Por uma infância genereficada: espaços significativos do contexto escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1861 |
Resumo: | O foco central desta pesquisa é estudar os modos como as crianças significam os espaços escolares a partir das diferenças de gênero. Procuro problematizar a escola enquanto tempo e espaço de interação cultural e produção das feminilidades e das masculinidades. Parto do princípio de que não existe espaço neutro, vazio de significados, nem espaços imutáveis. Escolhi realizar a pesquisa em um colégio particular de Santo Ângelo/RS, com crianças do segundo ano. Este estudo é de cunho qualitativo, com inspiração etnográfica, e tem como instrumentos de investigação observações, fotografias e entrevistas. A partir de observações realizadas na turma, no ano letivo de 2011, escolhi duas crianças, uma menina e um menino, e desafiei-as a produzirem, em separado, um acervo fotográfico dos espaços escolares. Após a efetivação separada do acervo, realizei encontros com o fotógrafo e a fotógrafa, momento em que escolheram dez fotos. A partir das fotos selecionadas, responderam a uma entrevista semiestruturada. As imagens caminham na direção de visualizar os múltiplos sentidos e significados do uso dos espaços nas situações ali vividas intensamente e de modos diferentes pelo menino e pela menina. As entrevistas foram gravadas, degravadas e analisadas. Através das análises, evidenciei que os espaços (e as relações vivenciadas) deixam marcas nas crianças, sobretudo onde estudam e brincam. As marcas podem ser percebidas no número de fotos tiradas (105 pela menina e 98 pelo menino) e na escolha das imagens dos espaços significativos, interativos. As marcas dos espaços aparecem no modo como percebem e descrevem esses espaços de forma distinta, sendo o espaço familiar associado às meninas e o universo externo aos meninos. Isso se dá devido à cultura e por serem percebidos e vividos intensamente de modo diferente. |
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O foco central desta pesquisa é estudar os modos como as crianças significam os espaços escolares a partir das diferenças de gênero. Procuro problematizar a escola enquanto tempo e espaço de interação cultural e produção das feminilidades e das masculinidades. Parto do princípio de que não existe espaço neutro, vazio de significados, nem espaços imutáveis. Escolhi realizar a pesquisa em um colégio particular de Santo Ângelo/RS, com crianças do segundo ano. Este estudo é de cunho qualitativo, com inspiração etnográfica, e tem como instrumentos de investigação observações, fotografias e entrevistas. A partir de observações realizadas na turma, no ano letivo de 2011, escolhi duas crianças, uma menina e um menino, e desafiei-as a produzirem, em separado, um acervo fotográfico dos espaços escolares. Após a efetivação separada do acervo, realizei encontros com o fotógrafo e a fotógrafa, momento em que escolheram dez fotos. A partir das fotos selecionadas, responderam a uma entrevista semiestruturada. As imagens caminham na direção de visualizar os múltiplos sentidos e significados do uso dos espaços nas situações ali vividas intensamente e de modos diferentes pelo menino e pela menina. As entrevistas foram gravadas, degravadas e analisadas. Através das análises, evidenciei que os espaços (e as relações vivenciadas) deixam marcas nas crianças, sobretudo onde estudam e brincam. As marcas podem ser percebidas no número de fotos tiradas (105 pela menina e 98 pelo menino) e na escolha das imagens dos espaços significativos, interativos. As marcas dos espaços aparecem no modo como percebem e descrevem esses espaços de forma distinta, sendo o espaço familiar associado às meninas e o universo externo aos meninos. Isso se dá devido à cultura e por serem percebidos e vividos intensamente de modo diferente. |
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