Autocompaixão no relacionamento íntimo de jovens adultos

• Autor(a) principal: Guimarães, Jéssica da Silva
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2886
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Autocompaixão; Conectividade social; Isolamento

A autocompaixão é um construto que permite ao ser humano relacionar-se consigo de forma gentil e amorosa, ou seja, possibilita ser amável, caloroso e tolerante com seus próprios erros e em situações difíceis reconhecendo a humanidade compartilhada. Em contrapartida, na modernidade é observada a fragilidade dos laços afetivos, bem como certa dificuldade em conectar-se com o outro, nota-se, então, a importância de desenvolver, de modo equilibrado, o ato de harmonizar-se consigo mesmo para poder se relacionar com o outro também. Então, foi realizada uma pesquisa de campo, tipo descritiva e de natureza quantitativa tendo por objetivo analisar a relação entre autocompaixão, conexão humana e isolamento no relacionamento íntimo de jovens adultos. Participaram 50 homens e 66 mulheres, com idades entre 18 e 24 anos do Estado da Paraíba, selecionados por meio da técnica não probabilística por conveniência. Foram utilizados como instrumentos: um questionário sociodemográfico, uma escala de Autocompaixão e a Escala de Vinculação do Adulto - Eva. O tipo de estudo foi de natureza descritiva; correlacional; quantitativa e transversal. Os resultados encontrados apontaram relação significativa entre autocompaixão, conexão humana e isolamento, apresentado grandeza diretamente proporcional entre autocompaixão e conexão humana (r= 0,469; p< 0,01) e inversa ao isolamento (r= -0,753; p<0,01). Não foi encontrado diferenças significativas entre os jovens do sexo feminino e masculino. Sugere-se que a partir da presente pesquisa possam ser conduzidos novos estudos e que a pesquisa contribua para saúde mental assim como possa favorecer melhoras nas dinâmicas dos relacionamentos disfuncionais corroborando para maior conectividade e bem-estar.