O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Flávia Cordeiro de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1084
Resumo: Contextualização: A dor lombar reflete em um alto impacto socioeconômico para a população mundial. Com o objetivo de identificar o prognóstico para a dor lombar, foram agrupados nove itens de fatores prognósticos desfavoráveis em um instrumento denominado STarT Back Screening Tool (SBST). O SBST, que é base dessa tese, permite classificar o prognóstico dos pacientes com dor lombar, em baixo, médio ou alto risco. O SBST tem sido utilizado em diversos países e em diferentes níveis de atenção a saúde. Até o presente momento, a literatura sobre a aplicação do SBST em países em desenvolvimento ainda é escassa. Portanto, o objetivo geral foi explorar a aplicação do SBST em uma amostra da população brasileira. Métodos e resultados: Essa tese foi composta por nove capítulos. Destes, os capítulos 1 e 9 abordam a contextualização e as considerações finais, respectivamente, da tese de doutorado apresentada. Outros cinco capítulos correspondem a estudos de coorte prospectivos sobre o uso do SBST no Brasil. O capítulo 2 e o capítulo 3, envolveram 148 pacientes com dor lombar crônica do departamento de fisioterapia. Já o capítulo 4 e o capítulo 6 envolveram 200 pacientes com dor lombar aguda provenientes dos serviços de emergência. O capítulo 5 envolveu 348 pacientes provenientes das amostras anteriores. Os resultados principais desses estudos foram: 1) O SBST foi capaz de estratificar características clínicas entre os diferentes subgrupos, incluindo a incapacidade, intensidade da dor, ansiedade e depressão (capítulos 2, 3, 4, 5 e 6); 2) Os pacientes classificados como alto risco sempre apresentam sintomas mais intensos, comparados aos outros subgrupos (capítulos 2, 3, 4, 5 e 6); 3) O SBST apresentou melhor desempenho para predizer incapacidade a longo prazo, quando comparado a predição de intensidade da dor (capítulos 2, 3 e 4); 4) O SBST não foi capaz de predizer recorrência de um episódio de dor lombar aguda em um ano (capítulo 6); 5) A maioria dos pacientes com dor lombar mudam de subgrupo após seis semanas quando recebem xxviii um tratamento emergencial ou de fisioterapia (capítulo 3 e 4); 6) O melhor momento para aplicar o SBST visando estratificar características e predizer desfechos é após seis semanas tanto em pacientes com dor lombar aguda quanto crônica. Isso se deve ao fato de que o SBST não foi capaz de predizer desfechos clínicos quando aplicado na avaliação inicial e ajustado para possíveis confundidores (capítulo 3 e 4); 7) O SBST é capaz de detectar mudança clínica a curto e médio prazo em pacientes com dor lombar aguda ou crônica e parece, ter melhor desempenho para pacientes com dor lombar aguda (capítulo 5). Além dos capítulos apresentados, essa tese é composta por mais dois capítulos que não são específicos sobre o uso do SBST no Brasil, mas que abordam tópicos relacionados. No capítulo 7, está descrito um estudo epidemiológico, retrospectivo, envolvendo 37.080 pacientes que teve como objetivo investigar as características e o gerenciamento dos pacientes com dor na coluna em um departamento de emergência. Nesse estudo, foi identificado que a dor na coluna é uma condição de saúde prevalente na emergência correspondendo a cerca de 20% de todas as visitas relacionadas a ortopedia entre 2011 e 2017. Foi observado também que a quantidade de exames de imagem e medicamentos prescritos para esses pacientes é excessiva, comparada com as recomendações das diretrizes de prática clínica. Por fim, foi realizado um estudo de propriedade de medida de um instrumento similar ao SBST, o Keele STarT MSK Tool no capítulo 8. Com objetivo de adaptar transculturamente para o português-brasileiro e testar as propriedades de medida desse instrumento, foram avaliados 151 pacientes com dor cervical, lombar, ombro e joelho. A consistência interna apresentou valores inferiores ao esperado. Porém, os testes de propriedade de medida de confiabilidade, concordância, validade do construto e efeito teto e piso foram considerados aceitáveis quando comparados com a versão original. Conclusão: O SBST mostrou-se como sendo um instrumento capaz de estratificar as características xxix clínicas entre os diferentes subgrupos, predizer a incapacidade a longo prazo quando aplicado após seis semanas, monitorar os desfechos dos pacientes ao longo do tempo, capaz de detectar mudança clínica a curto e médio prazo em pacientes com dor lombar. No entanto, o SBST não apresentou bom desempenho para predizer desfechos clínicos em pacientes com dor lombar aguda ou crônica em uma avaliação inicial. Porém, esse desempenho aumenta quando o SBST é aplicado em uma reavaliação após 6 semanas. A classificação do SBST em subgrupos não foi capaz de predizer recorrência de um episódio de dor em um período de um ano. O Keele STarT MSK Tool foi traduzido e adaptado transculturalmente para o português-brasileiro, e apresentou valores aceitáveis nos testes de propriedade de medida de confiabilidade, concordância, validade do construto e efeito teto e piso.
