Comportamento feminino da geração Y no consumo de produtos de beleza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2884 |
Resumo: | O Brasil vem mostrando grande desenvolvimento econômico no segmento de beleza, atualmente ocupa o terceiro lugar no ranking mundial, ficando atrás somente dos Estados Unidos e do Japão, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec, 2014). Estes resultados se devem ao desenvolvimento cada dia mais constante das mulheres no mercado de trabalho, percebe-se também uma maior consideração deste público com a vaidade, sendo cuidados com cabelo, pele, fragrâncias, unhas e estética em geral. Isso se deve a grande preocupação de estarem bem apresentáveis perante a sociedade. Erickson (2011) apresenta que a Geração Y cresceu em um meio tecnológico, convivendo com computadores e mensagens instantâneas. Não possuem memória de um tempo que a tecnologia não existia massivamente. Sendo assim, o propósito chave desta pesquisa é verificar o significado da vaidade feminina e analisar o comportamento de consumo das mulheres da geração Y de Três Passos com relação aos produtos de beleza. Também buscou-se identificar o que influencia o consumo feminino de cosméticos e verificar como a geração Y adquire cosméticos, através de dados obtidos na realização de amostra, analisou-se quais são os atributos que influenciam o consumo de produtos de beleza e a partir dessa análise propor sugestões para empresas e vendedoras do setor de cosméticos. Para a coleta de dados foi elaborado e aplicado um questionário com 20 questões variadas a 240 mulheres da geração Y, o qual foi realizado com perguntas abertas, caracterizado como não estruturado, também com questões de múltipla escolha, caracterizado como estruturado. Para Vergara (2000) esta pesquisa expõe características de determinada população ou fenômeno estabelecendo correlações entre as variáveis. Após a realização da coleta dos dados, foram analisadas e interpretadas as informações recebidas pelos respondentes de forma qualitativa, com a finalidade de se chegar aos objetivos definidos para elaboração do trabalho em questão Para efetuar a tabulação dos dados foi utilizada a planilha eletrônica Microsoft Office Excel para a elaboração dos gráficos e médias obtidos através dos questionários. A tabulação das informações obtidas foi possível com a ajuda de um software estatístico, onde formam criadas tabelas que ajudaram no confronto da teoria com a prática. As técnicas que foram utilizadas são as de estatística descritiva e a tabulação cruzada. Dentre as 240 respondentes do questionário aplicado 13,3% possuem 18 anos de idade, 84,6% são solteiras, 38,3% pertencem a classe social C e 59,2% possuem ensino superior incompleto. Quanto a auditoria realizada, 60,5% das mulheres possuem até 5 produtos de cuidados para a pele, 36,9% tem de 11 a 20 produtos de maquiagem, 60,5% possuem entre 1 e 5 produtos de fragrâncias e 44,2% possuem de 0 a 10 produtos para a unha. Ao questionar quanto à frequência de compra de produtos de beleza 38,8% compram produtos uma vez por mês. Estas por sua vez utilizam produtos de beleza todos os dias, representando 90% das respondentes. Com base nos gastos mensais com produtos, 41,3% gastam até R$ 50,00 e suas preferências de compras são em lojas locais representando 41,5%, seguido das consultoras representadas por 31,3%. Seguindo com o motivo que levam elas a utilizarem produtos de beleza 14,10% dizem que é devido a autoestima e 14,10% porque gostam de se cuidar. Para Kotler (1998), um motivo é uma necessidade que está pressionando, instigando, suficientemente para levar uma pessoa a agir. Em seguida questionou-se quais os fatores que influenciam o consumo de cosméticos, onde, 32,3% elencam o principal fator a qualidade do produto. Qualidade é a capacidade do produto de desempenhar suas funções. Inclui sua durabilidade geral, confiabilidade, precisão, facilidade de operação e de consertos, e outros atributos valiosos. Embora alguns desses