Entrecruzamento teórico-metodológico entre registros de representação e teoria da objetivação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maggio, Deise Pedroso
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6061
Resumo: A presente pesquisa está inserida em um contexto educacional, de pesquisa em ensino e sala de aula, que carece de metodologias de pesquisa científica de produção e de análise de dados adequados a pesquisas que têm por objeto de estudo a sala de aula - a exemplo de aulas de álgebra. Tem-se por problemática: a argumentação no processo de ensino-aprendizagem de álgebra na Educação Superior. Por questão de pesquisa: como explicar a progressão do pensamento algébrico, em meio a um trabalho conjunto em situação de aula? Para tanto, formulou-se o seguinte objetivo geral: estabelecer um referencial teórico-metodológico para pesquisas em ensino e sala de aula. Tendo em mente esse objetivo, esta pesquisa é de natureza qualitativa, teórica e explicativa, de modo que não pretende testar uma hipótese, comprová-la ou refutá-la, mas sim compreender a seguinte hipótese: a aprendizagem de conceitos algébricos em um espaço de sala de aula assenta-se sobre o discurso nos planos individual e coletivo, e este discurso explicita-se por meio da produção de argumentos em um contexto de trabalho conjunto entre professor e estudante e entre estudante e estudante. A produção de dados deu-se por meio de um Estado da Arte e de um entrecruzamento teórico-metodológico entre duas teorias semióticas: uma de natureza semio-cognitiva - teoria dos Registros de Representação Semiótica -, e outra de natureza semio-cultural - Teoria da Objetivação. Os procedimentos de análise seguiram os movimentos recursivos da Análise Textual Discursiva: unitarização, categorização e metatextos. As categorias de análise são reconhecimento e trabalho conjunto, e a unidade de análise é conhecimento algébrico. Pode-se inferir que as transformações de conversão e tratamento não são suficientes para explicar a aprendizagem em álgebra, uma vez que, de um ponto de vista didático-metodológico, o tempo de reação ou de resposta do sujeito não importa, como no teste de reconhecimento de funções afins de Duval (1988a), e sim a tomada de consciência em meio a um trabalho conjunto entre professor e estudante de substituições semióticas concernentes à operação de designação. Processos argumentativos, tais como generalizações, desencadeiam a necessidade dessa prática algébrica pautada em substituições semióticas. Esta pesquisa não pretendeu testar ou comprovar hipóteses, mas explicar um dado fenômeno intrínseco ao espaço de sala de aula, portanto pesquisas futuras podem testar a hipótese deduzida levando em consideração duas categorias de análise: transformações e substituições semióticas, e trabalho conjunto.
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