ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FRIAÇA, KELLY ROSA
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: PEREIRA, DANIELE CASTRO, PAIVA, MONICA MACHADO WACH, GONÇALVES, DEBORA CRISTINA LOUREIRO, COSTA, RITA MARIA ARAUJO
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
Texto Completo: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1099
Resumo: Kelly Rosa Friaça; Daniele Castro Pereira; Debora Cristina Loureiro Gonçalves; Monica Machado Wach Paiva. Rita Maria Araújo Costa. Descritores: Dor; Recém-nascido; Enfermagem.   INTRODUÇÃO: No que diz respeito ao período neonatal, Ramos (2002) afirma que a ocorrência de dor é desconsiderada, pois o recém nato não possui condições verbais para expor o que sente, sendo subestimada por muitos profissionais. Porém, já se tem conhecimento que RNs, além de sentirem dor, podem sofrer graves consequências orgânicas e emocionais, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento. Para Guinsburg (2000), calcula-se que cada recém-nascido internado em UTI neonatal receba cerca de 50 a 150 procedimentos potencialmente dolorosos ao dia, e que neonatos abaixo de 1000 gramas sofram aproximadamente de 1000 ou mais intervenções dolorosas ao longo de sua internação. Desta forma, a dor ainda se constitui um desafio para pesquisa, pois de acordo com Gaíva (2001) os profissionais ainda têm muita dificuldade para reconhecer que os RNs sentem dor. Gouveia, Santos e Neman (2003) entendem que é muito difícil a avaliar a dor em RNs e, conseqüentemente o seu controle e alívio. Alguns autores atribuem a isto, a falta ou a limitação de conhecimentos dos profissionais de saúde sobre o assunto e a carência de uma técnica universal de avaliação (SETZ et al, 2001).  Conhecer e entender a pessoa que sente dor e sua história é uma condição fundamental para o cuidar (FERREIRA, 2007) por isso, vale destacar  que é de extrema importância a busca de medidas que minimizem o sofrimento e a dor do RN pelos Enfermeiros que atuam  em UTI Neonatal.  Para o seu controle e tratamento, sugere-se que qualquer tratamento farmacológico deve ser combinado com procedimentos não farmacológicos, e assim os enfermeiros poderão contribuir efetivamente para o manejo da dor em recém natos (Eler e Jaques, 2007). OJETIVOS: Identificar através da revisão da literatura ações de avaliação da dor em recém-nascidos e descrever os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor. METODOLOGIA: Pesquisa do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa e finalidade exploratória-descritiva. Para a coleta de dados foi feito um levantamento nas fontes impressas e nas bases de dados do Sistema BIREME. Para responder as questões norteadoras foram selecionados doze artigos científicos, dois trabalhos de conclusão de curso e uma dissertação de mestrado publicados no período de 2003 a 2009 no idioma português. Para a coleta dos dados lançou-se mão de um instrumento para o registro da identificação dos estudos, metodologia, tipo de publicação, área do conhecimento e informações referentes às questões norteadoras. O tratamento e análise se constituíram das seguintes fases: pré-análise (organização do material), exploração do material (codificação, classificação, categorização), tratamento dos resultados obtidos e interpretação (tratamento e reflexão). RESULTADOS: Os dados foram organizados e discutidos em dois eixos temáticos: métodos de avaliação da dor em RN e os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da mesma. Quanto aos métodos de avaliação da dor em RN, a observação das alterações fisiológicas foi o mais referenciado pelos autores. Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam  que entre os sistemas do corpo humano afetados pela dor estão o neuroendócrino e o cardiovascular. Entre as alterações fisiológicas que podem indicar dor no RN, para Carvalho (1995) destacam-se as alterações de FC, FR, pressão arterial e da saturação de oxigênio, sudorese palmar, pressão transcutânea de oxigênio e dióxido de carbono, tônus vagal, pressão intracraniana e as alterações hormonais. Outro parâmetro utilizado para a avaliação da dor são as alterações comportamentais do recém-nato. De acordo com Parras (2002), Reichert; Silva e Oliveira (2000) e Souto (2008), os parâmetros comportamentais mais estudados e utilizados para a avaliação