As a consequence, they marginalize the black subject who is part of this process of miscigenation. Considering this scenario, this study aims to analyze the image of the black subject in Brazilian advertising pieces that circulated from 1990 to 2016, in order to observe the correlation of such discourses with the marks of the slave quarters. That means, the evidence refers to the subjectivation of black people to being inferior to white subjects. Based on Michel Foucault’s and JeanJacques Courtine’s reflections, our research also aims to observe the construction of the black subject image within the theory of Discourse Analysis, and the inscription of the body’s meanings in the discursive practices throughout history. The results allowed us to identify the presence of these signs, coming from the discursive memory, showing that advertising renews these discourses. However, since the creation of affirmative policies there has been a change in the constitution of these discourses and the black subject begins to gradually gain their representation in contemporary Brazilian advertising.porUniversidade de FrancaPrograma de Mestrado em LinguísticaUNIFRANBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::TEORIA E ANALISE LINGUISTICANegroDiscurso PublicitárioRepresentaçãoMarcas da senzala na construção da imagem do negro na publicidade brasileira de ontem e de hojeSlave marks in the construction of the image of the black in Brazilian advertising of yesterday and todayinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisManzano, Luciana Carmona Garcia9059098295895752http://lattes.cnpq.br/9059098295895752Rodrigues, Marília Giselda5631344543606220http://lattes.cnpq.br/5631344543606220Arantes, Sandra de Almada Mota5235854541215701http://lattes.cnpq.br/52358545412157018708870207327597http://lattes.cnpq.br/8708870207327597Almeida, Isaac D'Leon deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALIsaac de Almeida.pdfIsaac de Almeida.pdfapplication/pdf2205730http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/493/1/Isaac%20de%20Almeida.pdf1079e683864bb82440693f53981abfe8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/493/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/4932020-04-06 17:32:50.754oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/493Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-04-06T20:32:50Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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