atributos possam ser mensurados objetivamente, do ponto de vista do marketing a qualidade deve ser mensurada em termos da percepção do comprador. (KOTLER, ARMSTRONG, 1998). Com relação a vaidade 46,3% das mulheres dizem que vaidade é a forma de sentir-se bem. A partir disso buscou-se saber qual a marca de maior e menor qualidade no mercado, sendo que 32,5% elegeram Mary Kay como marca de melhor qualidade e 25,8% elegeram Avon como a marca de menor qualidade. Na perspectiva de Cobra (1997, p.28) “um produto ou serviço é dito certo ao consumidor quando atende às necessidades e desejos de seus consumidores alvo”, isto é a sua satisfação. Ainda foi analisado se as mulheres sabiam quanto investiram nos produtos de beleza que possuem hoje em casa, e 37% das mulheres tem investido em produtos de R$ 410,00 a R$ 500,00. Seguindo do produto que investiu maior valor e 64,6% investiram maior valor em perfumes. Sendo que 45,5% gastaram com esses perfumes o valor correspondente entre R$ 101,00 e R$ 200,00. Buscou-se com este estudo verificar a vaidade feminina e analisar os fatores que influenciam o consumo feminino de produtos de beleza. Objetivo este que foi buscado junto as mulheres da geração Y através de questionário, compilado, analisado e interpretado. A partir desses dados, verificou-se que cada dia mais as mulheres preocupam-se com sua beleza exterior, em manter-se saudável, bonita e de bem consigo mesma, elevando assim sua autoestima, zelando pelo cuidado com sua imagem, restaurando e evidenciando as belezas que já possui em seu interior, aflorando assim para sua imagem. As consumidoras de produtos da geração Y de Três Passos, refletem números representados pelo crescimento do mercado, onde realizam suas compras de produtos de beleza pelo menos uma vez por mês, utilizam algum produto todos os dias, e investem em média R$ 87,00 por mês na compra de produtos de beleza. A preferência de compra desse público permanece sendo lojas locais, pela necessidade de querer o produto de forma imediata para aumentar sua autoestima, melhorar sua imagem pessoal e mesmo sentir-se ainda mais bonita. Evidenciando suas necessidades momentâneas com a qualidade dos produtos. Pesquisas revelam que o setor não deve parar de crescer, pelo contrário a estimativa é de 10% de crescimento ao ano, e o Brasil deve sair do terceiro lugar no consumo de cosméticos no próximo ano. As brasileiras tendem a ficar ainda mais vaidosas, consequentemente aquecendo ainda mais o segmento de produtos de beleza, desta forma as empresas precisam estar preparadas para atender a esse novo conceito de mulher. |
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Não possuem memória de um tempo que a tecnologia não existia massivamente. Sendo assim, o propósito chave desta pesquisa é verificar o significado da vaidade feminina e analisar o comportamento de consumo das mulheres da geração Y de Três Passos com relação aos produtos de beleza. Também buscou-se identificar o que influencia o consumo feminino de cosméticos e verificar como a geração Y adquire cosméticos, através de dados obtidos na realização de amostra, analisou-se quais são os atributos que influenciam o consumo de produtos de beleza e a partir dessa análise propor sugestões para empresas e vendedoras do setor de cosméticos. Para a coleta de dados foi elaborado e aplicado um questionário com 20 questões variadas a 240 mulheres da geração Y, o qual foi realizado com perguntas abertas, caracterizado como não estruturado, também com questões de múltipla escolha, caracterizado como estruturado. Para Vergara (2000) esta pesquisa expõe características de determinada população ou fenômeno estabelecendo correlações entre as variáveis. Após a realização da coleta dos dados, foram analisadas e interpretadas as informações recebidas pelos respondentes de forma qualitativa, com a finalidade de se chegar aos objetivos definidos para elaboração do trabalho em questão Para efetuar a tabulação dos dados foi utilizada a planilha