são: mudanças na expressão facial, estado de sono, choro e vigília, e os movimentos corporais. Ficou evidenciado que ao avaliar a dor a maioria dos enfermeiros identificava-a através das manifestações comportamentais e apenas uma minoria associava também às manifestações fisiológicas. (SCOCHI et al, 2006). Por isso, essas manifestações não devem ser interpretadas individualmente, mas de forma integrada. As alterações comportamentais são as mais fáceis de se observar, uma vez que são manifestadas visualmente. As mais utilizadas para identificação de mal estar no RN de acordo com Drysdale (2006) são o choro, a agitação e a expressão facial. Quanto às escalas de avaliação da dor, Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam que para os profissionais de saúde de neonatologia possam atuar terapeuticamente diante de situações possivelmente dolorosas, é necessário dispor destes instrumentos que “decodificam” a linguagem da dor. As escalas são consideradas como um instrumento “facilitador” para a avaliação da dor, pois os indicadores fisiológicos e comportamentais estão presentes nelas, se constituindo como o único meio para mensuração e avaliação da intensidade. As escalas mais referenciadas foram: NFCS, NIPS, CRIES, PIPP, Escala Objetiva de Dor Hannallah, Escala de desconforto para recém-nascidos em ventilação e Escala de Dor Comportamental. (CRESCÊNCIO, ZANELATO, LEVENTHAL; 2009). Em relação aos métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor do RN, Guimarães e Vieira (2008) afirmam que os mesmos são simples e baratos e podem amenizar a dor, o estresse e o sofrimento do RN. Na revisão destacaram-se os seguintes métodos não-farmacológicos: intervenções no meio ambiente (controle de ruídos, temperatura e luminosidade), sucção não-nutritiva, administração de glicose, posicionamento e conforto, toque e massagem, oferecer leite materno, mudanças de condutas e rotina com relação aos procedimentos dolorosos. De acordo com Scochi et al (2006), estas medidas são efetivas para promover uma estabilidade e uma boa organização do neonato, podendo ser útil na conservação de energia para seu crescimento e desenvolvimento. Medeiros e Madeira (2006) afirmam que as medidas não-farmacológicas possibilitam que a equipe de enfermagem realize intervenções para prevenção e controle da dor, baseada em sua contínua observação do recém-nascido. CONCLUSÃO: No cuidado diário do RN, muitas vezes, a dor, por ser individual e subjetiva, pode não ser diagnosticada e, consequentemente, não aliviada pelo Enfermeiro. Porém, esta realidade deve ser modificada, pois estes clientes requerem uma assistência de enfermagem humanizada, visando à melhoria da qualidade de suas vidas. Após uma longa jornada de pesquisa e de uma vasta revisão na literatura observou-se que esse não é um assunto novo e nem pouco discutido. Os estudos abordam o tema sob as mais variadas perspectivas como: a necessidade da percepção da dor, a avaliação correta da dor e o uso das medidas não-farmacológicas para sua redução. Apesar das dificuldades em reconhecer e mensurar a dor faz-se necessário que a enfermagem por ser uma ciência construa uma base teórica para prestar este cuidado. Sugere-se a divulgação de estudos sobre a avaliação, prevenção e tratamento da dor através de métodos não-farmacológicos com a finalidade da elaboração de protocolos direcionados para os cuidados com os neonatos dentro de cada unidade hospitalar e a adoção de pelo menos uma escala de avaliação e mensuração na prática clínica visando atender ao princípio da integralidade, da qualidade e humanização. REFERÊNCIAS: CARVALHO, M. Dor nos recém-nascidos. Revista Pediatria Moderna, São Paulo, v. 31, n. 6, p. 925-934, out/1995.   CRESCÊNCIO, EP; ZANELATO, S; LEVENTHAL, LC. Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. 2009; 11(1): 64-9. Disponível em:. Acesso em 29 abr. 2009.   DRYSDALE, RB. Reconhecendo e Cuidando da dor no RN: um trabalho da equipe de enfermagem. 2006. Trabalho monográfico (Graduação em Enfermagem) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.   ELER, GJ; JAQUES, AE. O Enfermeiro e as Terapias Complementares Para o Alívio da Dor. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v.10, p.185-190, 2007. Disponível em:revistas.unipar.br/saude/article/view/624/541>. Acesso em 22 abr. 2009.   