AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA EM BEBÊS NASCIDOS DE MÃES QUE TIVERAM COVID-19 NO PERÍODO GESTACIONAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zica, Ana Carolina Odorizzi
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Novanta, Gabriela Ribeiro, Fernandes, Geraldo Magela, de Castro, Maria Eduarda Canellas, Motta, Felipe, Serra, Lucieny Silva Martins, Sampaio, André Luiz Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10653
Resumo: Introdução: No final de dezembro de 2019, um grupo de casos inexplicáveis de pneumonia foi relatado em Wuhan, China. Alguns dias depois, o agente causador dessa misteriosa doença foi identificado como um novo coronavírus que se disseminou de forma rápida. As infecções maternas, contraídas antes ou durante a gravidez, podem ser transmitidas ao feto, durante a gestação (infecção congênita), durante o parto (infecção perinatal) e pela amamentação (infecção pós-natal) e podem causar danos ao feto ou ao recém-nascido. Objetivo:  descrever a avaliação audiológica realizada em uma série de crianças cujas mães tiveram COVID-19, em sua forma leve, no período gestacional. Metodologia: Para a avaliação audiológica foram realizadas a anamnese e os exames de emissões otoacústicas por produto de distorção, nas frequências de 1,5 a 12KHz e pontencial auditivo de tronco encefálico por click. Resultados: A amostra foi composta por 47 recém-nascidos recém-nascidos. Os resultados dos testes das emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção indicaram funcionalidade das estruturas avaliadas apontando normalidade da função coclear com nível de resposta adequado para a média de resultados obtidos até a frequência de 11kHz para a amplitude de resposta e para a relação sinal-ruído. Foi possível encontrar em toda a amostra a presença das ondas I, III e V na intensidade de 80dBHL e presença da onda V nas intensidades de 50 e 35dBHL bilateralmente. Conclusão: Não foi estabelecida uma correlação direta da infecção materna pelo vírus da covid-19 com os achados audiológicos nos recém-nascidos. Cabe mencionar que esse foi um estudo preliminar e que essas crianças precisam continuar em acompanhamento para investigação de futuros desfechos tardios no aparelho auditivo.
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