eletrônica Microsoft Office Excel para a elaboração dos gráficos e médias obtidos através dos questionários. A tabulação das informações obtidas foi possível com a ajuda de um software estatístico, onde formam criadas tabelas que ajudaram no confronto da teoria com a prática. As técnicas que foram utilizadas são as de estatística descritiva e a tabulação cruzada. Dentre as 240 respondentes do questionário aplicado 13,3% possuem 18 anos de idade, 84,6% são solteiras, 38,3% pertencem a classe social C e 59,2% possuem ensino superior incompleto. Quanto a auditoria realizada, 60,5% das mulheres possuem até 5 produtos de cuidados para a pele, 36,9% tem de 11 a 20 produtos de maquiagem, 60,5% possuem entre 1 e 5 produtos de fragrâncias e 44,2% possuem de 0 a 10 produtos para a unha. Ao questionar quanto à frequência de compra de produtos de beleza 38,8% compram produtos uma vez por mês. Estas por sua vez utilizam produtos de beleza todos os dias, representando 90% das respondentes. Com base nos gastos mensais com produtos, 41,3% gastam até R$ 50,00 e suas preferências de compras são em lojas locais representando 41,5%, seguido das consultoras representadas por 31,3%. Seguindo com o motivo que levam elas a utilizarem produtos de beleza 14,10% dizem que é devido a autoestima e 14,10% porque gostam de se cuidar. Para Kotler (1998), um motivo é uma necessidade que está pressionando, instigando, suficientemente para levar uma pessoa a agir. Em seguida questionou-se quais os fatores que influenciam o consumo de cosméticos, onde, 32,3% elencam o principal fator a qualidade do produto. Qualidade é a capacidade do produto de desempenhar suas funções. Inclui sua durabilidade geral, confiabilidade, precisão, facilidade de operação e de consertos, e outros atributos valiosos. Embora alguns desses atributos possam ser mensurados objetivamente, do ponto de vista do marketing a qualidade deve ser mensurada em termos da percepção do comprador. (KOTLER, ARMSTRONG, 1998). Com relação a vaidade 46,3% das mulheres dizem que vaidade é a forma de sentir-se bem. A partir disso buscou-se saber qual a marca de maior e menor qualidade no mercado, sendo que 32,5% elegeram Mary Kay como marca de melhor qualidade e 25,8% elegeram Avon como a marca de menor qualidade. Na perspectiva de Cobra (1997, p.28) “um produto ou serviço é dito certo ao consumidor quando atende às necessidades e desejos de seus consumidores alvo”, isto é a sua satisfação. Ainda foi analisado se as mulheres sabiam quanto investiram nos produtos de beleza que possuem hoje em casa, e 37% das mulheres tem investido em produtos de R$ 410,00 a R$ 500,00. Seguindo do produto que investiu maior valor e 64,6% investiram maior valor em perfumes. Sendo que 45,5% gastaram com esses perfumes o valor correspondente entre R$ 101,00 e R$ 200,00. Buscou-se com este estudo verificar a vaidade feminina e analisar os fatores que influenciam o consumo feminino de produtos de beleza. Objetivo este que foi buscado junto as mulheres da geração Y através de questionário, compilado, analisado e interpretado. A partir desses dados, verificou-se que cada dia mais as mulheres preocupam-se com sua beleza exterior, em manter-se saudável, bonita e de bem consigo mesma, elevando assim sua autoestima, zelando pelo cuidado com sua imagem, restaurando e evidenciando as belezas que já possui em seu interior, aflorando assim para sua imagem. As consumidoras de produtos da geração Y de Três Passos, refletem números representados pelo crescimento do mercado, onde realizam suas compras de produtos de beleza pelo menos uma vez por mês, utilizam algum produto todos os dias, e investem em média R$ 87,00 por mês na compra de produtos de beleza. A preferência de compra desse público permanece sendo lojas locais, pela necessidade de querer o produto de forma imediata para aumentar sua autoestima, melhorar sua imagem pessoal e mesmo sentir-se ainda mais bonita. Evidenciando suas necessidades momentâneas com a qualidade dos