FERREIRA, PJO. Cuidando Profissionalmente do Ser Humano em Vigência de Dor: uma abordagem compreensiva. In: LEÃO, Elizeth Ribeiro; CHAVES, Lucimara Duarte. Dor 5º Sinal Vital: Reflexões e Intervenções de Enfermagem. 2ªed. revisada e ampliada. São Paulo: Martinari, 2007.   GAÍVA, MAM. Dor no Recém-nascido: prática e conhecimentos atuais. Pediatria Moderna, XXXVII(5): 155-165, 2001.   GOUVEIA, PMC; SANTOS, AS; NEMAN, F. A Enfermeira e a Percepção da Dor em Recém-nascido. Revista Nursing, São Paulo, v .63, n. 6, p. 33-6, 2003.   GUIMARÃES, ALO; VIEIRA, MRR. Conhecimento e atitudes de enfermagem de uma unidade neonatal em relação à dor no recém-nascido. Arquivos de Ciências da Saúde (FAMERP), v. 15, p. 09-12, 2008. Disponível em: . Acesso em 22 maio 2009.   GUINSBURG, R. Dor no recém-nascido. In: Manual de neonatologia. Rugolo Lígia. São Paulo: Revinter, 2000.   MEDEIROS, MD; MADEIRA, LM. Prevenção e Tratamento da Dor do Recém- Nascido em Terapia Intensiva Neonatal. Revista Mineira de Enfermagem, Minas Gerais, v. 10, n. 2, p. 118-124, 2006.   PARRAS, C. Dor no recém-nascido [thesis]. In Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein; 2002. Disponível em: . Acesso em 20 maio 2009.   RAMOS, JLA. O recém-nascido normal. In: Marcondes P, organizador. Pediatria básica. São Paulo (SP): Sarvier; 2002.   REICHERT, APS; SILVA, SLF; OLIVEIRA, JM. Dor no recém-nascido: uma realidade a ser considerada. Rev. Nursing 2000 Ago; 3 (30): 28-30.   SCOCHI, CGS; CARLETTI, M; NUNES, R; FURTADO, MC de C; Leite, AM. A dor na unidade neonatal sob a perspectiva dos profissionais de enfermagem de um hospital de Ribeirão Preto-SP. Revista Brasileira de Enfermagem (Impresso), v. 59, p. 188-194, 2006.   SETZ et al. Avaliação e intervenção para o alívio da dor na criança hospitalizada. Acta Paul Enf, São Paulo, v.14, n.2, p. 55-65, 2001.   SOUTO, SP. A dor no recém-nascido. O desafio da avaliação. Revista Nursing. 2008.      
id UNIRIO-2_87fb152ea6a031a6cb6839da59a4ead7
oai_identifier_str oai:ojs.seer.unirio.br:article/1099
network_acronym_str UNIRIO-2
network_name_str Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
repository_id_str
spelling ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO Kelly Rosa Friaça; Daniele Castro Pereira; Debora Cristina Loureiro Gonçalves; Monica Machado Wach Paiva. Rita Maria Araújo Costa. Descritores: Dor; Recém-nascido; Enfermagem.   INTRODUÇÃO: No que diz respeito ao período neonatal, Ramos (2002) afirma que a ocorrência de dor é desconsiderada, pois o recém nato não possui condições verbais para expor o que sente, sendo subestimada por muitos profissionais. Porém, já se tem conhecimento que RNs, além de sentirem dor, podem sofrer graves consequências orgânicas e emocionais, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento. Para Guinsburg (2000), calcula-se que cada recém-nascido internado em UTI neonatal receba cerca de 50 a 150 procedimentos potencialmente dolorosos ao dia, e que neonatos abaixo de 1000 gramas sofram aproximadamente de 1000 ou mais intervenções dolorosas ao longo de sua internação. Desta forma, a dor ainda se constitui um desafio para pesquisa, pois de acordo com Gaíva (2001) os profissionais ainda têm muita dificuldade para reconhecer que os RNs sentem dor. Gouveia, Santos e Neman (2003) entendem que é muito difícil a avaliar a dor em RNs e, conseqüentemente o seu controle e alívio. Alguns autores atribuem a isto, a falta ou a limitação de conhecimentos dos profissionais de saúde sobre o assunto e a carência de uma técnica universal de avaliação (SETZ et al, 2001).  Conhecer e entender a pessoa que sente dor e sua história é uma condição fundamental para o cuidar (FERREIRA, 2007) por isso, vale destacar  que é de extrema importância a busca de medidas que minimizem o sofrimento e a dor do RN pelos Enfermeiros que atuam  em UTI Neonatal.  