Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensar (Fortaleza. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/8257 |
Resumo: | Aplicações concretas de Inteligência Artificial tornam-se cada vez mais frequentes e, com elas, a discussão sobre seu impacto para a personalidade e autonomia pessoal. A utilização intensa de dados pessoais em processos e algoritmos capazes de tomar decisões proporcionam avanços, ao mesmo tempo em que podem discriminar e causar danos em situações concretas que demandam atenção do direito e da comunidade científica. A sofisticação de tais modelos decisionais chega ao ponto de que se vislumbrem mesmo alterações em características subjetivas das relações jurídicas, como demonstra o debate sobre a personalidade jurídica de robôs. O recurso a elementos de ética de dados (data ethics), ao cabo, vislumbra-se como uma possibilidade concreta tanto de amortizar alguns dos riscos concretos na implementação de sistemas de Inteligência Artificial preservando os benefícios destes sistemas e ao mesmo tempo resguardando direitos e garantias, bem como servir como parâmetro regulatório. |
id |
UNIFOR-3_fe45276a6b8faace23d2e4f0fac4386c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.ojs.unifor.br:article/8257 |
network_acronym_str |
UNIFOR-3 |
network_name_str |
Pensar (Fortaleza. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoalInteligência artificial. Autonomia pessoal. Personalidade. Ética de dados.Aplicações concretas de Inteligência Artificial tornam-se cada vez mais frequentes e, com elas, a discussão sobre seu impacto para a personalidade e autonomia pessoal. A utilização intensa de dados pessoais em processos e algoritmos capazes de tomar decisões proporcionam avanços, ao mesmo tempo em que podem discriminar e causar danos em situações concretas que demandam atenção do direito e da comunidade científica. A sofisticação de tais modelos decisionais chega ao ponto de que se vislumbrem mesmo alterações em características subjetivas das relações jurídicas, como demonstra o debate sobre a personalidade jurídica de robôs. O recurso a elementos de ética de dados (data ethics), ao cabo, vislumbra-se como uma possibilidade concreta tanto de amortizar alguns dos riscos concretos na implementação de sistemas de Inteligência Artificial preservando os benefícios destes sistemas e ao mesmo tempo resguardando direitos e garantias, bem como servir como parâmetro regulatório.Universidade de Fortaleza2018-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://ojs.unifor.br/rpen/article/view/825710.5020/2317-2150.2018.8257Journal of Legal Sciences; Vol. 23 No. 4 (2018); 1-17Revista de Ciencias Jurídicas; Vol. 23 Núm. 4 (2018); 1-17Pensar - Revista de Ciências Jurídicas; v. 23 n. 4 (2018); 1-172317-21501519-8464reponame:Pensar (Fortaleza. Online)instname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORporhttps://ojs.unifor.br/rpen/article/view/8257/pdfCopyright (c) 2018 Pensar - Revista de Ciências Jurídicasinfo:eu-repo/semantics/openAccessCesar Maganhoto Doneda, DaniloSchertel Mendes, LauraAffonso Pereira de Souza, CarlosNuno Martin Becerra Gomes de An, Norberto2018-12-20T13:01:07Zoai:ojs.ojs.unifor.br:article/8257Revistahttps://periodicos.unifor.br/rpenhttp://ojs.unifor.br/index.php/rpen/oai||revistapensar@unifor.br2317-21501519-8464opendoar:2018-12-20T13:01:07Pensar (Fortaleza. Online) - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal |
title |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal |
spellingShingle |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal Cesar Maganhoto Doneda, Danilo Inteligência artificial. Autonomia pessoal. Personalidade. Ética de dados. |
title_short |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal |
title_full |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal |
title_fullStr |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal |
title_full_unstemmed |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal |
title_sort |
Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal |
author |
Cesar Maganhoto Doneda, Danilo |
author_facet |
Cesar Maganhoto Doneda, Danilo Schertel Mendes, Laura Affonso Pereira de Souza, Carlos Nuno Martin Becerra Gomes de An, Norberto |
author_role |
author |
author2 |
Schertel Mendes, Laura Affonso Pereira de Souza, Carlos Nuno Martin Becerra Gomes de An, Norberto |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cesar Maganhoto Doneda, Danilo Schertel Mendes, Laura Affonso Pereira de Souza, Carlos Nuno Martin Becerra Gomes de An, Norberto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Inteligência artificial. Autonomia pessoal. Personalidade. Ética de dados. |
topic |
Inteligência artificial. Autonomia pessoal. Personalidade. Ética de dados. |
description |
Aplicações concretas de Inteligência Artificial tornam-se cada vez mais frequentes e, com elas, a discussão sobre seu impacto para a personalidade e autonomia pessoal. A utilização intensa de dados pessoais em processos e algoritmos capazes de tomar decisões proporcionam avanços, ao mesmo tempo em que podem discriminar e causar danos em situações concretas que demandam atenção do direito e da comunidade científica. A sofisticação de tais modelos decisionais chega ao ponto de que se vislumbrem mesmo alterações em características subjetivas das relações jurídicas, como demonstra o debate sobre a personalidade jurídica de robôs. O recurso a elementos de ética de dados (data ethics), ao cabo, vislumbra-se como uma possibilidade concreta tanto de amortizar alguns dos riscos concretos na implementação de sistemas de Inteligência Artificial preservando os benefícios destes sistemas e ao mesmo tempo resguardando direitos e garantias, bem como servir como parâmetro regulatório. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-20 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/8257 10.5020/2317-2150.2018.8257 |
url |
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/8257 |
identifier_str_mv |
10.5020/2317-2150.2018.8257 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/8257/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Pensar - Revista de Ciências Jurídicas info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Pensar - Revista de Ciências Jurídicas |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Fortaleza |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Fortaleza |
dc.source.none.fl_str_mv |
Journal of Legal Sciences; Vol. 23 No. 4 (2018); 1-17 Revista de Ciencias Jurídicas; Vol. 23 Núm. 4 (2018); 1-17 Pensar - Revista de Ciências Jurídicas; v. 23 n. 4 (2018); 1-17 2317-2150 1519-8464 reponame:Pensar (Fortaleza. Online) instname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR) instacron:UNIFOR |
instname_str |
Universidade de Fortaleza (UNIFOR) |
instacron_str |
UNIFOR |
institution |
UNIFOR |
reponame_str |
Pensar (Fortaleza. Online) |
collection |
Pensar (Fortaleza. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Pensar (Fortaleza. Online) - Universidade de Fortaleza (UNIFOR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistapensar@unifor.br |
_version_ |
1788165788137422848 |