id UNICSUL-1_c83dc82797bc9f5798dcc6390586796c
oai_identifier_str oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/1084
network_acronym_str UNICSUL-1
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
repository_id_str
spelling 2020-10-13T13:48:46Z2020-10-13T13:48:46Z2019-04-04MEDEIROS, Flávia Cordeiro de. O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil. Orientadora: Profa. Dra. Lucíola da Cunha Menezes Costa. 2019. 394f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2019.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1084Contextualização: A dor lombar reflete em um alto impacto socioeconômico para a população mundial. Com o objetivo de identificar o prognóstico para a dor lombar, foram agrupados nove itens de fatores prognósticos desfavoráveis em um instrumento denominado STarT Back Screening Tool (SBST). O SBST, que é base dessa tese, permite classificar o prognóstico dos pacientes com dor lombar, em baixo, médio ou alto risco. O SBST tem sido utilizado em diversos países e em diferentes níveis de atenção a saúde. Até o presente momento, a literatura sobre a aplicação do SBST em países em desenvolvimento ainda é escassa. Portanto, o objetivo geral foi explorar a aplicação do SBST em uma amostra da população brasileira. Métodos e resultados: Essa tese foi composta por nove capítulos. Destes, os capítulos 1 e 9 abordam a contextualização e as considerações finais, respectivamente, da tese de doutorado apresentada. Outros cinco capítulos correspondem a estudos de coorte prospectivos sobre o uso do SBST no Brasil. O capítulo 2 e o capítulo 3, envolveram 148 pacientes com dor lombar crônica do departamento de fisioterapia. Já o capítulo 4 e o capítulo 6 envolveram 200 pacientes com dor lombar aguda provenientes dos serviços de emergência. O capítulo 5 envolveu 348 pacientes provenientes das amostras anteriores. Os resultados principais desses estudos foram: 1) O SBST foi capaz de estratificar características clínicas entre os diferentes subgrupos, incluindo a incapacidade, intensidade da dor, ansiedade e depressão (capítulos 2, 3, 4, 5 e 6); 2) Os pacientes classificados como alto risco sempre apresentam sintomas mais intensos, comparados aos outros subgrupos (capítulos 2, 3, 4, 5 e 6); 3) O SBST apresentou melhor desempenho para predizer incapacidade a longo prazo, quando comparado a predição de intensidade da dor (capítulos 2, 3 e 4); 4) O SBST não foi capaz de predizer recorrência de um episódio de dor lombar aguda em um ano (capítulo 6); 5) A maioria dos pacientes com dor lombar mudam de subgrupo após seis semanas quando recebem xxviii um tratamento emergencial ou de fisioterapia (capítulo 3 e 4); 6) O melhor momento para aplicar o SBST visando estratificar características e predizer desfechos é após seis semanas tanto em pacientes com dor lombar aguda quanto crônica. Isso se deve ao fato de que o SBST não foi capaz de predizer desfechos clínicos quando aplicado na avaliação inicial e ajustado para possíveis confundidores (capítulo 3 e 4); 7) O SBST é capaz de detectar mudança clínica a curto e médio prazo em pacientes com dor lombar aguda ou crônica e parece, ter melhor desempenho para pacientes com dor lombar aguda (capítulo 5). Além dos capítulos apresentados, essa tese é composta por mais dois capítulos que não são específicos sobre o uso do SBST no Brasil, mas que abordam tópicos relacionados. No capítulo 7, está descrito um estudo epidemiológico, retrospectivo, envolvendo 37.080 pacientes que teve como objetivo investigar as características e o gerenciamento dos pacientes com dor na coluna em um departamento de emergência. Nesse estudo, foi identificado que a dor na coluna é uma condição de saúde prevalente na emergência correspondendo a cerca de 20% de todas as visitas relacionadas a ortopedia entre 2011 e 2017. Foi observado também que a quantidade de exames de imagem e medicamentos prescritos para esses pacientes é excessiva, comparada com as recomendações das diretrizes de prática clínica. Por fim, foi realizado um estudo de propriedade de medida de um instrumento similar ao SBST, o Keele STarT MSK Tool no capítulo 8. Com objetivo de adaptar transculturamente para o português-brasileiro e testar as propriedades de medida desse instrumento, foram avaliados 151 pacientes com dor cervical, lombar, ombro e joelho. A consistência interna apresentou valores inferiores ao esperado. Porém, os testes de propriedade de medida de confiabilidade, concordância, validade do construto e efeito teto e piso foram considerados aceitáveis quando comparados com a versão original. Conclusão: O SBST mostrou-se como sendo um instrumento capaz de estratificar as características xxix clínicas entre os diferentes subgrupos, predizer a incapacidade