produtos. Pesquisas revelam que o setor não deve parar de crescer, pelo contrário a estimativa é de 10% de crescimento ao ano, e o Brasil deve sair do terceiro lugar no consumo de cosméticos no próximo ano. As brasileiras tendem a ficar ainda mais vaidosas, consequentemente aquecendo ainda mais o segmento de produtos de beleza, desta forma as empresas precisam estar preparadas para atender a esse novo conceito de mulher.102 f.Ciências Sociais AplicadasAdministraçãoProdutos de belezaGeração YVaidadeConsumohttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2884DMD_hdl_123456789/2884Stamm, Daianiporreponame:Repositório Institucional da UNIJUIinstname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulinstacron:UNIJUIinfo:eu-repo/semantics/openAccessDaiani%20Stamm.pdfhttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/2884/1/Daiani%20Stamm.pdfapplication/pdf954111http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/2884/1/Daiani%20Stamm.pdf8c8183600eadad9203b9341e9715ea2eMD5123456789_2884_12019-01-21T12:44:40Zmail@mail.com - |
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O Brasil vem mostrando grande desenvolvimento econômico no segmento de beleza, atualmente ocupa o terceiro lugar no ranking mundial, ficando atrás somente dos Estados Unidos e do Japão, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec, 2014). Estes resultados se devem ao desenvolvimento cada dia mais constante das mulheres no mercado de trabalho, percebe-se também uma maior consideração deste público com a vaidade, sendo cuidados com cabelo, pele, fragrâncias, unhas e estética em geral. Isso se deve a grande preocupação de estarem bem apresentáveis perante a sociedade. Erickson (2011) apresenta que a Geração Y cresceu em um meio tecnológico, convivendo com computadores e mensagens instantâneas. Não possuem memória de um tempo que a tecnologia não existia massivamente. 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Após a realização da coleta dos dados, foram analisadas e interpretadas as informações recebidas pelos respondentes de forma qualitativa, com a finalidade de se chegar aos objetivos definidos para elaboração do trabalho em questão Para efetuar a tabulação dos dados foi utilizada a planilha eletrônica Microsoft Office Excel para a elaboração dos gráficos e médias obtidos através dos questionários. A tabulação das informações obtidas foi possível com a ajuda de um software estatístico, onde formam criadas tabelas que ajudaram no confronto da teoria com a prática. As técnicas que foram utilizadas são as de estatística descritiva e a tabulação cruzada. Dentre as 240 respondentes do questionário aplicado 13,3% possuem 18 anos de idade, 84,6% são solteiras, 38,3% pertencem a classe social C e 59,2% possuem ensino superior incompleto. Quanto a auditoria realizada, 60,5% das mulheres possuem até 5 produtos de cuidados para a pele, 36,9% tem de 11 a 20 produtos de maquiagem, 60,5% possuem entre 1 e 5 produtos de fragrâncias e 44,2% possuem de 0 a 10 produtos para a unha. Ao questionar quanto à frequência de compra de produtos de beleza 38,8% compram produtos uma vez por mês. Estas por sua vez utilizam produtos de beleza todos os dias, representando 90% das respondentes. Com base nos gastos mensais com produtos, 41,3% gastam até R$ 50,00 e suas preferências de compras são em lojas locais representando 41,5%, seguido das consultoras representadas por 31,3%. Seguindo com o motivo que levam elas a utilizarem produtos de beleza 14,10% dizem que é devido a autoestima e 14,10% porque gostam de se cuidar. Para Kotler (1998), um motivo é uma necessidade que está pressionando, instigando, suficientemente para levar uma pessoa a agir. Em seguida questionou-se quais os fatores que influenciam o consumo de cosméticos, onde, 32,3% elencam o principal fator a qualidade do produto. Qualidade é a capacidade do produto de desempenhar suas funções. Inclui sua durabilidade geral, confiabilidade, precisão, facilidade de operação e de consertos, e