Para o seu controle e tratamento, sugere-se que qualquer tratamento farmacológico deve ser combinado com procedimentos não farmacológicos, e assim os enfermeiros poderão contribuir efetivamente para o manejo da dor em recém natos (Eler e Jaques, 2007). OJETIVOS: Identificar através da revisão da literatura ações de avaliação da dor em recém-nascidos e descrever os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor. METODOLOGIA: Pesquisa do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa e finalidade exploratória-descritiva. Para a coleta de dados foi feito um levantamento nas fontes impressas e nas bases de dados do Sistema BIREME. Para responder as questões norteadoras foram selecionados doze artigos científicos, dois trabalhos de conclusão de curso e uma dissertação de mestrado publicados no período de 2003 a 2009 no idioma português. Para a coleta dos dados lançou-se mão de um instrumento para o registro da identificação dos estudos, metodologia, tipo de publicação, área do conhecimento e informações referentes às questões norteadoras. O tratamento e análise se constituíram das seguintes fases: pré-análise (organização do material), exploração do material (codificação, classificação, categorização), tratamento dos resultados obtidos e interpretação (tratamento e reflexão). RESULTADOS: Os dados foram organizados e discutidos em dois eixos temáticos: métodos de avaliação da dor em RN e os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da mesma. Quanto aos métodos de avaliação da dor em RN, a observação das alterações fisiológicas foi o mais referenciado pelos autores. Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam  que entre os sistemas do corpo humano afetados pela dor estão o neuroendócrino e o cardiovascular. Entre as alterações fisiológicas que podem indicar dor no RN, para Carvalho (1995) destacam-se as alterações de FC, FR, pressão arterial e da saturação de oxigênio, sudorese palmar, pressão transcutânea de oxigênio e dióxido de carbono, tônus vagal, pressão intracraniana e as alterações hormonais. Outro parâmetro utilizado para a avaliação da dor são as alterações comportamentais do recém-nato. De acordo com Parras (2002), Reichert; Silva e Oliveira (2000) e Souto (2008), os parâmetros comportamentais mais estudados e utilizados para a avaliação são: mudanças na expressão facial, estado de sono, choro e vigília, e os movimentos corporais. Ficou evidenciado que ao avaliar a dor a maioria dos enfermeiros identificava-a através das manifestações comportamentais e apenas uma minoria associava também às manifestações fisiológicas. (SCOCHI et al, 2006). Por isso, essas manifestações não devem ser interpretadas individualmente, mas de forma integrada. As alterações comportamentais são as mais fáceis de se observar, uma vez que são manifestadas visualmente. As mais utilizadas para identificação de mal estar no RN de acordo com Drysdale (2006) são o choro, a agitação e a expressão facial. Quanto às escalas de avaliação da dor, Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam que para os profissionais de saúde de neonatologia possam atuar terapeuticamente diante de situações possivelmente dolorosas, é necessário dispor destes instrumentos que “decodificam” a linguagem da dor. As escalas são consideradas como um instrumento “facilitador” para a avaliação da dor, pois os indicadores fisiológicos e comportamentais estão presentes nelas, se constituindo como o único meio para mensuração e avaliação da intensidade. As escalas mais referenciadas foram: NFCS, NIPS, CRIES, PIPP, Escala Objetiva de Dor Hannallah, Escala de desconforto para recém-nascidos em ventilação e Escala de Dor Comportamental. (CRESCÊNCIO, ZANELATO, LEVENTHAL; 2009). Em relação aos métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor do RN, Guimarães e Vieira (2008) afirmam que os mesmos são simples e baratos e podem amenizar a dor, o estresse e o sofrimento do RN. Na revisão destacaram-se os seguintes métodos não-farmacológicos: intervenções no meio ambiente (controle de ruídos, temperatura e luminosidade), sucção não-nutritiva, administração de glicose, posicionamento e conforto, toque e massagem, oferecer leite materno, mudanças de condutas e rotina com relação aos procedimentos dolorosos. De acordo com Scochi et al (2006), estas medidas são efetivas para promover uma estabilidade e uma boa organização do neonato, podendo ser útil na conservação de energia para seu crescimento e desenvolvimento. Medeiros e Madeira (2006) afirmam que as medidas não-farmacológicas possibilitam que a equipe de enfermagem realize intervenções para prevenção e controle da dor, baseada em sua contínua observação do recém-nascido. CONCLUSÃO: No cuidado diário do RN, muitas vezes, a dor, por ser individual e subjetiva, pode não ser diagnosticada