Problemas emocionais e comportamentais em adolescentes

• Autor(a) principal: Pacheco, Ivonete Emmerich
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Muzzolon, Sandra Regina Baggio, Dória, Gustavo Manoel Schier
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36573
• topic: Adolescence; Depression; Anxiety.; Adolescência; Depressão; Ansiedade.; Adolescencia; Depresión; Ansiedad.

Compreender as alterações comportamentais e emocionais na adolescência é uma tarefa que exige vários conhecimentos, principalmente sobre o desenvolvimento biológico, psicológico e social. Para desenvolver pesquisas sobre Problemas Emocionais e de Comportamento na infância e na adolescência utiliza-se as referências de Achenbach (1991), que caracterizam os problemas emocionais e de comportamento por padrões sintomáticos, que podem ser divididos em dois tipos, denominados como externalizantes e internalizantes. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a frequência destes sintomas em adolescentes de uma cidade do sul do Brasil com 56.292 mil habitantes. Utilizou-se o Youth Self Report (YSR), instrumento de autorrelato do sistema Achenbach de uso para adolescentes entre 11 e 18 anos, que foram respondidos por 309 adolescentes, de ambos os sexos, de duas escolas públicas e uma particular. Para os pais utilizou-se o Child Behavior Checklist (CBCL). Observou-se frequência significativa de classificação clínica de problemas internalizantes (PI) e problemas externalizantes (PE), de 38,8% e 16,6%, respectivamente. Quando comparou-se os escores obtidos na aplicação das escalas YSR e CBCL observou-se que para Ansiedade/Depressão (p < 0,001), PI (p < 0,01) e Total de Problemas (p = 0,01), os escores foram maiores no YSR. Na comparação das diferenças dos sintomas internalizantes e externalizantes, de acordo com o sexo, verificou-se média dos escores de Ansiedade/Depressão (p < 0,001), Queixas Somáticas (p < 0,001), Problemas Sociais (p= 0,01) e Problemas de Atenção (p < 0,01) maiores no sexo feminino. Observou-se, elevada prevalência de PI e PE entre os adolescentes.