A era do desemprego. Doi: 10.5020/2317-2150.2000.v05n1p173

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aragão, Paulo Maria de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pensar (Fortaleza. Online)
Texto Completo: https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/1115
Resumo: O tema longe está de exaurir a discussão de assentar verdades incontestes. A maciça presença da tecnologia no processo produtivo é fundamental ao desenvolvimento da Humanidade. Porém, consubstanciada essa meta do capitalismo moderno, sem respeito ao sentido humano e social do Direito do Trabalho, à valia do emprego, a estabilidade coletiva e as liberdades estarão ameaçadas. O aumento desmesurado de produtividade eleva o grau de concentração de renda, amplia o supermundo dos ricos e o inframundo dos pobres. O desejável seria um resultado justo para as duas faces da moeda. Incognoscível é que o Estado, figura ilusória e impessoal, permaneça mero espectador diante da crise do desemprego, pois é sabido e consabido que a força-trabalho no processo produtivo é a principal fonte irradiadora da paz social. O trabalhador não pode ser alijado do processo de participação ampla e efetiva na riqueza que ajudou a criar, não com o braço robótico mas com a exaustão física.
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