Produção de biofilme e padrão de adesão a células e superfícies abióticas de amostras de Acinetobacter baumannii

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANTUNES, ALINE
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: PAULO, LUIS FERNANDO, CAETANO, MILENE DALILLA, SCHULTZ, THIAGO NAGEIA, UBER, ANA PAULA
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Uningá (Online)
Texto Completo: https://revista.uninga.br/uninga/article/view/825
Resumo: Nos dias atuais as infecções hospitalares têm sido motivo degrandes preocupações, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva(UTIs). A espécie Acinetobacter baumannii é uma bactéria nãofermentadora de glicose, comensal e que nas últimas décadas tem tidouma relevante importância como patógeno oportunista. O uso extensivode terapia antimicrobiana nos hospitais tem contribuído para o aumento eseleção no número de isolados de A. baumannii resistentes a umavariedade de antimicrobianos. É conhecido como um patógeno capaz deaderir a superfícies formando o biofilme, o qual pode levar à permanênciadesse microrganismo por longos períodos, protegido da ação deanticorpos e antissépticos. Objetivos: avaliar a formação de biofilme epadrão de aderência em células da linhagem HEp-2, de cepas de A.baumannii isoladas no período de abril de 1994 a novembro de 1996 noHospital Universitário de Londrina. Métodos: Foram estudadas um totalde 26 amostras de A. baumannii, onde 20 (76,92%) isoladas de pacientes e 6 (24,08%) isoladas do ambiente hospitalar. A aderência bacteriana foideterminada pelo teste de aderência às células Hep-2 e por meio docálculo da média e desvio-padrão. Para formação do biofilme em placasde poliestireno, nos diferentes tempos, a placa foi seca e fixado por 1 horaa 60oC, corado com cristal violeta a 0,4% e medida em aparelho deELISA em DO de 570 nm. Resultados: Todas as amostras estudadasaderiram em maior ou menor intensidade em células HEp-2, já para aformação do biofilme em placas de poliestireno, 22 (84,61%) dasamostras apresentaram-se como formadoras de biofilme.Conclusões:pode-se sugerir que cepas de A. baumanii, podem aderir tanto asuperfícies abióticas quanto às células, podendo permanecer no ambientehospitalar ou mesmo colonizando pacientes durante o período deinternação originando assim, possíveis surtos infecciosos.
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