O legado das fadas: um estudo sobre as transformações em contos maravilhosos, da tradição oral ao cinema de animação
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIPAMPA |
Texto Completo: | http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2576 |
Resumo: | Fadas madrinhas, príncipes encantados, princesas de pura beleza, bruxas malvadas... Esses personagens, tão presentes no imaginário popular, remontam à antiga tradição de contar e ouvir histórias, um costume passado de pai para filho, de avó para neta, nas mais diferentes culturas, nas mais distintas épocas, que cruza toda a linha da existência humana. Eles geralmente acompanham a expressão “Era uma vez” e terminam com “felizes para sempre”, transportando-nos para um mundo que não é o nosso, mas que tem muito dele. Desta ampla coleção de histórias nascida na tradição oral, brota o que chamamos de folclore, e dele, através de um processo de categorizações bem mais complicado do que parece, surgem o que chamamos de contos de fadas. Já se vai muito tempo desde que homens letrados reuniram os contos de fadas em livros pela primeira vez, mas ainda é possível dizer que todo mundo já ouviu, ou quem sabe assistiu, a história da princesa que mordeu uma maçã envenenada e dormiu até ser acordada por um beijo de amor, da pobre menina escravizada pela madrasta e as irmãs postiças, que conseguiu ir ao baile com ajuda da fada madrinha e lá perdeu seu sapatinho de cristal, da sereia que se apaixonou por um príncipe da terra e deu sua voz em troca de um par de pernas para poder conquistá-lo. O cinema, a literatura, o teatro e a televisão estão repletos delas. Nossas mentes estão repletas delas. Entretanto, estas histórias como hoje as conhecemos, principalmente bastante popularizadas pelo cinema de animação assinado por Walt Disney, tendo suas primeiras versões em épocas tão afastadas de nós, eram possivelmente bem diferentes em sua gênese. Assim, este trabalho se propõe a discutir o surgimento e permanência das histórias maravilhosas, os contos de fadas, buscando pelas mudanças mais significativas empregadas na matéria destas narrativas. Como corpus de análise, serão comparados os filmes de animação “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), “Cinderella” (1953) e “A Pequena Sereia” (1989) em contraponto com traduções para o português dos seus textos-fonte registrados na literatura por, respectivamente, Wilhelm e Jacob Grimm, Charles Perrault e Hans Christian Andersen, buscando discutir por fim, de que forma, principalmente, os processos de adaptação e o sentimento da infância influenciaram estas modificações. |
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Kelm, Miriam DeniseKelm, Miriam DeniseRêgo, Zíla Letícia Goulart PereiraMedeiros, Vera Lúcia CardosoRosa Junior, Paulo Ailton Ferreira da2018-03-28T12:45:03Z2018-03-272018-03-28T12:45:03Z2018-12-03ROSA JUNIOR, Paulo Ailton Ferreira da. O legado das fadas: um estudo sobre as transformações em contos maravilhosos, da tradição oral ao cinema de animação. 71 p. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Licenciatura em Licenciatura em Letras – Português / Inglês e Respectivas Literaturas) – Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Bagé, 2015.http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2576Fadas madrinhas, príncipes encantados, princesas de pura beleza, bruxas malvadas... Esses personagens, tão presentes no imaginário popular, remontam à antiga tradição de contar e ouvir histórias, um costume passado de pai para filho, de avó para neta, nas mais diferentes culturas, nas mais distintas épocas, que cruza toda a linha da existência humana. Eles geralmente acompanham a expressão “Era uma vez” e terminam com “felizes para sempre”, transportando-nos para um mundo que não é o nosso, mas que tem muito dele. Desta ampla coleção de histórias nascida na tradição oral, brota o que chamamos de folclore, e dele, através de um processo de categorizações bem mais complicado do que parece, surgem o que chamamos de contos de fadas. Já se vai muito tempo desde que homens letrados reuniram os contos de fadas em livros pela primeira vez, mas ainda é possível dizer que todo mundo já ouviu, ou quem sabe assistiu, a história da princesa que mordeu uma maçã envenenada e dormiu até ser acordada por um beijo de amor, da pobre menina escravizada pela madrasta e as irmãs postiças, que conseguiu ir ao baile com ajuda da fada madrinha e lá perdeu seu sapatinho de cristal, da sereia que se apaixonou por um príncipe da terra e deu sua