A era do desemprego. Doi: 10.5020/2317-2150.2000.v05n1p173
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensar (Fortaleza. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/1115 |
Resumo: | O tema longe está de exaurir a discussão de assentar verdades incontestes. A maciça presença da tecnologia no processo produtivo é fundamental ao desenvolvimento da Humanidade. Porém, consubstanciada essa meta do capitalismo moderno, sem respeito ao sentido humano e social do Direito do Trabalho, à valia do emprego, a estabilidade coletiva e as liberdades estarão ameaçadas. O aumento desmesurado de produtividade eleva o grau de concentração de renda, amplia o supermundo dos ricos e o inframundo dos pobres. O desejável seria um resultado justo para as duas faces da moeda. Incognoscível é que o Estado, figura ilusória e impessoal, permaneça mero espectador diante da crise do desemprego, pois é sabido e consabido que a força-trabalho no processo produtivo é a principal fonte irradiadora da paz social. O trabalhador não pode ser alijado do processo de participação ampla e efetiva na riqueza que ajudou a criar, não com o braço robótico mas com a exaustão física. |
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A era do desemprego. Doi: 10.5020/2317-2150.2000.v05n1p173Valia do emprego. Crise do desemprego.O tema longe está de exaurir a discussão de assentar verdades incontestes. A maciça presença da tecnologia no processo produtivo é fundamental ao desenvolvimento da Humanidade. Porém, consubstanciada essa meta do capitalismo moderno, sem respeito ao sentido humano e social do Direito do Trabalho, à valia do emprego, a estabilidade coletiva e as liberdades estarão ameaçadas. O aumento desmesurado de produtividade eleva o grau de concentração de renda, amplia o supermundo dos ricos e o inframundo dos pobres. O desejável seria um resultado justo para as duas faces da moeda. Incognoscível é que o Estado, figura ilusória e impessoal, permaneça mero espectador diante da crise do desemprego, pois é sabido e consabido que a força-trabalho no processo produtivo é a principal fonte irradiadora da paz social. O trabalhador não pode ser alijado do processo de participação ampla e efetiva na riqueza que ajudou a criar, não com o braço robótico mas com a exaustão física.Universidade de Fortaleza2010-07-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://ojs.unifor.br/rpen/article/view/111510.5020/23172150.2012.173-203Journal of Legal Sciences; Vol. 5 No. 1 (2000); 173-203Revista de Ciencias Jurídicas; Vol. 5 Núm. 1 (2000); 173-203Pensar - Revista de Ciências Jurídicas; v. 5 n. 1 (2000); 173-2032317-21501519-8464reponame:Pensar (Fortaleza. Online)instname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORporhttps://ojs.unifor.br/rpen/article/view/1115/1948Aragão, Paulo Maria deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-09-26T15:02:41Zoai:ojs.ojs.unifor.br:article/1115Revistahttps://periodicos.unifor.br/rpenhttp://ojs.unifor.br/index.php/rpen/oai||revistapensar@unifor.br2317-21501519-8464opendoar:2016-09-26T15:02:41Pensar (Fortaleza. Online) - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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