e, consequentemente, não aliviada pelo Enfermeiro. Porém, esta realidade deve ser modificada, pois estes clientes requerem uma assistência de enfermagem humanizada, visando à melhoria da qualidade de suas vidas. Após uma longa jornada de pesquisa e de uma vasta revisão na literatura observou-se que esse não é um assunto novo e nem pouco discutido. Os estudos abordam o tema sob as mais variadas perspectivas como: a necessidade da percepção da dor, a avaliação correta da dor e o uso das medidas não-farmacológicas para sua redução. Apesar das dificuldades em reconhecer e mensurar a dor faz-se necessário que a enfermagem por ser uma ciência construa uma base teórica para prestar este cuidado. Sugere-se a divulgação de estudos sobre a avaliação, prevenção e tratamento da dor através de métodos não-farmacológicos com a finalidade da elaboração de protocolos direcionados para os cuidados com os neonatos dentro de cada unidade hospitalar e a adoção de pelo menos uma escala de avaliação e mensuração na prática clínica visando atender ao princípio da integralidade, da qualidade e humanização. REFERÊNCIAS: CARVALHO, M. Dor nos recém-nascidos. Revista Pediatria Moderna, São Paulo, v. 31, n. 6, p. 925-934, out/1995.   CRESCÊNCIO, EP; ZANELATO, S; LEVENTHAL, LC. Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. 2009; 11(1): 64-9. Disponível em:. Acesso em 29 abr. 2009.   DRYSDALE, RB. Reconhecendo e Cuidando da dor no RN: um trabalho da equipe de enfermagem. 2006. Trabalho monográfico (Graduação em Enfermagem) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.   ELER, GJ; JAQUES, AE. O Enfermeiro e as Terapias Complementares Para o Alívio da Dor. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v.10, p.185-190, 2007. Disponível em:revistas.unipar.br/saude/article/view/624/541>. Acesso em 22 abr. 2009.   FERREIRA, PJO. Cuidando Profissionalmente do Ser Humano em Vigência de Dor: uma abordagem compreensiva. In: LEÃO, Elizeth Ribeiro; CHAVES, Lucimara Duarte. Dor 5º Sinal Vital: Reflexões e Intervenções de Enfermagem. 2ªed. revisada e ampliada. São Paulo: Martinari, 2007.   GAÍVA, MAM. Dor no Recém-nascido: prática e conhecimentos atuais. Pediatria Moderna, XXXVII(5): 155-165, 2001.   GOUVEIA, PMC; SANTOS, AS; NEMAN, F. A Enfermeira e a Percepção da Dor em Recém-nascido. Revista Nursing, São Paulo, v .63, n. 6, p. 33-6, 2003.   GUIMARÃES, ALO; VIEIRA, MRR. Conhecimento e atitudes de enfermagem de uma unidade neonatal em relação à dor no recém-nascido. Arquivos de Ciências da Saúde (FAMERP), v. 15, p. 09-12, 2008. Disponível em: . Acesso em 22 maio 2009.   GUINSBURG, R. Dor no recém-nascido. In: Manual de neonatologia. Rugolo Lígia. São Paulo: Revinter, 2000.   MEDEIROS, MD; MADEIRA, LM. Prevenção e Tratamento da Dor do Recém- Nascido em Terapia Intensiva Neonatal. Revista Mineira de Enfermagem, Minas Gerais, v. 10, n. 2, p. 118-124, 2006.   PARRAS, C. Dor no recém-nascido [thesis]. In Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein; 2002. Disponível em: . Acesso em 20 maio 2009.   RAMOS, JLA. O recém-nascido normal. In: Marcondes P, organizador. Pediatria básica. São Paulo (SP): Sarvier; 2002.   REICHERT, APS; SILVA, SLF; OLIVEIRA, JM. Dor no recém-nascido: uma realidade a ser considerada. Rev. Nursing 2000 Ago; 3 (30): 28-30.   SCOCHI, CGS; CARLETTI, M; NUNES, R; FURTADO, MC de C; Leite, AM. A dor na unidade neonatal sob a perspectiva dos profissionais de enfermagem de um hospital de Ribeirão Preto-SP. Revista Brasileira de Enfermagem (Impresso), v. 59, p. 188-194, 2006.   SETZ et al. Avaliação e intervenção para o alívio da dor na criança hospitalizada. Acta Paul Enf, São Paulo, v.14, n.2, p. 55-65, 2001.   SOUTO, SP. A dor no recém-nascido. O desafio da avaliação. Revista Nursing. 2008.      Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2011-01-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/109910.9789/2175-5361.2010.v0i0.%pRevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO2175-53611809-6107reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Onlineinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIOporhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1099/pdf_318Copyright (c) 2011 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Onlineinfo:eu-repo/semantics/openAccessFRIAÇA, KELLY ROSAPEREIRA, DANIELE CASTROPAIVA, MONICA MACHADO WACHGONÇALVES, DEBORA CRISTINA LOUREIROCOSTA, RITA MARIA ARAUJO2024-01-12T14:08:15Zoai:ojs.seer.unirio.br:article/1099Revistahttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/about/contactPUBhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/oaiprofunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com2175-53611809-6107opendoar:2024-01-12T14:08:15Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false