voz em troca de um par de pernas para poder conquistá-lo. O cinema, a literatura, o teatro e a televisão estão repletos delas. Nossas mentes estão repletas delas. Entretanto, estas histórias como hoje as conhecemos, principalmente bastante popularizadas pelo cinema de animação assinado por Walt Disney, tendo suas primeiras versões em épocas tão afastadas de nós, eram possivelmente bem diferentes em sua gênese. Assim, este trabalho se propõe a discutir o surgimento e permanência das histórias maravilhosas, os contos de fadas, buscando pelas mudanças mais significativas empregadas na matéria destas narrativas. Como corpus de análise, serão comparados os filmes de animação “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), “Cinderella” (1953) e “A Pequena Sereia” (1989) em contraponto com traduções para o português dos seus textos-fonte registrados na literatura por, respectivamente, Wilhelm e Jacob Grimm, Charles Perrault e Hans Christian Andersen, buscando discutir por fim, de que forma, principalmente, os processos de adaptação e o sentimento da infância influenciaram estas modificações.Fairy godmothers, Prince Charming, pure beauty princesses, wicked witches ... These characters, so present in the popular imagination, dating back to the ancient tradition of telling and listening to stories, a tradition pass from father to son, from grandmother to granddaughter, the most different cultures, the more distinct times, which crosses the entire line of human existence. They usually came after the phrase "Once upon a time" and end with "happily ever after", transporting us to a world that is not ours, but it has a lot of it. This broad collection of stories born in the oral tradition, arises what we call folklore, and it through a categorization process much more complicated than it seems, there are what we call fairy tales. Already goes long since erudite men gathered fairy tales in books for the first time, but it still possible to say that everyone has heard, or perhaps watched the story of the princess who bit a poisoned apple and slept to be until received a kiss of love; of the poor girl enslaved by her stepmother and stepsisters, who managed to go to the ball with the help of the fairy godmother and there lost her glass shoe; of the mermaid who falls in love with a prince of the land and gave her voice in exchange of a pair of legs to be close to him. The cinema, literature, theater and television are full of them. Our minds are full of them. However, these stories as we know them today, mostly quite popularized by the animated film signed by Walt Disney, with his first versions in times so far away from us, were possibly quite different in its genesis. This work aims to discuss the emergence and persistence of wonderful stories, fairy tales, seeking the most significant changes employed in the matter of these narratives. As analysis corpus, animated films will be compared "Snow White and the Seven Dwarfs" (1937), "Cinderella" (1953) and "The Little Mermaid" (1989) as opposed to translations into Portuguese of its source-texts reported in the literature, respectively, by Wilhelm and Jacob Grimm, Charles Perrault and Hans Christian Andersen, finally seeking discuss, how mainly the processes of adaptation and childhood feeling influenced these changes.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus BagéCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESLetrasContos de fadasCinema de animaçãoWalt DisneyLiteratura InfantilLiteraturaO legado das fadas: um estudo sobre as transformações em contos maravilhosos, da tradição oral ao cinema de animaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALTCC Paulo Rosa Júnior 2015.pdfTCC Paulo Rosa Júnior 2015.pdfapplication/pdf833357https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2576/1/TCC%20Paulo%20Rosa%20J%c3%banior%202015.pdf9bbd204e5db94a1e190f4453da49a0d3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2576/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTTCC Paulo Rosa Júnior 2015.pdf.txtTCC Paulo Rosa Júnior 2015.pdf.txtExtracted texttext/plain180116https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2576/3/TCC%20Paulo%20Rosa%20J%c3%banior%202015.pdf.txt9efb61b85d95ca2408b9fdc6172eef41MD53riu/25762018-08-02 13:47:29.154oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/2576TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2018-08-02T16:47:29Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false |
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