Intervenções de enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos: revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Branco, Karolayne Gomes de Almeida
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Souza, Maria Amélia de, Lima , Élida Karine Pereira de, França, Maria Beatriz Nascimento de, Peixoto, Ieda Beatriz dos Santos, Barros, Sandrelly Paula de Andrade, Marques, Bárbara Clarice dos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39170
Resumo: Objetivo: avaliar as intervenções de enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados CINAHL, PUBMED e MEDLINE. Foram incluídos no estudo, artigos originais disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2012 e 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol, com pelo menos um enfermeiro entre os autores ou participantes da intervenção. Foram utilizados descritores controlados: dor, enfermagem neonatal, recém-nascidos e unidade de terapia intensiva. Resultados: quanto as intervenções de enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos, obteve-se maior prevalência da utilização de medidas não farmacológicas, destacando-se a sucção não nutritiva e utilização da solução oral de sacarose. Discussão: tem-se unanimidade dos estudos referentes ao manejo da dor pela equipe de enfermagem quanto a não utilização de escala de avaliação da dor na prática clínica. Tal atitude justificou-se pela avaliação realizada com bases nos indicadores fisiológico, facilitada pelas experiências e vivências individuais de cada profissional e pela falta de padrão ou protocolo para avaliação e manejo da dor na instituição neonatal. Conclusão: tem-se mostrado um grande desafio a aplicabilidade das intervenções devido a avaliação empírica da dor por algumas equipes. Suscitando em níveis variados de insatisfação em relação à qualidade da assistência prestada ao recém-nascido no que concerne ao manejo da dor.
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Foram utilizados descritores controlados: dor, enfermagem neonatal, recém-nascidos e unidade de terapia intensiva. Resultados: quanto as intervenções de enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos, obteve-se maior prevalência da utilização de medidas não farmacológicas, destacando-se a sucção não nutritiva e utilização da solução oral de sacarose. Discussão: tem-se unanimidade dos estudos referentes ao manejo da dor pela equipe de enfermagem quanto a não utilização de escala de avaliação da dor na prática clínica. Tal atitude justificou-se pela avaliação realizada com bases nos indicadores fisiológico, facilitada pelas experiências e vivências individuais de cada profissional e pela falta de padrão ou protocolo para avaliação e manejo da dor na instituição neonatal. Conclusão: tem-se mostrado um grande desafio a aplicabilidade das intervenções devido a avaliação empírica da dor por algumas equipes. Suscitando em níveis variados de insatisfação em relação à qualidade da assistência prestada ao recém-nascido no que concerne ao manejo da dor.Objective: to evaluate nursing interventions in pain management in newborns hospitalized in Neonatal Intensive Care Units. Methodology: this is an integrative literature review, carried out in the CINAHL, PUBMED and MEDLINE databases. Original articles available in full, published between 2012 and 2021, in Portuguese, English and Spanish, with at least one nurse among the authors or participants of the intervention, were included in the study. Controlled descriptors were used: pain, neonatal nursing, newborns and intensive care unit. Results: regarding nursing interventions in the management of pain in newborns, there was a higher prevalence of the use of non-pharmacological measures, highlighting the non-nutritive sucking and the use of oral sucrose solution. Discussion: there is unanimity of studies referring to pain management by the nursing team regarding the non-use of pain assessment scale in clinical practice. This attitude was justified by the assessment carried out based on physiological indicators, facilitated by the individual experiences and experiences of each professional and by the lack of a standard or protocol for pain assessment and management in the neonatal institution. Conclusion: the applicability of interventions has been shown to be a great challenge due to the empirical assessment of pain by some teams. Raising at varying levels of dissatisfaction with the quality of care provided to the newborn with regard to pain management.Objetivo: evaluar las intervenciones de enfermería en el manejo del dolor en recién nacidos hospitalizados en Unidades de Cuidados Intensivos Neonatales. Metodología: se trata de una revisión integradora de la literatura, realizada en las bases de datos CINAHL, PUBMED y MEDLINE. Se incluyeron en el estudio artículos originales disponibles en su totalidad, publicados entre 2012 y 2021, en portugués, inglés y español, con al menos una enfermera entre los autores o participantes de la intervención. Se utilizaron descriptores controlados: dolor, enfermería neonatal, recién nacidos y unidad de cuidados intensivos. Resultados: en cuanto a las intervenciones de enfermería en el manejo del dolor en el recién nacido, hubo una mayor prevalencia del uso de medidas no farmacológicas, destacando la succión no nutritiva y el uso de solución oral de sacarosa. Discusión: existe unanimidad de estudios referidos al manejo del dolor por parte del equipo de enfermería respecto a la no utilización de la escala de evaluación del dolor en la práctica clínica. Esta actitud se justificó por la valoración realizada con base en indicadores fisiológicos, facilitada por las vivencias y vivencias individuales de cada profesional y por la falta de un estándar o protocolo de valoración y manejo del dolor en la institución neonatal. Conclusión: la aplicabilidad de las intervenciones ha demostrado ser un gran desafío debido a la valoración empírica del dolor por parte de algunos equipos. Aumento en diversos niveles de insatisfacción con la calidad de la atención brindada al recién nacido con respecto al manejo del dolor.Research, Society and Development2022-12-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3917010.33448/rsd-v11i17.39170Research, Society and Development; Vol. 11 No. 17; e216111739170Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 17; e216111739170Research, Society and Development; v. 11 n. 17; e2161117391702525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39170/32233Copyright (c) 2022 Karolayne Gomes de Almeida Branco; Maria Amélia de Souza; Élida Karine Pereira de Lima ; Maria Beatriz Nascimento de França; Ieda Beatriz dos Santos Peixoto; Sandrelly Paula de Andrade Barros; Bárbara Clarice dos Santos Marqueshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBranco, Karolayne Gomes de Almeida Souza, Maria Amélia de Lima , Élida Karine Pereira de França, Maria Beatriz Nascimento de Peixoto, Ieda Beatriz dos Santos Barros, Sandrelly Paula de Andrade Marques, Bárbara Clarice dos Santos 2022-12-28T13:53:48Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/39170Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:52:31.588394Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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