Violência obstétrica: uma questão de saúde pública e a violação dos direitos fundamentais da mulher
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36321 |
Resumo: | A violência obstétrica é uma forma violência física ou verbal, praticada em gestantes em unidades de saúde no período gravídico-puerperal, sendo um sério problema de saúde pública nas últimas décadas. O objetivo do estudo é analisar as evidências científicas acerca da visão social das mulheres sobre violência obstétrica e a necessidade da intervenção médica, vontade da gestante no momento do parto e os fatos geradores desse tipo de violência. Baseia-se em um estudo, ao qual se dá ênfase a “Violência Obstetrícia”, ao “Trabalho de Parto”, a “Saúde da Mulher”, o “direito fundamental das mulheres” e a “Percepção Social”. Relaciona a insatisfação das puérperas momentos antes, durante ou depois do trabalho de parto. Sendo as insatisfatórias, caracterizadas como o desrespeitoso com as gestantes, causado pelos profissionais de saúde, com pouca ou nem mesmo alguma possibilidade de poder sobre o próprio corpo, desrespeito ao seu papel social como mãe, ofensas, submissão ao profissional de saúde, exame de toque excessivos, aplicação indesejada de ocitocina, episiotomia, realização de manobra de Kristeller, realização indesejada do parto cesariano, sendo essas e muitas outras, uma violação dos direitos fundamentais das mulheres. Por fim, o estudo revela a importância de minimizar e até mesmo acabar definitivamente com as práticas prejudiciais à saúde da gestante, devidamente praticadas por profissionais da saúde durante ou depois do ciclo gravídico puerperal. |
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Violência obstétrica: uma questão de saúde pública e a violação dos direitos fundamentais da mulherObstetric violence: a public health issue and the violation of fundamental rights of womenLa violencia obstétrica: un problema de salud pública y la violación de los derechos fundamentales de las mujeresViolência obstétricaParto humanizadoDignidade humanaDireito.Violencia obstétricaNacimiento humanizadoDignidad humanaDerecha.Obstetric violenceHumanized birthHuman dignityRight.A violência obstétrica é uma forma violência física ou verbal, praticada em gestantes em unidades de saúde no período gravídico-puerperal, sendo um sério problema de saúde pública nas últimas décadas. O objetivo do estudo é analisar as evidências científicas acerca da visão social das mulheres sobre violência obstétrica e a necessidade da intervenção médica, vontade da gestante no momento do parto e os fatos geradores desse tipo de violência. Baseia-se em um estudo, ao qual se dá ênfase a “Violência Obstetrícia”, ao “Trabalho de Parto”, a “Saúde da Mulher”, o “direito fundamental das mulheres” e a “Percepção Social”. Relaciona a insatisfação das puérperas momentos antes, durante ou depois do trabalho de parto. Sendo as insatisfatórias, caracterizadas como o desrespeitoso com as gestantes, causado pelos profissionais de saúde, com pouca ou nem mesmo alguma possibilidade de poder sobre o próprio corpo, desrespeito ao seu papel social como mãe, ofensas, submissão ao profissional de saúde, exame de toque excessivos, aplicação indesejada de ocitocina, episiotomia, realização de manobra de Kristeller, realização indesejada do parto cesariano, sendo essas e muitas outras, uma violação dos direitos fundamentais das mulheres. Por fim, o estudo revela a importância de minimizar e até mesmo acabar definitivamente com as práticas prejudiciais à saúde da gestante, devidamente praticadas por profissionais da saúde durante ou depois do ciclo gravídico puerperal.Obstetric violence is a form of physical or verbal violence, practiced against pregnant women in health units in the pregnancy-puerperal period, being a serious public health problem in recent decades, due to maternal and child consequences arising from diseases, dysfunctions and psychological disorders caused in women. The objective of the study is to analyze the scientific evidence about the social view of women about obstetric violence and the facts that cause this type of violence. It is based on a study, which emphasizes "Obstetric Violence", "Labor", "Women's Health", the "fundamental rights of women", among them, the right to life, to privacy, security, equality, freedom of thought, the right not to be subjected to torture, among others.” and “Social Perception”. It relates the dissatisfaction of postpartum women moments before, during or after labor. Being the unsatisfactory, characterized as disrespectful to pregnant women, caused by health professionals, with little or not even some possibility of physical or moral force on their own body, disrespect for their social role as a mother, offenses, submission to the health professional , excessive digital examination, unwanted application of oxytocin, episiotomy, Kristeller maneuver, unwanted cesarean delivery, these and many others. Finally, the study reveals the importance of minimizing and even definitively ending practices that are harmful to the health of the pregnant woman, duly practiced by health professionals during or after the puerperal pregnancy cycle.La violencia obstétrica es una forma de violencia física o verbal, practicada contra las mujeres embarazadas en las unidades de salud en el período embarazo-puerperio, siendo un grave problema de salud pública en las últimas décadas, debido a las secuelas maternas e infantiles derivadas de enfermedades, disfunciones y trastornos psicológicos causados en mujeres El objetivo del estudio es analizar la evidencia científica sobre la visión social de las mujeres sobre la violencia obstétrica y los hechos que provocan este tipo de violencia. Se basa en un estudio, en el que se hace énfasis en “Violencia Obstétrica”, “Laboral”, “Salud de la Mujer”, los “derechos fundamentales de la mujer”, entre ellos, el derecho a la vida, a la intimidad, a la seguridad, a la igualdad, a la libertad de pensamiento, el derecho a no ser sometido a tortura, entre otros”. y “Percepción Social”. Relata la insatisfacción de las puérperas momentos antes, durante o después del parto. Siendo las insatisfactorias, caracterizadas como faltas de respeto a la gestante, provocadas por profesionales de la salud, con poca o ninguna posibilidad de fuerza física o moral sobre el propio cuerpo, irrespeto a su rol social como madre, ofensas, sumisión al profesional de la salud, examen digital excesivo, aplicación no deseada de oxitocina, episiotomía, maniobra de Kristeller, cesárea no deseada, estas y muchas otras. Finalmente, el estudio revela la importancia de minimizar e incluso acabar definitivamente con prácticas nocivas para la salud de la gestante, debidamente practicadas por profesionales de la salud durante o después del ciclo gestacional puerperal.Research, Society and Development2022-10-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3632110.33448/rsd-v11i14.36321Research, Society and Development; Vol. 11 No. 14; e331111436321Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 14; e331111436321Research, Society and Development; v. 11 n. 14; e3311114363212525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36321/30400Copyright (c) 2022 Leticia de Melo Ribeiro; Luísa Geovanna de Souza; Wyrajane Terra da Silvahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Melo Ribeiro, LeticiaSouza, Luísa Geovanna de Silva, Wyrajane Terra da2022-11-08T13:36:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/36321Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:50:55.602999Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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