Avaliação da prevalência de desconforto físico, e percepção da qualidade de vida nos funcionários de uma instituição de ensino superior
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/629 |
Resumo: | As lesões por esforços repetitivos e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) estão se tornando a mais nova epidemia das doenças ocupacionais. Fato este que acarreta em desajustes em todo o sistema laboral, como gastos com saúde pública e da previdência social, bem como diminuição de produtividade e insatisfação do trabalhador. Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de desconforto e a qualidade de vida dos funcionários de três diferentes setores (Setor I = limpeza/manutenção; Setor II = secretária; Setor III = clínicas/laboratórios) de uma instituição de ensino superior. Foram avaliados 146 funcionários utilizando os questionários Censo de Ergonomia que avalia as queixas de desconfortos físicos e o SF-36 que avalia a percepção da qualidade de vida. Os resultados demonstraram que 73,97% dos funcionários relataram sentir algum desconforto e 62,96% relacionaram o desconforto com a função exercida no trabalho. O setor I apresentou maior porcentagem de casos com queixas de desconforto com 87,18% dos casos, seguido do setor II com 70,59% dos casos e setor III com 63,64% dos casos. A região da coluna foi o local de maior queixa, com 46,29% dos casos, seguido pelos ombros (38,88%) e pescoço (36,11%). Quando analisado separadamente, o setor II apresentou significativa correlação com o pescoço (p=0,05) e punho (p=0,007), enquanto que o setor I apresentou significativa correlação com as queixas de desconfortos na região das pernas (p=0,046). Os resultados encontrados no questionário SF36 foram no geral satisfatórios (média=74.51 pontos), com maior pontuação para as limitações por aspectos físicos (84.24 pontos), seguido dos aspectos emocionais (83.77 pontos) e capacidade funcional (81.13 pontos). Já os itens dor (66.15 pontos), vitalidade (62.80 pontos) e saúde mental (68.71 pontos) apresentam as notas mais baixas. Quando analisado separadamente, o setor I apresentou as notas mais baixas (média = 70.73 pontos), principalmente para o quesito dor (59.56 pontos) e saúde mental (58.66 pontos), enquanto que os setores II e III apresentaram em média maior nota 76.11 e 75.28 respectivamente. Para estes setores o quesito vitalidade foi o que apresentou a menor nota, sendo 60.04 pontos para o setor II e 58.63 pontos para o setor III. Quando existe um desajuste no ambiente laboral, seja ele de aspecto arquitetônico, ergonômico, físico, social ou emocional este mesmo ambiente pode se tornar um agente nocivo a seus colaboradores. Desta maneira, o estudo demonstra a necessidade de avaliações periódicas dos funcionários para evitar que os desconfortos e dores se tornem problemas graves de saúde, como os DORTs. Assim, o estudo relatou que as queixas dos funcionários têm relação com a função exercida, pois apresentaram desconfortos em partes do corpo diferentes, pertinentes com a atividade exercida. A partir deste estudo, será possível futuramente subsidiar projetos de melhoria no ambiente de trabalho baseado na proposta das universidades promotoras de saúde. |
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2020-05-06T18:23:02Z2020-05-06T18:23:02Z2011RAVAGNANI, Indira Léa Melo. Avaliação da prevalência de desconforto físico, e percepção da qualidade de vida nos funcionários de uma instituição de ensino superior. Franca, 2011. 70 f. Dissertação (Mestrado em Promoção de Saúde) - Universidade de Franca. 2011.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/629As lesões por esforços repetitivos e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) estão se tornando a mais nova epidemia das doenças ocupacionais. Fato este que acarreta em desajustes em todo o sistema laboral, como gastos com saúde pública e da previdência social, bem como diminuição de produtividade e insatisfação do trabalhador. Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de desconforto e a qualidade de vida dos funcionários de três diferentes setores (Setor I = limpeza/manutenção; Setor II = secretária; Setor III = clínicas/laboratórios) de uma instituição de ensino superior. Foram avaliados 146 funcionários utilizando os questionários Censo de Ergonomia que avalia as queixas de desconfortos físicos e o SF-36 que avalia a percepção da qualidade de vida. Os resultados demonstraram que 73,97% dos funcionários relataram sentir algum desconforto e 62,96% relacionaram o desconforto com a função exercida no trabalho. O setor I apresentou maior porcentagem de casos com queixas de desconforto com 87,18% dos casos, seguido do setor II com 70,59% dos casos e setor III com 63,64% dos casos. A região da coluna foi o local de maior queixa, com 46,29% dos casos, seguido pelos ombros (38,88%) e pescoço (36,11%). Quando analisado separadamente, o setor II apresentou significativa correlação com o pescoço (p=0,05) e punho (p=0,007), enquanto que o setor I apresentou significativa correlação com as queixas de desconfortos na região das pernas (p=0,046). Os resultados encontrados no questionário SF36 foram no geral satisfatórios (média=74.51 pontos), com maior pontuação para as limitações por aspectos físicos (84.24 pontos), seguido dos aspectos emocionais (83.77 pontos) e capacidade funcional (81.13 pontos). Já os itens dor (66.15 pontos), vitalidade (62.80 pontos) e saúde mental (68.71 pontos) apresentam as notas mais baixas. Quando