outros atributos valiosos. Embora alguns desses atributos possam ser mensurados objetivamente, do ponto de vista do marketing a qualidade deve ser mensurada em termos da percepção do comprador. (KOTLER, ARMSTRONG, 1998). Com relação a vaidade 46,3% das mulheres dizem que vaidade é a forma de sentir-se bem. A partir disso buscou-se saber qual a marca de maior e menor qualidade no mercado, sendo que 32,5% elegeram Mary Kay como marca de melhor qualidade e 25,8% elegeram Avon como a marca de menor qualidade. Na perspectiva de Cobra (1997, p.28) “um produto ou serviço é dito certo ao consumidor quando atende às necessidades e desejos de seus consumidores alvo”, isto é a sua satisfação. Ainda foi analisado se as mulheres sabiam quanto investiram nos produtos de beleza que possuem hoje em casa, e 37% das mulheres tem investido em produtos de R$ 410,00 a R$ 500,00. Seguindo do produto que investiu maior valor e 64,6% investiram maior valor em perfumes. Sendo que 45,5% gastaram com esses perfumes o valor correspondente entre R$ 101,00 e R$ 200,00. Buscou-se com este estudo verificar a vaidade feminina e analisar os fatores que influenciam o consumo feminino de produtos de beleza. Objetivo este que foi buscado junto as mulheres da geração Y através de questionário, compilado, analisado e interpretado. A partir desses dados, verificou-se que cada dia mais as mulheres preocupam-se com sua beleza exterior, em manter-se saudável, bonita e de bem consigo mesma, elevando assim sua autoestima, zelando pelo cuidado com sua imagem, restaurando e evidenciando as belezas que já possui em seu interior, aflorando assim para sua imagem. As consumidoras de produtos da geração Y de Três Passos, refletem números representados pelo crescimento do mercado, onde realizam suas compras de produtos de beleza pelo menos uma vez por mês, utilizam algum produto todos os dias, e investem em média R$ 87,00 por mês na compra de produtos de beleza. A preferência de compra desse público permanece sendo lojas locais, pela necessidade de querer o produto de forma imediata para aumentar sua autoestima, melhorar sua imagem pessoal e mesmo sentir-se ainda mais bonita. Evidenciando suas necessidades momentâneas com a qualidade dos produtos. Pesquisas revelam que o setor não deve parar de crescer, pelo contrário a estimativa é de 10% de crescimento ao ano, e o Brasil deve sair do terceiro lugar no consumo de cosméticos no próximo ano. 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O Brasil vem mostrando grande desenvolvimento econômico no segmento de beleza, atualmente ocupa o terceiro lugar no ranking mundial, ficando atrás somente dos Estados Unidos e do Japão, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec, 2014). Estes resultados se devem ao desenvolvimento cada dia mais constante das mulheres no mercado de trabalho, percebe-se também uma maior consideração deste público com a vaidade, sendo cuidados com cabelo, pele, fragrâncias, unhas e estética em geral. Isso se deve a grande preocupação de estarem bem apresentáveis perante a sociedade. Erickson (2011) apresenta que a Geração Y cresceu em um meio tecnológico, convivendo com computadores e mensagens instantâneas. Não possuem memória de um tempo que a tecnologia não existia massivamente. Sendo assim, o propósito chave desta pesquisa é verificar o significado da vaidade feminina e analisar o comportamento de consumo das mulheres da geração Y de Três Passos com relação aos produtos de beleza. Também buscou-se identificar o que influencia o consumo feminino de cosméticos e verificar como a geração Y adquire cosméticos, através de dados obtidos na realização de amostra, analisou-se quais são os atributos que influenciam o consumo de produtos de beleza e a partir dessa análise propor sugestões para empresas e vendedoras do setor de cosméticos. Para a coleta de dados foi elaborado e aplicado um questionário com 20 questões variadas a 240 mulheres da geração Y, o qual foi realizado com perguntas