dc.title.none.fl_str_mv ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
title ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
spellingShingle ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
FRIAÇA, KELLY ROSA
title_short ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
title_full ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
title_fullStr ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
title_full_unstemmed ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
title_sort ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
author FRIAÇA, KELLY ROSA
author_facet FRIAÇA, KELLY ROSA
PEREIRA, DANIELE CASTRO
PAIVA, MONICA MACHADO WACH
GONÇALVES, DEBORA CRISTINA LOUREIRO
COSTA, RITA MARIA ARAUJO
author_role author
author2 PEREIRA, DANIELE CASTRO
PAIVA, MONICA MACHADO WACH
GONÇALVES, DEBORA CRISTINA LOUREIRO
COSTA, RITA MARIA ARAUJO
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv FRIAÇA, KELLY ROSA
PEREIRA, DANIELE CASTRO
PAIVA, MONICA MACHADO WACH
GONÇALVES, DEBORA CRISTINA LOUREIRO
COSTA, RITA MARIA ARAUJO
description Kelly Rosa Friaça; Daniele Castro Pereira; Debora Cristina Loureiro Gonçalves; Monica Machado Wach Paiva. Rita Maria Araújo Costa. Descritores: Dor; Recém-nascido; Enfermagem.   INTRODUÇÃO: No que diz respeito ao período neonatal, Ramos (2002) afirma que a ocorrência de dor é desconsiderada, pois o recém nato não possui condições verbais para expor o que sente, sendo subestimada por muitos profissionais. Porém, já se tem conhecimento que RNs, além de sentirem dor, podem sofrer graves consequências orgânicas e emocionais, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento. Para Guinsburg (2000), calcula-se que cada recém-nascido internado em UTI neonatal receba cerca de 50 a 150 procedimentos potencialmente dolorosos ao dia, e que neonatos abaixo de 1000 gramas sofram aproximadamente de 1000 ou mais intervenções dolorosas ao longo de sua internação. Desta forma, a dor ainda se constitui um desafio para pesquisa, pois de acordo com Gaíva (2001) os profissionais ainda têm muita dificuldade para reconhecer que os RNs sentem dor. Gouveia, Santos e Neman (2003) entendem que é muito difícil a avaliar a dor em RNs e, conseqüentemente o seu controle e alívio. Alguns autores atribuem a isto, a falta ou a limitação de conhecimentos dos profissionais de saúde sobre o assunto e a carência de uma técnica universal de avaliação (SETZ et al, 2001).  Conhecer e entender a pessoa que sente dor e sua história é uma condição fundamental para o cuidar (FERREIRA, 2007) por isso, vale destacar  que é de extrema importância a busca de medidas que minimizem o sofrimento e a dor do RN pelos Enfermeiros que atuam  em UTI Neonatal.  Para o seu controle e tratamento, sugere-se que qualquer tratamento farmacológico deve ser combinado com procedimentos não farmacológicos, e assim os enfermeiros poderão contribuir efetivamente para o manejo da dor em recém natos (Eler e Jaques, 2007). OJETIVOS: Identificar através da revisão da literatura ações de avaliação da dor em recém-nascidos e descrever os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor. METODOLOGIA: Pesquisa do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa e finalidade exploratória-descritiva. Para a coleta de dados foi feito um levantamento nas fontes impressas e nas bases de dados do Sistema BIREME. Para responder as questões norteadoras foram selecionados doze artigos científicos, dois trabalhos de conclusão de curso e uma dissertação de mestrado publicados no período de 2003 a 2009 no idioma português. Para a coleta dos dados lançou-se mão de um instrumento para o registro da identificação dos estudos, metodologia, tipo de publicação, área do conhecimento e informações referentes às questões norteadoras. O tratamento e análise se constituíram das seguintes fases: pré-análise (organização do material), exploração do material (codificação, classificação, categorização), tratamento dos resultados obtidos e interpretação (tratamento e reflexão). RESULTADOS: Os dados foram organizados e discutidos em dois eixos temáticos: métodos de avaliação da dor em RN e os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da mesma. Quanto aos métodos de avaliação da dor em RN, a observação das alterações fisiológicas foi o mais referenciado pelos autores. Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam  que entre os sistemas do corpo humano afetados pela dor estão o neuroendócrino e o cardiovascular. Entre as alterações fisiológicas que podem indicar dor no RN, para Carvalho (1995) destacam-se as alterações de FC, FR, pressão arterial e da saturação de oxigênio, sudorese palmar, pressão transcutânea de oxigênio e dióxido de carbono, tônus vagal, pressão intracraniana e as alterações hormonais. Outro parâmetro utilizado para a avaliação da dor são as alterações comportamentais do recém-nato. De acordo com Parras (2002), Reichert; Silva e Oliveira (2000) e Souto (2008), os parâmetros comportamentais mais estudados e utilizados para a avaliação são: mudanças na expressão facial, estado de sono, choro e vigília, e os movimentos corporais. Ficou evidenciado que ao avaliar a dor a maioria dos enfermeiros identificava-a através das manifestações comportamentais e apenas uma minoria associava também às manifestações fisiológicas. (SCOCHI et al, 2006). Por isso, essas manifestações não devem ser interpretadas individualmente, mas de forma integrada. As alterações comportamentais são as mais fáceis de se observar, uma vez que são manifestadas visualmente. As mais utilizadas para identificação de mal estar no RN de acordo com Drysdale (2006) são o choro, a agitação e a expressão facial. Quanto às escalas de avaliação da dor, Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam que para os profissionais de saúde de neonatologia possam atuar terapeuticamente diante de situações possivelmente dolorosas, é necessário dispor destes instrumentos que “decodificam” a linguagem da dor. As escalas são consideradas como um instrumento “facilitador” para a avaliação da dor, pois os indicadores fisiológicos e comportamentais estão presentes nelas, se constituindo como o único meio para mensuração e avaliação da intensidade. As escalas mais referenciadas foram: NFCS, NIPS, CRIES, PIPP, Escala Objetiva de Dor Hannallah, Escala de desconforto para recém-nascidos em ventilação e Escala de Dor Comportamental. (CRESCÊNCIO, ZANELATO, LEVENTHAL; 2009). Em relação aos métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor do RN, Guimarães e Vieira (2008) afirmam que os mesmos são simples e baratos e podem amenizar a dor, o estresse e o sofrimento do RN. Na revisão destacaram-se os seguintes métodos não-farmacológicos: intervenções no meio ambiente (controle de ruídos, temperatura e luminosidade), sucção não-nutritiva, administração de glicose, posicionamento e conforto, toque e massagem, oferecer leite materno, mudanças de condutas e rotina com relação aos procedimentos dolorosos. De acordo com Scochi et al (2006), estas medidas são efetivas para promover uma estabilidade e uma boa organização do neonato, podendo ser útil na conservação de energia para seu crescimento e desenvolvimento. Medeiros e Madeira (2006) afirmam que as medidas não-farmacológicas possibilitam que a equipe de enfermagem realize intervenções para prevenção e controle da dor, baseada em sua contínua observação do recém-nascido. CONCLUSÃO: No cuidado diário do RN, muitas vezes, a dor, por ser individual e subjetiva, pode não ser diagnosticada e, consequentemente, não aliviada pelo Enfermeiro. Porém, esta realidade deve ser modificada, pois estes clientes requerem uma assistência de enfermagem humanizada, visando à melhoria da qualidade de suas vidas. Após uma longa jornada de pesquisa e de uma vasta revisão na literatura observou-se que esse não é um assunto novo e nem pouco discutido. Os estudos abordam o tema sob as mais variadas perspectivas como: a necessidade da percepção da dor, a avaliação correta da dor e o uso das medidas não-farmacológicas para sua redução. Apesar das dificuldades em reconhecer e mensurar a dor faz-se necessário que a enfermagem por ser uma ciência construa uma base teórica para prestar este cuidado. Sugere-se a divulgação de estudos sobre a avaliação, prevenção e tratamento da dor através de métodos não-farmacológicos com a finalidade da elaboração de protocolos direcionados para os cuidados com os neonatos dentro de cada unidade hospitalar e a adoção de pelo menos uma escala de avaliação e mensuração na prática clínica visando atender ao princípio da integralidade, da qualidade e humanização. REFERÊNCIAS: CARVALHO, M. Dor nos recém-nascidos. Revista Pediatria Moderna, São Paulo, v. 31, n. 6, p. 925-934, out/1995.   