Evidências científicas sobre a modulação da microbiota intestinal nas alergias alimentares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37571 |
Resumo: | Objetivo: verificar na literatura publicações relevantes que possibilite uma maior compreensão sobre como a modulação da microbiota intestinal através da dieta têm seu papel na prevenção e tratamento de alergias alimentares. Metodologia: revisão narrativa da literatura realizada através de busca bibliográfica de artigos disponíveis nas bases de dados SciELO, Google Acadêmico, PubMed, Medline e Lilacs. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra e sem data limite de publicação. Para o levantamento da pesquisa foram utilizados os descritores: “microbiota intestinal”, “disbiose” e “alergias alimentares”, nos idiomas português, inglês e espanhol cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e de acordo com o Medical Subject Headings (MeSH), considerando ainda o uso do operador booleano “AND” permitindo a junção dos termos, “microbiota intestinal” e “alergias alimentares”, “disbiose” e “hipersensibilidades a alimentos”. Resultados: a união entre microbioma e doenças alérgicas cresceram nos últimos anos e novos dados apoiando uma ligação entre microbiota de baixa diversidade e desenvolvimento de alergias estão surgindo. A modulação da microbiota intestinal pode ser feita por uma suplementação de probióticos e prebióticos. Pensando em estratégias de modulação da microbiota intestinal através da alimentação, podemos apontar a dieta mediterrânea, definida como uma dieta saudável e equilibrada. Considerações finais: alergias pediátricas que normalmente desaparecem com o crescimento estão se tornando cada mais presentes na fase adulta. Técnicas nutricionais com probióticos, prebióticos e dietas saudáveis como a dieta mediterrânea pode ser alvo promissor para estratégias preventivas contra alergias alimentares. No entanto, precisamos de mais evidências científicas que possam ser traduzidas na prática clínica. |
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Evidências científicas sobre a modulação da microbiota intestinal nas alergias alimentaresScientific evidence on the modulation of the gut microbiota in food allergiesEvidencia científica sobre la modulación de la microbiota intestinal en alergias alimentariasIntestinal microbiotaDysbiosisFood allergesDiet.Microbiota intestinalDisbiosisAlergia a los alimentosDieta.Microbiota intestinalDisbioseAlergias alimentaresDieta.Objetivo: verificar na literatura publicações relevantes que possibilite uma maior compreensão sobre como a modulação da microbiota intestinal através da dieta têm seu papel na prevenção e tratamento de alergias alimentares. Metodologia: revisão narrativa da literatura realizada através de busca bibliográfica de artigos disponíveis nas bases de dados SciELO, Google Acadêmico, PubMed, Medline e Lilacs. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra e sem data limite de publicação. Para o levantamento da pesquisa foram utilizados os descritores: “microbiota intestinal”, “disbiose” e “alergias alimentares”, nos idiomas português, inglês e espanhol cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e de acordo com o Medical Subject Headings (MeSH), considerando ainda o uso do operador booleano “AND” permitindo a junção dos termos, “microbiota intestinal” e “alergias alimentares”, “disbiose” e “hipersensibilidades a alimentos”. Resultados: a união entre microbioma e doenças alérgicas cresceram nos últimos anos e novos dados apoiando uma ligação entre microbiota de baixa diversidade e desenvolvimento de alergias estão surgindo. A modulação da microbiota intestinal pode ser feita por uma suplementação de probióticos e prebióticos. Pensando em estratégias de modulação da microbiota intestinal através da alimentação, podemos apontar a dieta mediterrânea, definida como uma dieta saudável e equilibrada. Considerações finais: alergias pediátricas que normalmente desaparecem com o crescimento estão se tornando cada mais presentes na fase adulta. Técnicas nutricionais com probióticos, prebióticos e dietas saudáveis como a dieta mediterrânea pode ser alvo promissor para estratégias preventivas contra alergias alimentares. No entanto, precisamos de mais evidências científicas que possam ser traduzidas na prática clínica.Objective: to verify in the literature relevant publications that allow a greater understanding of how the modulation of the intestinal microbiota through the diet has its role in the prevention and treatment of food allergies. Methodology: narrative review of the literature carried out through a bibliographic search of articles available in the SciELO, Google Scholar, PubMed, Medline and Lilacs databases. Articles available in full and without publication deadline were included. For the survey, the descriptors were used: "intestinal microbiota", "dysbiosis" and "food allergies", in Portuguese, English and Spanish registered in the Descriptors in Health Sciences (DeCS) and according to the Medical Subject Headings (MeSH), also considering the use of the Boolean operator “AND” allowing the combination of the terms, “intestinal microbiota” and “food allergies”, “dysbiosis” and “food hypersensitivities”. Results: The link between microbiome and allergic diseases has grown in recent years and new data supporting a link between low-diversity microbiota and allergy development are emerging. The modulation of the intestinal microbiota can be done by a supplementation of probiotics and prebiotics. Thinking about strategies for modulating the intestinal microbiota through food, we can point to the Mediterranean diet, defined as a healthy and balanced diet. Final considerations: pediatric allergies that normally disappear with growth are becoming more present in adulthood. Nutritional techniques with probiotics, prebiotics and healthy diets such as the Mediterranean diet may be a promising target for preventive strategies against food allergies. However, we need more scientific evidence that can be translated into clinical practice.Objetivo: verificar en la literatura publicaciones relevantes que permitan una mayor comprensión de cómo la modulación de la microbiota intestinal a través de la dieta tiene su papel en la prevención y tratamiento de las alergias alimentarias. Metodología: revisión narrativa de la literatura realizada a través de una búsqueda bibliográfica de artículos disponibles en las bases de datos SciELO, Google Scholar, PubMed, Medline y Lilacs. Se incluyeron artículos disponibles completos y sin fecha límite de publicación. Para la encuesta, se utilizaron los descriptores: "microbiota intestinal", "disbiosis" y "alergias alimentarias", en portugués, inglés y español registrados en los Descriptores en Ciencias de la Salud (DeCS) y de acuerdo con los Medical Subject Headings (MeSH), considerando también el uso del operador booleano “AND” que permite la combinación de los términos “microbiota intestinal” y “alergias alimentarias”, “disbiosis” e “hipersensibilidades alimentarias”. Resultados: El vínculo entre el microbioma y las enfermedades alérgicas ha crecido en los últimos años y están surgiendo nuevos datos que respaldan un vínculo entre la microbiota de baja diversidad y el desarrollo de alergias. La modulación de la microbiota intestinal se puede realizar mediante una suplementación de probióticos y prebióticos. Pensando en estrategias para modular la microbiota intestinal a través de la alimentación, podemos señalar la dieta mediterránea, definida como una dieta sana y equilibrada. Consideraciones finales: las alergias pediátricas que normalmente desaparecen con el crecimiento se están haciendo más presentes en la edad adulta. Las técnicas nutricionales con probióticos, prebióticos y dietas saludables como la dieta mediterránea pueden ser un objetivo prometedor para las estrategias preventivas contra las alergias alimentarias. Sin embargo, necesitamos más evidencia científica que se pueda traducir a la práctica clínica.Research, Society and Development2022-11-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3757110.33448/rsd-v11i15.37571Research, Society and Development; Vol. 11 No. 15; e445111537571Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 15; e445111537571Research, Society and Development; v. 11 n. 15; e4451115375712525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37571/31176Copyright (c) 2022 Gabriela de Moraes Sousa; Liejy Agnes dos Santos Raposo Landimhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSousa, Gabriela de Moraes Landim, Liejy Agnes dos Santos Raposo 2022-11-27T19:56:23Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/37571Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:51:41.725777Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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