Avaliação da toxidade do herbicida sulfrentazone (Boral 500SC) em Drosophila melanogaster

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gayer, Mateus Cristofari
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5190
Resumo: O pesticida sulfentrazone é amplamente utilizado na agricultura para o controle pré e pós-emergente e pós-plantio de plantas daninhas que possam prejudicar a produção agrícola. Esse herbicida pertence ao grupo das Aril Triazolonas, tendo como mecanismo de ação a inibição da enzima protoporfirinogênio oxidase (Ppox). Ao inibir essa enzima ele leva ao acumulo de intermediários, que ao serem expostos à luz solar, geram espécies reativas de oxigênio (ROS, do inglês reactive oxygen species) levando a um dano celular, posteriormente morte da célula e do organismo. Essas espécies reativas também são produzidas no metabolismo humano e existem enzimas especializadas em metabolizá-las para evitar danos celulares. Embora ocorra esse sistema de reparo, quando o organismo humano é exposto a certas moléculas endógenas e exógenas, como metais pesados e pesticidas, pode haver uma superprodução das ROS, causando danos celulares. Esses danos são indicados como possíveis causadores de doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Para avaliar a neurotoxicidade do sulfentrazone, foi utilizado o modelo experimental de Drosophila melanogaster, sendo realizados testes locomotores e enzimáticos para a expressão dos efeitos causados por sulfentrazone em sua formulação comercial (Boral 500SC®). Através da taxa de sobrevivência das moscas frente a diferentes concentrações do pesticida (0,1; 0,5 e 1 mM), foi constatado que o pesticida possui uma toxicidade elevada, levando quase a morte total das moscas após quatro dias de exposição. Com os resultados da Geotaxia negativa e dosagem da dopamina, foi possível observar que o sulfentrazone induziu déficit locomotor bem como depleção dos níveis de dopamina. A análise dos marcadores oxidativos (dosagem de ROS e TBARS) não mostraram resultados significativos, deixando em aberto como o herbicida induz diminuição dopaminérgica nas moscas tratadas. Através desse estudo ficou claro que o sulfentrazone induz neurotoxicidade em D. melanogaster, mas o mecanismo de neurotoxicidade desse herbicida ainda não está completamente elucidado.
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Ao inibir essa enzima ele leva ao acumulo de intermediários, que ao serem expostos à luz solar, geram espécies reativas de oxigênio (ROS, do inglês reactive oxygen species) levando a um dano celular, posteriormente morte da célula e do organismo. Essas espécies reativas também são produzidas no metabolismo humano e existem enzimas especializadas em metabolizá-las para evitar danos celulares. Embora ocorra esse sistema de reparo, quando o organismo humano é exposto a certas moléculas endógenas e exógenas, como metais pesados e pesticidas, pode haver uma superprodução das ROS, causando danos celulares. Esses danos são indicados como possíveis causadores de doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Para avaliar a neurotoxicidade do sulfentrazone, foi utilizado o modelo experimental de Drosophila melanogaster, sendo realizados testes locomotores e enzimáticos para a expressão dos efeitos causados por sulfentrazone em sua formulação comercial (Boral 500SC®). Através da taxa de sobrevivência das moscas frente a diferentes concentrações do pesticida (0,1; 0,5 e 1 mM), foi constatado que o pesticida possui uma toxicidade elevada, levando quase a morte total das moscas após quatro dias de exposição. Com os resultados da Geotaxia negativa e dosagem da dopamina, foi possível observar que o sulfentrazone induziu déficit locomotor bem como depleção dos níveis de dopamina. A análise dos marcadores oxidativos (dosagem de ROS e TBARS) não mostraram resultados significativos, deixando em aberto como o herbicida induz diminuição dopaminérgica nas moscas tratadas. Através desse estudo ficou claro que o sulfentrazone induz neurotoxicidade em D. melanogaster, mas o mecanismo de neurotoxicidade desse herbicida ainda não está completamente elucidado.The sulfentrazone pesticide is widely used in agriculture for the pre and post-emergent and post-planting weeds that may harm agricultural production. This herbicide belongs to the group of Aryl Triazolones, having as mechanism of action the inhibition of the enzyme protoporphyrinogen oxidase (Ppox). By inhibiting this enzyme it leads to accumulation of intermediates, which when exposed to sunlight, generate reactive species of oxygen (ROS, reactive oxygen species) leading to cell damage, later cell and organism death. These reactive species are also produced in the human metabolism and there are enzymes specialized in metabolizing them to prevent damage cell phones. Although this repair system occurs, when the human organism is exposed to certain endogenous and exogenous molecules, such as heavy metals and pesticides, there may be a overproduction of ROS, causing cell damage. These damages are indicated as possible causing neurodegenerative diseases such as Parkinson's disease and Alzheimer's. To assess the neurotoxicity of sulfentrazone, the model was used experimental study of Drosophila melanogaster, with locomotor and enzymatic tests for the expression of the effects caused by sulfentrazone in its commercial formulation (Boral 500SC®). Through the survival rate of flies against different concentrations of the pesticide (0.1; 0.5 and 1 mM), it was found that the pesticide has a high toxicity, almost leading to total death of the flies after four days of exposure. With the results of Negative geotaxis and dopamine dosage, it was possible to observe that sulfentrazone induced locomotor deficit as well as depletion of dopamine levels. Analysis of the markers oxidative (dosage of ROS and TBARS) did not show significant results, leaving as the herbicide induces dopaminergic decrease in treated flies. Through from this study it was clear that sulfentrazone induces neurotoxicity in D. melanogaster, but the neurotoxicity mechanism of this herbicide is not yet fully understood.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus UruguaianaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRADrosophila melanogasterNatural sciencesCiências da naturezaDepleção dopaminérgicaEstresse oxidativoHerbicidasSulfentrazoneDrosophila melanogasterDopaminergic depletionOxidative stressHerbicideSulfentrazoneAvaliação da toxidade do herbicida sulfrentazone (Boral 500SC) em Drosophila melanogasterEvaluation of the toxicity of the herbicide sulfrentazone (Boral 500SC) in Drosophila melanogasterinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALMATEUS GAYER.pdfMATEUS GAYER.pdfapplication/pdf427467https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5190/1/MATEUS%20GAYER.pdf3f247367a6f62f7381463070011ec654MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5190/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTMATEUS GAYER.pdf.txtMATEUS GAYER.pdf.txtExtracted texttext/plain56572https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5190/3/MATEUS%20GAYER.pdf.txtb5beb3171e5938fc78a64676d7173c91MD53riu/51902020-09-09 03:03:03.243oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/5190TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2020-09-09T06:03:03Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
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