Depressão: uma apresentação da sua evolução conceitual e formas de tratamento na perspectiva humanista

• Autor(a) principal: Burlamaqui , Carla Simone Aires Silva
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2307
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Depressão; História; Psicologia humanista

A depressão é um adoecimento que pode ocorrer com qualquer pessoa, podendo acontecer em qualquer cultura e idade. A causa é multifatorial. Historicamente, suas explicações eram engalgadas nas crenças mágicas, supersticiosas e religiosas, porém, foram substituídas por uma visão humanista com elementos da biologia, filosofia e psicologia. Houve muitas formas de tratamento de acordo com o pensamento da época, Pinel lutou pelo tratamento humanizado no século XIX. No século XX, as práticas em saúde mental foram proporcionadas em duas vertentes, uma por Freud e a outra por Kraepelin, fundamentada no psicológico e nas bases neurológicas, respectivamente. No DSM 5, os transtornos depressivos contêm várias subdivisões e o que são comuns a eles é o humor triste, vazio, alteração somática e cognitiva que abala o desempenho do indivíduo. Os tratamentos da depressão são compostos de antidepressivos que inibem a recaptação de noradrenalina, de 5-HT ou inibição da enzima MAO, além da receptação da serotonina. Estudos com imagens e genética fazem parte da atualidade. Neste contexto, a Psicologia Humanista tem sua contribuição por se opor ao pensamento não otimista sobre a natureza humana e suas potencialidades. Essa escola de pensamento acredita na capacidade e tendência para o crescimento do homem, no qual ele e o mundo coexistem, influenciando o outro ao mesmo tempo em que ambos se constroem. As duas escolas exploradas da Psicologia Humanista são a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) e a Gestalt-Terapia (GT). A visão da ACP e da GT sobre a depressão. Como convergência entre a ACP e a GT está a ideia de organismo. A divergência fica entre a tendência atualizante da ACP e o ajustamento criativo, o contato e a figura-fundo da GT. O tratamento da ACP é focado na relação terapeuta-cliente e da GT o foco é o contato gerador de bloqueio. Um trabalha para facilitar a tendência atualizante do cliente, o outro, trabalha para facilitar o ajustamento criativo.