a longo prazo quando aplicado após seis semanas, monitorar os desfechos dos pacientes ao longo do tempo, capaz de detectar mudança clínica a curto e médio prazo em pacientes com dor lombar. No entanto, o SBST não apresentou bom desempenho para predizer desfechos clínicos em pacientes com dor lombar aguda ou crônica em uma avaliação inicial. Porém, esse desempenho aumenta quando o SBST é aplicado em uma reavaliação após 6 semanas. A classificação do SBST em subgrupos não foi capaz de predizer recorrência de um episódio de dor em um período de um ano. O Keele STarT MSK Tool foi traduzido e adaptado transculturalmente para o português-brasileiro, e apresentou valores aceitáveis nos testes de propriedade de medida de confiabilidade, concordância, validade do construto e efeito teto e piso.Background: Low back pain causes a high socioeconomic impact in the world population. In order to identify the prognosis for low back pain, nine items of unfavorable prognostic factors were grouped in an instrument named STarT Back Screening Tool (SBST). The SBST, which is the main topic of this thesis, allows to classify patients with low back pain into low, medium or high-risk of a poor prognosis. SBST has been used in several countries and at different levels of health care. To date, the literature on the application of the SBST in developing countries is still scarce. Therefore, the general objective was to explore the application of the SBST in a sample of the Brazilian population. Methods and results: This thesis was composed of nine chapters, being five chapters corresponding to prospective cohort studies investigating the use of the SBST in Brazil. Two chapters (Chapter 2 and Chapter 3) involved 148 patients with chronic low back pain from the physical therapy department. Two other chapters (Chapter 4 and Chapter 6) involved 200 patients with acute low back pain from emergency department. One chapter (Chapter 5) involved 348 patients from the previous samples mentioned above. The main results of these studies were: 1) The SBST was able to stratify clinical characteristics among the different subgroups, including disability, intensity of pain, anxiety and depression (chapters 2, 3, 4, 5 and 6); 2) Patients classified as high-risk always present more intense symptoms, compared to the other subgroups (chapters 2, 3, 4, 5 and 6); 3) The SBST presented better performance to predict long term disability when compared to prediction of pain intensity (chapters 2, 3 and 4); 4) The SBST was not able to predict recurrence of an episode of acute low back pain in one year (Chapter 6); 5) Most of patients with low back pain changed subgroup after six weeks when receiving emergency care or physical therapy (Chapter 3 and 4); 6) The best time to use the SBST to stratify characteristics xxxi and predict outcomes is after six weeks in both acute and chronic low back pain patients. This is due to the fact that SBST was not able to predict clinical outcomes when applied at baseline and adjusted for possible confounders (Chapters 3 and 4); 7) The SBST is able to detect short- and medium-term clinical change in patients with acute or chronic low back pain and seems to perform better in patients with acute low back pain (Chapter 5). In addition to the chapters already presented, this thesis is composed of two more chapters that are not specific about the use of the SBST in Brazil, however, address related topics. One of the chapters (Chapter 7) describes a retrospective epidemiological study involving 37,080 patients to investigate the characteristics and approach of patients with spinal pain in a private emergency department. In this study, it was identified that spinal pain is a common health condition in the emergency department, accounting for about 20% of all visits related to orthopedics between 2011 and 2017. It was also observed that the amount of imaging exam and medications prescribed for these patients is excessive compared to the recommendations of the guidelines of clinical practice. In the last chapter (Chapter 8), the objectives were to translate and cross-culturally adapt the Keele STarT MSK Tool to the Brazilian Portuguese and to test the measurement properties of this instrument. A total of the 151 patients with neck, low back, shoulder and knee pain were assessed. The internal consistency presented values lower than accepted benchmark in the Brazilian population. However, the reliability, agreement, construct validity and ceiling and floor effect tests were considered acceptable when compared to the original version.porUniversidade Cidade de São PauloPrograma de Mestrado e Doutorado em FisioterapiaUNICIDBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALDor lombarMedição