Análise de fatores de risco relacionados à ocorrência de partos prematuros em hospital de referência em Curitiba - PR

• Autor(a) principal: Pereira, Eduardo Utrabo
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Col, Izabela Cristina Rios de, Arruda, Pedro Penha Virmond, Gorino, Rossana Soica
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3678
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Trabalho de Parto Prematuro; Fatores de Risco; Recém-nascido Prematuro

O Brasil ocupa a nona posição em número de partos prematuros no mundo, o que, associado a ocorrência de maiores complicações ao nascimento, no pós-parto imediato e no desenvolvimento futuro de recém-nascidos (RN) prematuros, torna a prematuridade um grande desafio para a saúde pública brasileira. Associado a isso, a prematuridade acarreta altos custos para o sistema de saúde, aumenta a morbimortalidade neonatal e o coeficiente de mortalidade infantil. O objetivo deste trabalho foi analisar os principais fatores de risco maternos e da gestação para a ocorrência de parto prematuro em uma maternidade pública de Curitiba-PR e correlacionar tais fatores com os possíveis desfechos fetais. Foram analisados dados epidemiológicos das gestantes que deram à luz recém-nascidos pré-termo, os fatores de risco gestacionais e maternos, as condições de nascimento e os desfechos do prematuro. A coleta de dados foi obtida pela análise de prontuários do período de julho de 2018 a julho de 2020 de forma retrospectiva, sendo obtida uma amostra de 206 prontuários. Quando buscamos por comorbidades maternas, constatamos que a principal condição encontrada foi ruptura prematura de membranas, seguida por doença hipertensiva específica da gestação. Ao analisar os dados do RN, pode-se notar que 56,8% dos recém-nascidos eram do sexo masculino e as principais complicações neonatais foram icterícia e síndrome do desconforto respiratório do RN. O presente estudo reitera a necessidade de fornecer assistência adequada às gestantes, conhecer o perfil clínico e epidemiológico e os principais fatores de risco existentes na população estudada, para que se possa traçar medidas que melhorem a assistência à saúde na realidade local.