Avaliação de aprendizagens: relações entre formação inicial e práticas adotadas pelas professoras pedagogas dos anos iniciais da educação básica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Benvenutti, Dilva Bertoldi
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5015
Resumo: Esta tese investigou compreensões, influências e contribuições da formação inicial e das práticas de avaliação da aprendizagem dos alunos de professoras pedagogas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Educação Básica, numa interlocução dialógica. O estudo apresenta uma proposição de avaliação permeada pela ideia de investigação, reflexão, qualificação e valorização dos sujeitos da aprendizagem. Justifica-se o tema por entender a relevância científica e social da problemática da avaliação em educação, no domínio da formação e do desenvolvimento profissional dos professores. Uma conversa com a metáfora caminho das pedras, que representa as experiências de avaliação vividas pelas professoras pedagogas, formadas pelo curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de Maravilha/SC (matriz 2004-2008), delineia a organização do texto. A análise documental sobre avaliação (Ludke e André, 1986) foi organizada, num recorte histórico e legal do Brasil, Estado de Santa Catarina e Município de Maravilha/SC, e na identificação do lugar da avaliação na matriz curricular do curso de Pedagogia da UNOESC/2004-2008. Vinte e oito professoras pedagogas, egressas do curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Maravilha/SC, participaram da pesquisa. Oito responderam ao questionário semiestruturado (Gil, 1999), mais oito participaram do fórum online (Lopes, 2007), outras oito do grupo focal coletivo (Lefèvre AMC, 2005) e quatro entregaram instrumentos de avaliação utilizados nas suas aulas. A coleta das informações para construção dos dados iniciou no 2º semestre/2014 e foi concluída no 1º semestre/2016. Os resultados foram organizados por descritores, significados pela ideia central da resposta, analisados e sistematizados em gráficos, quadros e tabelas. A abordagem teórica está centrada nas contribuições de Luckesi, Foucault, Freire, Hoffmann, Dewey, Pimenta, Schön, Tardif, Afonso, Josso, Nóvoa e Vygotsky. Os caminhos delineados baseiam-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa (Oliveira, 1999) e análise textual discursiva (Moraes e Galiazzi, 2011). O estudo evidenciou a necessidade do curso de Pedagogia buscar as vivências de avaliação das professoras possibilitando a reflexão individual e coletiva, como retroalimentação do processo de ensino e aprendizagem. É espaço privilegiado de encontro que pode possibilitar aos sujeitos da aprendizagem olhar para dentro e para fora de si, sentindo-se parte do processo, valorizando um olhar heterônomo que permite estar em comunhão com o coletivo, e autônomo por entender-se livre e consciente de si para fazer escolhas. É a junção de autonomia e heteronomia que afasta a ideia de centralidade e egoísmo, e converge no processo de socialização, comunhão e humanização. Uma proposta de avaliação que acolhe com foco na aprendizagem, e não como mera memorização.
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description Esta tese investigou compreensões, influências e contribuições da formação inicial e das práticas de avaliação da aprendizagem dos alunos de professoras pedagogas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Educação Básica, numa interlocução dialógica. O estudo apresenta uma proposição de avaliação permeada pela ideia de investigação, reflexão, qualificação e valorização dos sujeitos da aprendizagem. Justifica-se o tema por entender a relevância científica e social da problemática da avaliação em educação, no domínio da formação e do desenvolvimento profissional dos professores. Uma conversa com a metáfora caminho das pedras, que representa as experiências de avaliação vividas pelas professoras pedagogas, formadas pelo curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de Maravilha/SC (matriz 2004-2008), delineia a organização do texto. A análise documental sobre avaliação (Ludke e André, 1986) foi organizada, num recorte histórico e legal do Brasil, Estado de Santa Catarina e Município de Maravilha/SC, e na identificação do lugar da avaliação na matriz curricular do curso de Pedagogia da UNOESC/2004-2008. Vinte e oito professoras pedagogas, egressas do curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Maravilha/SC, participaram da pesquisa. Oito responderam ao questionário semiestruturado (Gil, 1999), mais oito participaram do fórum online (Lopes, 2007), outras oito do grupo focal coletivo (Lefèvre AMC, 2005) e quatro entregaram instrumentos de avaliação utilizados nas suas aulas. A coleta das informações para construção dos dados iniciou no 2º semestre/2014 e foi concluída no 1º semestre/2016. Os resultados foram organizados por descritores, significados pela ideia central da resposta, analisados e sistematizados em gráficos, quadros e tabelas. A abordagem teórica está centrada nas contribuições de Luckesi, Foucault, Freire, Hoffmann, Dewey, Pimenta, Schön, Tardif, Afonso, Josso, Nóvoa e Vygotsky. Os caminhos delineados baseiam-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa (Oliveira, 1999) e análise textual discursiva (Moraes e Galiazzi, 2011). O estudo evidenciou a necessidade do curso de Pedagogia buscar as vivências de avaliação das professoras possibilitando a reflexão individual e coletiva, como retroalimentação do processo de ensino e aprendizagem. É espaço privilegiado de encontro que pode possibilitar aos sujeitos da aprendizagem olhar para dentro e para fora de si, sentindo-se parte do processo, valorizando um olhar heterônomo que permite estar em comunhão com o coletivo, e autônomo por entender-se livre e consciente de si para fazer escolhas. É a junção de autonomia e heteronomia que afasta a ideia de centralidade e egoísmo, e converge no processo de socialização, comunhão e humanização. Uma proposta de avaliação que acolhe com foco na aprendizagem, e não como mera memorização.
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