Por uma educação linguística contemporânea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4997 |
Resumo: | Com uma pesquisa qualitativa, de revisão bibliográfica, a dissertação visa pensar a educação linguística contemporânea sob o olhar das suas razões e da sua efetividade na educação atual. Considerando que o ensino da língua materna vivencia uma crise de normatividade na escola, devemos procurar saídas, ou talvez um novo parâmetro que assegure novas expectativas. Buscamos, inicialmente, compreender a modernidade a partir das noções de racionalidade e subjetividade, observando implicações à educação escolar e, sobretudo, possível vinculação com as concepções de linguagem formuladas neste período. A educação, nessa época, pretendia ser o meio eficaz e apropriado de formar sujeitos com competências funcionais para o seu próprio desenvolvimento. Dessa forma, a escola se modifica radicalmente na sua organização, criando um sistema, com programas de ensino, aderindo às línguas nacionais e uma ação pedagógica baseada no cientificismo. É relevante na modernidade a alfabetização escolar ligada à manutenção da tradição e da cultura como processo de crescimento intelectual das pessoas, baseada nos princípios da autonomia, da maioridade e da emancipação. Contudo, seus conceitos e perspectivas caem na malha fina da desconfiança, a então compreendida crise da modernidade. Diante disso, procuramos, de maneira incipiente, alguns sintomas do mal-estar da modernidade implicados na crise de normatividade que enfrenta o ensino de linguagens atualmente. As práticas mais recentes, pautadas na racionalidade instrumental, têm suprimido a possibilidade de refletir sobre a identidade gramatical e observar, simultaneamente, a largura das variedades históricas, geográficas e sociais da linguagem. Com base no paradigma da linguagem e na noção de racionalidade comunicativa, pensamos que a apreciação textual poderia centralizar a educação linguística, especialmente o ensino da língua materna. Diferente do trabalho excessivamente gramatical, a proposta textual permite que os educandos se reconheçam na e pela linguagem, revisitando as formas clássicas e contemporâneas da escrita, sobretudo reconhecendo o papel da Língua Portuguesa na história do país. Concluímos, sem a pretensão de esgotar a temática, que o texto, a partir das contribuições do paradigma da linguagem como parâmetro pedagógico, é ambiente vivo de manifestação da linguagem, da normatividade, do pensamento e do inesperado. A prática textual passa a ser o resultado dos usos da língua. É o local em que se descobre a largura da linguagem e sua característica variável, cambiante e passível de constantes transformações. |
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Com uma pesquisa qualitativa, de revisão bibliográfica, a dissertação visa pensar a educação linguística contemporânea sob o olhar das suas razões e da sua efetividade na educação atual. Considerando que o ensino da língua materna vivencia uma crise de normatividade na escola, devemos procurar saídas, ou talvez um novo parâmetro que assegure novas expectativas. Buscamos, inicialmente, compreender a modernidade a partir das noções de racionalidade e subjetividade, observando implicações à educação escolar e, sobretudo, possível vinculação com as concepções de linguagem formuladas neste período. A educação, nessa época, pretendia ser o meio eficaz e apropriado de formar sujeitos com competências funcionais para o seu próprio desenvolvimento. Dessa forma, a escola se modifica radicalmente na sua organização, criando um sistema, com programas de ensino, aderindo às línguas nacionais e uma ação pedagógica baseada no cientificismo. É relevante na modernidade a alfabetização escolar ligada à manutenção da tradição e da cultura como processo de crescimento intelectual das pessoas, baseada nos princípios da autonomia, da maioridade e da emancipação. Contudo, seus conceitos e perspectivas caem na malha fina da desconfiança, a então compreendida crise da modernidade. Diante disso, procuramos, de maneira incipiente, alguns sintomas do mal-estar da modernidade implicados na crise de normatividade que enfrenta o ensino de linguagens atualmente. As práticas mais recentes, pautadas na racionalidade instrumental, têm suprimido a possibilidade de refletir sobre a identidade gramatical e observar, simultaneamente, a largura das variedades históricas, geográficas e sociais da linguagem. Com base no paradigma da linguagem e na noção de racionalidade comunicativa, pensamos que a apreciação textual poderia centralizar a educação linguística, especialmente o ensino da língua materna. Diferente do trabalho excessivamente gramatical, a proposta textual permite que os educandos se reconheçam na e pela linguagem, revisitando as formas clássicas e contemporâneas da escrita, sobretudo reconhecendo o papel da Língua Portuguesa na história do país. Concluímos, sem a pretensão de esgotar a temática, que o texto, a partir das contribuições do paradigma da linguagem como parâmetro pedagógico, é ambiente vivo de manifestação da linguagem, da normatividade, do pensamento e do inesperado. A prática textual passa a ser o resultado dos usos da língua. É o local em que se descobre a largura da linguagem e sua característica variável, cambiante e passível de constantes transformações. |
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