Psicologia e Surdez: governamento da diferença e outras margens possíveis
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Barbarói (Online) |
Texto Completo: | https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/4348 |
Resumo: | Em uma época em que muito se fala sobre inclusão de Pessoas com Deficiência e sobre a necessidade de preparação para o exercício desta inclusão, o presente artigo se propõe a questionar em que momento a surdez passa a ser compreendida como deficiência, sendo incorporada às Políticas Públicas de Inclusão a partir de uma produção acerca de suas especificidades e saberes científicos. Nesse sentido, o presente artigo visa problematizar o momento e a maneira como as pessoas surdas passam a ser público-alvo da Psicologia. Propõe-se, ao longo da discussão, a compreensão dos movimentos de normatização, normalização e governamento da diferença, visando apresentar a possibilidade e/ou necessidade de lançar um novo olhar sobre a surdez com o intuito de modificar a relação entre Psicologia e Surdez, distanciando-se da relação saber-objeto em que tal encontro está instituído. Para tal serão tensionados alguns depoimentos e discursos presentes na fala de profissionais da área, identificando de que lugar a Psicologia fala atualmente e como tais narrativas visibilizam processos de subjetivação da população surda. |
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