da dorPrognósticoSTarT Back ToolO uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisCosta, Lucíola da Cunha Menezeshttps://orcid.org/0000-0003-1859-2799http://lattes.cnpq.br/0717085394895015Costa, Leonardo Oliveira Penahttps://orcid.org/0000-0003-3309-5619http://lattes.cnpq.br/2849026963494545https://orcid.org/0000-0002-5305-8324L-9187-2018http://lattes.cnpq.br/2753316873517880Medeiros, Flávia Cordeiro deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALFLAVIA CORDEIRO DE MEDEIROS.pdfFLAVIA CORDEIRO DE MEDEIROS.pdfTeseapplication/pdf8193149http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1084/1/FLAVIA%20CORDEIRO%20DE%20MEDEIROS.pdf07f49eda8f3e2156541c6fac3acdef32MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1084/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/10842020-10-13 10:50:43.775oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/1084Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-10-13T13:50:43Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil
title O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil
spellingShingle O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil
Medeiros, Flávia Cordeiro de
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Dor lombar
Medição da dor
Prognóstico
STarT Back Tool
title_short O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil
title_full O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil
title_fullStr O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil
title_full_unstemmed O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil
title_sort O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil
author Medeiros, Flávia Cordeiro de
author_facet Medeiros, Flávia Cordeiro de
author_role author
dc.contributor.advisor2ID.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-3309-5619
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Costa, Lucíola da Cunha Menezes
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-1859-2799
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0717085394895015
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Costa, Leonardo Oliveira Pena
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2849026963494545
dc.contributor.authorID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-5305-8324
L-9187-2018
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2753316873517880
dc.contributor.author.fl_str_mv Medeiros, Flávia Cordeiro de
contributor_str_mv Costa, Lucíola da Cunha Menezes
Costa, Leonardo Oliveira Pena
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Dor lombar
Medição da dor
Prognóstico
STarT Back Tool
dc.subject.por.fl_str_mv Dor lombar
Medição da dor
Prognóstico
STarT Back Tool
description Contextualização: A dor lombar reflete em um alto impacto socioeconômico para a população mundial. Com o objetivo de identificar o prognóstico para a dor lombar, foram agrupados nove itens de fatores prognósticos desfavoráveis em um instrumento denominado STarT Back Screening Tool (SBST). O SBST, que é base dessa tese, permite classificar o prognóstico dos pacientes com dor lombar, em baixo, médio ou alto risco. O SBST tem sido utilizado em diversos países e em diferentes níveis de atenção a saúde. Até o presente momento, a literatura sobre a aplicação do SBST em países em desenvolvimento ainda é escassa. Portanto, o objetivo geral foi explorar a aplicação do SBST em uma amostra da população brasileira. Métodos e resultados: Essa tese foi composta por nove capítulos. Destes, os capítulos 1 e 9 abordam a contextualização e as considerações finais, respectivamente, da tese de doutorado apresentada. Outros cinco capítulos correspondem a estudos de coorte prospectivos sobre o uso do SBST no Brasil. O capítulo 2 e o capítulo 3, envolveram 148 pacientes com dor lombar crônica do departamento de fisioterapia. Já o capítulo 4 e o capítulo 6 envolveram 200 pacientes com dor lombar aguda provenientes dos serviços de emergência. O capítulo 5 envolveu 348 pacientes provenientes das amostras anteriores. Os resultados principais desses estudos foram: 1) O SBST foi capaz de estratificar características clínicas entre os diferentes subgrupos, incluindo a incapacidade, intensidade da dor, ansiedade e depressão (capítulos 2, 3, 4, 5 e 6); 2) Os pacientes classificados como alto risco sempre apresentam sintomas mais intensos, comparados aos outros subgrupos (capítulos 2, 3, 4, 5 e 6); 3) O SBST apresentou melhor desempenho para predizer incapacidade a longo prazo, quando comparado a predição de intensidade da dor (capítulos 2, 3 e 4); 4) O SBST não foi capaz de predizer recorrência de um episódio de dor lombar aguda em um ano (capítulo 6); 5) A maioria dos pacientes com dor lombar mudam de subgrupo após seis semanas quando