Vozes infantis: compreendendo o que as crianças nos ensinam sobre o que sabem das relações de gênero
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educa (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/1099 |
Resumo: | Neste trabalho pretende-se discutir o modo como meninos e meninas da educação infantil expressam suas ideias, concepções e crenças acerca dos papéis, funções sociais e relações de gênero. Através de observações diretas em salas de aula de pré-I e pré-II, foi possível compreender que meninos e meninas expressaram suas concepções sobre o ser masculino e ser feminino de modo a reafirmar padrões sociais vigentes, naturalizando o poder e o comando como sendo condutas típicas masculinas, enquanto que as meninas apresentaram comportamentos de passividade e obediência, comportamentos estes expressos principalmente durante as brincadeiras e na “hora do parquinho”. Diante disso, torna-se fundamental o questionamento provocativo dessas relações de modo que discursos e práticas possam ser, reflexivamente, realinhados numa dimensão dinâmica, cidadã, rompendo assim com a cristalização de valores cristalizados em padronizações e dicotomias preconceituosos, pautados na heterormatividade. |
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Vozes infantis: compreendendo o que as crianças nos ensinam sobre o que sabem das relações de gêneroRelações de gênero. Educação infantil. Formação de professores(as)Neste trabalho pretende-se discutir o modo como meninos e meninas da educação infantil expressam suas ideias, concepções e crenças acerca dos papéis, funções sociais e relações de gênero. Através de observações diretas em salas de aula de pré-I e pré-II, foi possível compreender que meninos e meninas expressaram suas concepções sobre o ser masculino e ser feminino de modo a reafirmar padrões sociais vigentes, naturalizando o poder e o comando como sendo condutas típicas masculinas, enquanto que as meninas apresentaram comportamentos de passividade e obediência, comportamentos estes expressos principalmente durante as brincadeiras e na “hora do parquinho”. Diante disso, torna-se fundamental o questionamento provocativo dessas relações de modo que discursos e práticas possam ser, reflexivamente, realinhados numa dimensão dinâmica, cidadã, rompendo assim com a cristalização de valores cristalizados em padronizações e dicotomias preconceituosos, pautados na heterormatividade. Editora da Universidade Federal de Rondônia (EDUFRO)2014-11-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/109910.26568/2359-2087.2014.1099EDUCA - Revista Multidisciplinar em Educação; v. 1 n. 1 (2014); 99-1152359-20872359-208710.26568/educa.v1i1reponame:Educa (Porto Velho)instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)instacron:UNIRporhttps://periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/1099/1215Mizusaki, Renata Aparecida Carboneinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-24T20:37:57Zoai:periodicos.unir.br:article/1099Revistahttps://periodicos.unir.br/index.php/EDUCAPUBhttps://periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/oairevistaeduca@unir.br || dti@unir.br2359-20872359-2087opendoar:2020-06-24T20:37:57Educa (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)false |
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