abertas, caracterizado como não estruturado, também com questões de múltipla escolha, caracterizado como estruturado. Para Vergara (2000) esta pesquisa expõe características de determinada população ou fenômeno estabelecendo correlações entre as variáveis. Após a realização da coleta dos dados, foram analisadas e interpretadas as informações recebidas pelos respondentes de forma qualitativa, com a finalidade de se chegar aos objetivos definidos para elaboração do trabalho em questão Para efetuar a tabulação dos dados foi utilizada a planilha eletrônica Microsoft Office Excel para a elaboração dos gráficos e médias obtidos através dos questionários. A tabulação das informações obtidas foi possível com a ajuda de um software estatístico, onde formam criadas tabelas que ajudaram no confronto da teoria com a prática. As técnicas que foram utilizadas são as de estatística descritiva e a tabulação cruzada. Dentre as 240 respondentes do questionário aplicado 13,3% possuem 18 anos de idade, 84,6% são solteiras, 38,3% pertencem a classe social C e 59,2% possuem ensino superior incompleto. Quanto a auditoria realizada, 60,5% das mulheres possuem até 5 produtos de cuidados para a pele, 36,9% tem de 11 a 20 produtos de maquiagem, 60,5% possuem entre 1 e 5 produtos de fragrâncias e 44,2% possuem de 0 a 10 produtos para a unha. Ao questionar quanto à frequência de compra de produtos de beleza 38,8% compram produtos uma vez por mês. Estas por sua vez utilizam produtos de beleza todos os dias, representando 90% das respondentes. Com base nos gastos mensais com produtos, 41,3% gastam até R$ 50,00 e suas preferências de compras são em lojas locais representando 41,5%, seguido das consultoras representadas por 31,3%. Seguindo com o motivo que levam elas a utilizarem produtos de beleza 14,10% dizem que é devido a autoestima e 14,10% porque gostam de se cuidar. Para Kotler (1998), um motivo é uma necessidade que está pressionando, instigando, suficientemente para levar uma pessoa a agir. Em seguida questionou-se quais os fatores que influenciam o consumo de cosméticos, onde, 32,3% elencam o principal fator a qualidade do produto. Qualidade é a capacidade do produto de desempenhar suas funções. Inclui sua durabilidade geral, confiabilidade, precisão, facilidade de operação e de consertos, e outros atributos valiosos. Embora alguns desses atributos possam ser mensurados objetivamente, do ponto de vista do marketing a qualidade deve ser mensurada em termos da percepção do comprador. (KOTLER, ARMSTRONG, 1998). Com relação a vaidade 46,3% das mulheres dizem que vaidade é a forma de sentir-se bem. A partir disso buscou-se saber qual a marca de maior e menor qualidade no mercado, sendo que 32,5% elegeram Mary Kay como marca de melhor qualidade e 25,8% elegeram Avon como a marca de menor qualidade. Na perspectiva de Cobra (1997, p.28) “um produto ou serviço é dito certo ao consumidor quando atende às necessidades e desejos de seus consumidores alvo”, isto é a sua satisfação. Ainda foi analisado se as mulheres sabiam quanto investiram nos produtos de beleza que possuem hoje em casa, e 37% das mulheres tem investido em produtos de R$ 410,00 a R$ 500,00. Seguindo do produto que investiu maior valor e 64,6% investiram maior valor em perfumes. Sendo que 45,5% gastaram com esses perfumes o valor correspondente entre R$ 101,00 e R$ 200,00. Buscou-se com este estudo verificar a vaidade feminina e analisar os fatores que influenciam o consumo feminino de produtos de beleza. Objetivo este que foi buscado junto as mulheres da geração Y através de questionário, compilado, analisado e interpretado. A partir desses dados, verificou-se que cada dia mais as mulheres preocupam-se com sua beleza exterior, em manter-se saudável, bonita e de bem consigo mesma, elevando assim sua autoestima, zelando pelo cuidado com sua imagem, restaurando e evidenciando as belezas que já possui em seu interior, aflorando assim para sua imagem. 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