Estudo comparativo sobre o Aleitamento Materno na realidade da pandemia de COVID-19 em Hospital Amigo da Criança no Nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ilca Pereira Prado da
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Lopes, Izailza Matos Dantas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37976
Resumo: Alimento primordial para a nutrição de crianças, o leite materno é indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de forma exclusiva até os 6 meses e de forma complementar até no mínimo 2 anos de meio. Apesar da mulher ser fisiologicamente preparada sabe-se que amamentar é desafiador e que o trabalho de profissionais na promoção do aleitamento materno é fundamental. Na realidade da Pandemia causada pelo SARS-CoV-2 diversos serviços que auxiliam diretamente às famílias em aleitamento foram impactados pelas medidas de enfrentamento da doença. O seguinte trabalho visa avaliar o impacto que a COVID-19 teve em relação à adoção do Aleitamento materno pelas famílias de lactentes. Este estudo epidemiológico, analítico, transversal e retrospectivo foi feito através de prontuários de um ambulatório os em dois grupos, um com as crianças nascidas até 2019 e outros com crianças nascidas a partir de 2020. Foi visto que ambulatório de puericultura de um Hospital Amigo da Criança no Nordeste Brasileiro. Foram avaliados 148 lactentes no grupo de nascidos em 2020 cerca de 27,85% já chegaram sem Aleitamento Materno Exclusivo (AME) na primeira consulta, enquanto que no grupo nascido até 2019 o percentual foi de 8,82%. Também houve diferença no número de crianças que completaram 6 meses em Aleitamento exclusivo, sendo 25 % em crianças nascidas até 2019 e 21,52% naquelas nascidas na Pandemia. Conclui-se que houve grande impacto na adoção do aleitamento materno nas famílias brasileiras e que urgem medidas que fomentem esta prática e auxiliem a diminuir as consequências no período pós-pandêmico. 
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spelling Estudo comparativo sobre o Aleitamento Materno na realidade da pandemia de COVID-19 em Hospital Amigo da Criança no Nordeste brasileiroComparative study on Breastfeeding in the context of the COVID-19 pandemic at a Baby Friendly Hospital in Northeast BrazilEstudio comparativo sobre Lactancia Materna en el contexto de la pandemia de COVID-19 en un Hospital Amigo del Niño en el Nordeste de BrasilCOVID-19SARS-CoV-2Infant nutritionBreast feeding. Nutrición del lactanteLactancia maternaCOVID-19SARS-CoV-2.COVID-19Aleitamento maternoSARS-CoV-2Nutrição do lactente.Alimento primordial para a nutrição de crianças, o leite materno é indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de forma exclusiva até os 6 meses e de forma complementar até no mínimo 2 anos de meio. Apesar da mulher ser fisiologicamente preparada sabe-se que amamentar é desafiador e que o trabalho de profissionais na promoção do aleitamento materno é fundamental. Na realidade da Pandemia causada pelo SARS-CoV-2 diversos serviços que auxiliam diretamente às famílias em aleitamento foram impactados pelas medidas de enfrentamento da doença. O seguinte trabalho visa avaliar o impacto que a COVID-19 teve em relação à adoção do Aleitamento materno pelas famílias de lactentes. Este estudo epidemiológico, analítico, transversal e retrospectivo foi feito através de prontuários de um ambulatório os em dois grupos, um com as crianças nascidas até 2019 e outros com crianças nascidas a partir de 2020. Foi visto que ambulatório de puericultura de um Hospital Amigo da Criança no Nordeste Brasileiro. Foram avaliados 148 lactentes no grupo de nascidos em 2020 cerca de 27,85% já chegaram sem Aleitamento Materno Exclusivo (AME) na primeira consulta, enquanto que no grupo nascido até 2019 o percentual foi de 8,82%. Também houve diferença no número de crianças que completaram 6 meses em Aleitamento exclusivo, sendo 25 % em crianças nascidas até 2019 e 21,52% naquelas nascidas na Pandemia. Conclui-se que houve grande impacto na adoção do aleitamento materno nas famílias brasileiras e que urgem medidas que fomentem esta prática e auxiliem a diminuir as consequências no período pós-pandêmico. Essential food for the nutrition of children, breast milk is recommended by the World Health Organization (WHO) exclusively up to 6 months and in a complementary way up to at least 2 years of a half. breastfeeding is challenging and that the work of professionals in promoting breastfeeding is fundamental. to evaluate the impact that COVID-19 had on the adoption of breastfeeding by families of infants. This epidemiological, analytical, cross-sectional and retrospective study was carried out through medical records of a childcare outpatient clinic of a Child Friendly Hospital in Northeast Brazil. A total of 148 infants were evaluated and divided into two groups, one with children born until 2019 and the other with children born from 2020 onwards. AME) in the first consultation, while in the group born until 2019 the percentage was 8.82%. There was also a difference in the number of children who completed 6 months in exclusive breastfeeding, with 25% in children born until 2019 and 21.52% in those born in the Pandemic. It is concluded that there was a great impact on the adoption of breastfeeding in Brazilian families and that measures are urgently needed to encourage this practice and help to reduce the consequences in the pandemic period. Alimento esencial para la nutrición de los niños, la leche materna es recomendada por la Organización Mundial de la Salud (OMS) exclusivamente hasta los 6 meses y de forma complementaria hasta por lo menos los 2 años y medio La lactancia materna es un reto y que el trabajo de los profesionales en promover la lactancia materna es fundamental para evaluar el impacto que tuvo el COVID-19 en la adopción de la lactancia materna por parte de las familias de los infantes. Este estudio epidemiológico, analítico, transversal y retrospectivo se realizó a través de historias clínicas de un ambulatorio de puericultura de un Centro Amigo del Niño. Hospital del Nordeste de Brasil. Un total de 148 infantes fueron evaluados y divididos en dos grupos, uno con niños nacidos hasta el 2019 y otro con niños nacidos a partir del 2020. AME) en la primera consulta, mientras que en el grupo nacidos hasta el 2019 el porcentaje fue de 8.82%. También hubo diferencia en el número de niños que cumplieron 6 meses en lactancia materna exclusiva, con un 25% en los nacidos hasta el 2019 y un 21,52% en los nacidos en Pandemia, se concluye que hubo un gran impacto en la adopción de la lactancia materna. en las familias brasileñas y que se necesitan medidas urgentes para fomentar esta práctica y ayudar a reducir las consecuencias en el período de la pandemia.Research, Society and Development2022-11-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3797610.33448/rsd-v11i16.37976Research, Society and Development; Vol. 11 No. 16; e50111637976Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 16; e50111637976Research, Society and Development; v. 11 n. 16; e501116379762525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37976/31395Copyright (c) 2022 Ilca Pereira Prado da Silva; Izailza Matos Dantas Lopeshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Ilca Pereira Prado da Lopes, Izailza Matos Dantas 2022-12-18T18:26:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/37976Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:51:55.354944Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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