recebem xxviii um tratamento emergencial ou de fisioterapia (capítulo 3 e 4); 6) O melhor momento para aplicar o SBST visando estratificar características e predizer desfechos é após seis semanas tanto em pacientes com dor lombar aguda quanto crônica. Isso se deve ao fato de que o SBST não foi capaz de predizer desfechos clínicos quando aplicado na avaliação inicial e ajustado para possíveis confundidores (capítulo 3 e 4); 7) O SBST é capaz de detectar mudança clínica a curto e médio prazo em pacientes com dor lombar aguda ou crônica e parece, ter melhor desempenho para pacientes com dor lombar aguda (capítulo 5). Além dos capítulos apresentados, essa tese é composta por mais dois capítulos que não são específicos sobre o uso do SBST no Brasil, mas que abordam tópicos relacionados. No capítulo 7, está descrito um estudo epidemiológico, retrospectivo, envolvendo 37.080 pacientes que teve como objetivo investigar as características e o gerenciamento dos pacientes com dor na coluna em um departamento de emergência. Nesse estudo, foi identificado que a dor na coluna é uma condição de saúde prevalente na emergência correspondendo a cerca de 20% de todas as visitas relacionadas a ortopedia entre 2011 e 2017. Foi observado também que a quantidade de exames de imagem e medicamentos prescritos para esses pacientes é excessiva, comparada com as recomendações das diretrizes de prática clínica. Por fim, foi realizado um estudo de propriedade de medida de um instrumento similar ao SBST, o Keele STarT MSK Tool no capítulo 8. Com objetivo de adaptar transculturamente para o português-brasileiro e testar as propriedades de medida desse instrumento, foram avaliados 151 pacientes com dor cervical, lombar, ombro e joelho. A consistência interna apresentou valores inferiores ao esperado. Porém, os testes de propriedade de medida de confiabilidade, concordância, validade do construto e efeito teto e piso foram considerados aceitáveis quando comparados com a versão original. Conclusão: O SBST mostrou-se como sendo um instrumento capaz de estratificar as características xxix clínicas entre os diferentes subgrupos, predizer a incapacidade a longo prazo quando aplicado após seis semanas, monitorar os desfechos dos pacientes ao longo do tempo, capaz de detectar mudança clínica a curto e médio prazo em pacientes com dor lombar. No entanto, o SBST não apresentou bom desempenho para predizer desfechos clínicos em pacientes com dor lombar aguda ou crônica em uma avaliação inicial. Porém, esse desempenho aumenta quando o SBST é aplicado em uma reavaliação após 6 semanas. A classificação do SBST em subgrupos não foi capaz de predizer recorrência de um episódio de dor em um período de um ano. O Keele STarT MSK Tool foi traduzido e adaptado transculturalmente para o português-brasileiro, e apresentou valores aceitáveis nos testes de propriedade de medida de confiabilidade, concordância, validade do construto e efeito teto e piso.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-04-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-10-13T13:48:46Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-10-13T13:48:46Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MEDEIROS, Flávia Cordeiro de. O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil. Orientadora: Profa. Dra. Lucíola da Cunha Menezes Costa. 2019. 394f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1084
identifier_str_mv MEDEIROS, Flávia Cordeiro de. O uso do STarT (Subgroups Target Treatment) back screening tool no Brasil. Orientadora: Profa. Dra. Lucíola da Cunha Menezes Costa. 2019. 394f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2019.
url https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1084
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Cidade de São Paulo
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UNICID
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Pós-Graduação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Cidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
instname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)
instacron:UNICSUL
instname_str Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)
instacron_str UNICSUL
institution UNICSUL
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
collection Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
bitstream.url.fl_str_mv http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1084/1/FLAVIA%20CORDEIRO%20DE%20MEDEIROS.pdf
http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1084/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 07f49eda8f3e2156541c6fac3acdef32
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)
repository.mail.fl_str_mv mary.pela@unicid.edu.br
_version_ 1801771124791443456