SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kirienco, Mirian Simionato
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Hermes-Uliana, Catchia, Moreira, Neide Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8964
Resumo: Este estudo objetivou verificar o número de casos de sífilis congênita (SC) diagnosticada em crianças até um ano de idade no Brasil, com ênfase no estado e na cidade gêmea com maior número de casos e investigar os aspectos sócio-demográficos e clínicos. Estudo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa, desenvolvido a partir de dados secundários do período de 2011 a 2020 no Brasil e em regiões de fronteira internacional do país. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas de incidência de SC foram calculadas pela constante 1.000. Foram notificados no Brasil 190.034 casos de SC, 43.016 casos foram em estados com fronteira internacional. O estado fronteiriço que apresentou o maior número de casos foi o Rio Grande do Sul (14.617) e a sua cidade gêmea, Uruguaiana (167), com taxa média de incidência anual de 13,2 e 12,3 casos/1.000 nascidos vivos (p<0,05). Observou-se predominância de gestantes com 20 a 29 anos 53,2%, baixo nível escolar 28,1% (p<0,05), cor da pele, branca 58,1%, realizou pré-natal 92,8% (p>0,05), diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal 69,4% e com tratamento inadequado 39,5% (p<0,05). A faixa etária das crianças com SC foi em menores de sete dias de vida 95,2% e diagnosticadas como SC recente 95,2% (p>0,05). O número de casos notificados de SC no Brasil e em regiões de fronteira e os fatores contribuintes evidenciados, indicam a necessidade de melhoria do acompanhamento pré-natal e criação de políticas públicas direcionadas à redução e/ou erradicação de casos.
id UNIPAR-1_4fd91e3096f1277225ca3835f5d1654c
oai_identifier_str oai:ojs2.revistas.unipar.br:article/8964
network_acronym_str UNIPAR-1
network_name_str Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
repository_id_str
spelling SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTEEste estudo objetivou verificar o número de casos de sífilis congênita (SC) diagnosticada em crianças até um ano de idade no Brasil, com ênfase no estado e na cidade gêmea com maior número de casos e investigar os aspectos sócio-demográficos e clínicos. Estudo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa, desenvolvido a partir de dados secundários do período de 2011 a 2020 no Brasil e em regiões de fronteira internacional do país. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas de incidência de SC foram calculadas pela constante 1.000. Foram notificados no Brasil 190.034 casos de SC, 43.016 casos foram em estados com fronteira internacional. O estado fronteiriço que apresentou o maior número de casos foi o Rio Grande do Sul (14.617) e a sua cidade gêmea, Uruguaiana (167), com taxa média de incidência anual de 13,2 e 12,3 casos/1.000 nascidos vivos (p<0,05). Observou-se predominância de gestantes com 20 a 29 anos 53,2%, baixo nível escolar 28,1% (p<0,05), cor da pele, branca 58,1%, realizou pré-natal 92,8% (p>0,05), diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal 69,4% e com tratamento inadequado 39,5% (p<0,05). A faixa etária das crianças com SC foi em menores de sete dias de vida 95,2% e diagnosticadas como SC recente 95,2% (p>0,05). O número de casos notificados de SC no Brasil e em regiões de fronteira e os fatores contribuintes evidenciados, indicam a necessidade de melhoria do acompanhamento pré-natal e criação de políticas públicas direcionadas à redução e/ou erradicação de casos.UNIPAR2022-11-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/896410.25110/arqsaude.v26i3.2022.8964Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 26 n. 3 (2022)1982-114X10.25110/arqsaude.v26i3.2022reponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)instacron:UNIPARporhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8964/4391Copyright (c) 2022 Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPARinfo:eu-repo/semantics/openAccessKirienco, Mirian SimionatoHermes-Uliana, CatchiaMoreira, Neide Martins2022-11-04T13:07:07Zoai:ojs2.revistas.unipar.br:article/8964Revistahttp://revistas.unipar.br/index.php/saudehttp://revistas.unipar.br/saude/oai||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br1982-114X1415-076Xopendoar:2022-11-04T13:07:07Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)false
dc.title.none.fl_str_mv SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE
title SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE
spellingShingle SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE
Kirienco, Mirian Simionato
title_short SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE
title_full SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE
title_fullStr SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE
title_full_unstemmed SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE
title_sort SÍFILIS CONGÊNITA EM REGIÕES DE FRONTEIRA INTERNACIONAL BRASILEIRA: UMA REALIDADE PREOCUPANTE
author Kirienco, Mirian Simionato
author_facet Kirienco, Mirian Simionato
Hermes-Uliana, Catchia
Moreira, Neide Martins
author_role author
author2 Hermes-Uliana, Catchia
Moreira, Neide Martins
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Kirienco, Mirian Simionato
Hermes-Uliana, Catchia
Moreira, Neide Martins
description Este estudo objetivou verificar o número de casos de sífilis congênita (SC) diagnosticada em crianças até um ano de idade no Brasil, com ênfase no estado e na cidade gêmea com maior número de casos e investigar os aspectos sócio-demográficos e clínicos. Estudo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa, desenvolvido a partir de dados secundários do período de 2011 a 2020 no Brasil e em regiões de fronteira internacional do país. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas de incidência de SC foram calculadas pela constante 1.000. Foram notificados no Brasil 190.034 casos de SC, 43.016 casos foram em estados com fronteira internacional. O estado fronteiriço que apresentou o maior número de casos foi o Rio Grande do Sul (14.617) e a sua cidade gêmea, Uruguaiana (167), com taxa média de incidência anual de 13,2 e 12,3 casos/1.000 nascidos vivos (p<0,05). Observou-se predominância de gestantes com 20 a 29 anos 53,2%, baixo nível escolar 28,1% (p<0,05), cor da pele, branca 58,1%, realizou pré-natal 92,8% (p>0,05), diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal 69,4% e com tratamento inadequado 39,5% (p<0,05). A faixa etária das crianças com SC foi em menores de sete dias de vida 95,2% e diagnosticadas como SC recente 95,2% (p>0,05). O número de casos notificados de SC no Brasil e em regiões de fronteira e os fatores contribuintes evidenciados, indicam a necessidade de melhoria do acompanhamento pré-natal e criação de políticas públicas direcionadas à redução e/ou erradicação de casos.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-11-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8964
10.25110/arqsaude.v26i3.2022.8964
url https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8964
identifier_str_mv 10.25110/arqsaude.v26i3.2022.8964
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8964/4391
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIPAR
publisher.none.fl_str_mv UNIPAR
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 26 n. 3 (2022)
1982-114X
10.25110/arqsaude.v26i3.2022
reponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)
instacron:UNIPAR
instname_str Universidade Paranaense (UNIPAR)
instacron_str UNIPAR
institution UNIPAR
reponame_str Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
collection Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)
repository.mail.fl_str_mv ||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br
_version_ 1800218855808696320