analisado separadamente, o setor I apresentou as notas mais baixas (média = 70.73 pontos), principalmente para o quesito dor (59.56 pontos) e saúde mental (58.66 pontos), enquanto que os setores II e III apresentaram em média maior nota 76.11 e 75.28 respectivamente. Para estes setores o quesito vitalidade foi o que apresentou a menor nota, sendo 60.04 pontos para o setor II e 58.63 pontos para o setor III. Quando existe um desajuste no ambiente laboral, seja ele de aspecto arquitetônico, ergonômico, físico, social ou emocional este mesmo ambiente pode se tornar um agente nocivo a seus colaboradores. Desta maneira, o estudo demonstra a necessidade de avaliações periódicas dos funcionários para evitar que os desconfortos e dores se tornem problemas graves de saúde, como os DORTs. Assim, o estudo relatou que as queixas dos funcionários têm relação com a função exercida, pois apresentaram desconfortos em partes do corpo diferentes, pertinentes com a atividade exercida. A partir deste estudo, será possível futuramente subsidiar projetos de melhoria no ambiente de trabalho baseado na proposta das universidades promotoras de saúde.Repetitive strain injuries and work-related musculoskeletal disorders (RSI/WMSD) are becoming the new epidemic of occupational diseases. This fact leads to desagreements on the whole laboral system, such as, spending on public health and social security as well as reduced productivity and employee displeasure. Thus, the aim of this study was to evaluate the prevalence of discomfort and the quality of life of the employees from three different sectors (Sector I = cleaning/maintenance; Sector II = Secretary; Sector III = clinics/laboratories) of a higher education institution. 146 employees were evaluated through Ergonomic Census questionnaires which evaluate the discomfort physical complaints and the SF-36 which evaluates the quality of life perception. The results were relevant with the other studies, in which 73.97% of the employees reported feeling some discomfort and 62.96% related discomfort with the role played in the workplace. The Sector I had a higher percentage of cases with discomfort complaints reaching 87.18% of cases, followed by the Sector II with 70.59% of cases and Sector III with 63.64% of cases. The region of the cervical spine was the place with most complaints with 46.29% of cases, followed by the shoulders (38.88%) and neck (36.11%). When separately analyzed, the Sector II showed significant correlation with the neck (p=0.05) and wrist (p=0.007), while the Sector I had significant correlation with the discomfort complaints in the legs (p=0.046). The results of the SF-36 questionnaire were generally satisfactory (average=74.51 points), with higher scores for physical limitations (84.24 points), followed by emotional aspects (83.77 points) and functional capacity (81.13 points). The pain items (66.15 points), vitality (62.80 points) and mental health (68.71 points) have the lowest scores. When separately analyzed, the Sector I had the lowest scores (average=70.73 points), mainly for the pain item (59.56 points) and mental health (58.66 points), while the sectors II and III had a higher score averaging 76.11 and 75.28 respectively. For these sectors, the vitality item presented the lowest grade, being 60.04 points for Sector II and 58.63 points for Sector III. When there is a desagreement on the laboral environment, being architectural, ergonomic, physical, social or emotional aspect, this same environment can become a harmful agent to its employees. Thus, the study demonstrates the necessity for the employees’periodic evaluations in order to avoid that discomforts and pains become serious health problems, such as WMSD. So, the study reported that employees’ complaints are related to the their function, because they showed discomfort in different parts of the body, relevant to the activity performed. From this study, it can be subsidized future improvement projects in the workplace based on proposed health-promoting universities.porUniversidade de FrancaPrograma de Mestrado em Promoção de SaúdeUNIFRANBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICAQualidade de vidaErgonomiaDesconfortoLER/DORTAvaliação da prevalência de desconforto físico, e percepção da qualidade de vida nos funcionários de uma instituição de ensino superiorAssessment of the prevalence of physical discomfort, and perception of quality of life among employees of a higher education institutioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisQuemelo, Paulo Roberto Veiga0327264114077448http://lattes.cnpq.br/0327264114077448Bittar, Cléria Maria Lobo9930709460846535http://lattes.cnpq.br/9930709460846535Santos, Eduardo Ferro9707436632305876http://lattes.cnpq.br/97074366323058769522615922417326http://lattes.cnpq.br/9522615922417326Ravagnani, Indira Léa Meloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALIndira Lea Melo Ravagnani.pdfIndira Lea Melo Ravagnani.pdfapplication/pdf1086613http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/629/1/Indira%20Lea%20Melo%20Ravagnani.pdfe3d2bb8c616ec7c74c3e92eb496a0141MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/629/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/6292020-05-06 15:25:24.639oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/629Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-05-06T18:25:24Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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