Do silêncio ao som: a musicoterapia no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista

• Autor(a) principal: Dornelles, Luana Liz Eichelberger
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
• Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4309
• topic: Ciências Humanas; Psicologia; Transtorno do Espectro Autista; Música; Musicoterapia.

O presente trabalho parte de uma pesquisa bibliográfica a partir de autores clássicos e contemporâneos, a qual pretende demonstrar de que forma a música pode contribuir no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista, principalmente, no que tange à comunicação. Para tanto, inicialmente buscou-se estudar a história do autismo, com base nos estudos científicos e contribuições da Psicanálise para este tema. À luz da literatura, o autismo é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro, denominado Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de um distúrbio de desenvolvimento complexo, com etiologias múltiplas e graus variados de severidade, que revela problemas sérios na interação social, na comunicação e no comportamento, que é bastante limitado e de natureza repetitiva e estereotipada. Assim sendo, visou-se refletir sobre as dificuldades vividas por essas crianças e suas famílias, trazendo a música como uma ferramenta que pode fomentar as potencialidades desses sujeitos em diversas áreas, como: romper com os padrões de isolamento e abandono social, contribuindo para o desenvolvimento socioemocional; facilitar a comunicação verbal e não-verbal; reduzir os comportamentos consequentes de problemas de percepção e funcionamento motor, melhorando o desenvolvimento nessas áreas. Conclui-se com o presente estudo que o entendimento do autismo vem se modificando ao longo do tempo, e que a experiência criativa com a música poderá criar alterações na vida do sujeito, permitindo que alguns comportamentos permanentes se modifiquem dentro do modelo terapêutico e, que essa mudança seja diferida para outras situações da vida pessoal do sujeito autista.