CRESCÊNCIO, EP; ZANELATO, S; LEVENTHAL, LC. Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. 2009; 11(1): 64-9. Disponível em:. Acesso em 29 abr. 2009.   DRYSDALE, RB. Reconhecendo e Cuidando da dor no RN: um trabalho da equipe de enfermagem. 2006. Trabalho monográfico (Graduação em Enfermagem) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.   ELER, GJ; JAQUES, AE. O Enfermeiro e as Terapias Complementares Para o Alívio da Dor. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v.10, p.185-190, 2007. Disponível em:revistas.unipar.br/saude/article/view/624/541>. Acesso em 22 abr. 2009.   FERREIRA, PJO. Cuidando Profissionalmente do Ser Humano em Vigência de Dor: uma abordagem compreensiva. In: LEÃO, Elizeth Ribeiro; CHAVES, Lucimara Duarte. Dor 5º Sinal Vital: Reflexões e Intervenções de Enfermagem. 2ªed. revisada e ampliada. São Paulo: Martinari, 2007.   GAÍVA, MAM. Dor no Recém-nascido: prática e conhecimentos atuais. Pediatria Moderna, XXXVII(5): 155-165, 2001.   GOUVEIA, PMC; SANTOS, AS; NEMAN, F. A Enfermeira e a Percepção da Dor em Recém-nascido. Revista Nursing, São Paulo, v .63, n. 6, p. 33-6, 2003.   GUIMARÃES, ALO; VIEIRA, MRR. Conhecimento e atitudes de enfermagem de uma unidade neonatal em relação à dor no recém-nascido. Arquivos de Ciências da Saúde (FAMERP), v. 15, p. 09-12, 2008. Disponível em: . Acesso em 22 maio 2009.   GUINSBURG, R. Dor no recém-nascido. In: Manual de neonatologia. Rugolo Lígia. São Paulo: Revinter, 2000.   MEDEIROS, MD; MADEIRA, LM. Prevenção e Tratamento da Dor do Recém- Nascido em Terapia Intensiva Neonatal. Revista Mineira de Enfermagem, Minas Gerais, v. 10, n. 2, p. 118-124, 2006.   PARRAS, C. Dor no recém-nascido [thesis]. In Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein; 2002. Disponível em: . Acesso em 20 maio 2009.   RAMOS, JLA. O recém-nascido normal. In: Marcondes P, organizador. Pediatria básica. São Paulo (SP): Sarvier; 2002.   REICHERT, APS; SILVA, SLF; OLIVEIRA, JM. Dor no recém-nascido: uma realidade a ser considerada. Rev. Nursing 2000 Ago; 3 (30): 28-30.   SCOCHI, CGS; CARLETTI, M; NUNES, R; FURTADO, MC de C; Leite, AM. A dor na unidade neonatal sob a perspectiva dos profissionais de enfermagem de um hospital de Ribeirão Preto-SP. Revista Brasileira de Enfermagem (Impresso), v. 59, p. 188-194, 2006.   SETZ et al. Avaliação e intervenção para o alívio da dor na criança hospitalizada. Acta Paul Enf, São Paulo, v.14, n.2, p. 55-65, 2001.   SOUTO, SP. A dor no recém-nascido. O desafio da avaliação. Revista Nursing. 2008.      
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-01-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1099
10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%p
url https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1099
identifier_str_mv 10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%p
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1099/pdf_318
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2011 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2011 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO
Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO
Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO
2175-5361
1809-6107
reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
instname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
instacron:UNIRIO
instname_str Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
instacron_str UNIRIO
institution UNIRIO
reponame_str Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
collection Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
repository.name.fl_str_mv Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
repository.mail.fl_str_mv profunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com
_version_ 1800218874827767808