REDES INTERNACIONAIS DE COOPERAÇÃO: de redes burocráticas a redes recíprocas
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/6225 |
Resumo: | A cooperação internacional, enquanto sistema formalizado de relações entre países, está inserida num sistema burocrático ineficiente, mediado por lógicas de racionalidade instrumental. Contudo, as redes assim constituídas beneficiam de princípios como reciprocidade, solidariedade e confiança que tendem a transformar relações institucionais protocoladas em relações mais próximas, nas quais a informalidade surge como reguladora da ordem social, numa expressão de autonomia do próprio sujeito. O cultivo desses princípios fortalece o capital social entre as partes e, consequentemente, a construção de "modos de intercâmbio informais em sistemas formais”. Como se percebem, concretamente, relações de reciprocidade no seio das redes de Cooperação Internacional? Procurando discutir sobre essas redes, o artigo tem como objetivo refletir sobre a capacidade das redes informais, no seio das interações internacionais, para a construção de uma sociedade mais solidária e democrática. Metodologicamente, recorremos à análise bibliográfica sobre a temática e ao conceito de rede de Larissa Adler Lomnitz, entendido como um sistema de intercâmbio de bens, serviços e informações, como estratégia de inserção social. Percebe-se que as relações informais são guiadas por uma lógica simbólico-cultural que entra, por vezes, em contradição com a racionalidade burocrática. Assim, a construção dessas redes é feita sob um sistema de reciprocidade, ou seja, baseado em relações de confiança, em que predominam vínculos horizontais. As redes de cooperação internacional abrem caminho à prática de novas experiências comunitárias, intercambiáveis entre partes, cujo foco remete ao exercício da reciprocidade junto a comunidades locais, tendo programas e projetos associativos como fontes de indução. |
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REDES INTERNACIONAIS DE COOPERAÇÃO: de redes burocráticas a redes recíprocasCooperação Internacional. Reciprocidade. Informalidade.A cooperação internacional, enquanto sistema formalizado de relações entre países, está inserida num sistema burocrático ineficiente, mediado por lógicas de racionalidade instrumental. Contudo, as redes assim constituídas beneficiam de princípios como reciprocidade, solidariedade e confiança que tendem a transformar relações institucionais protocoladas em relações mais próximas, nas quais a informalidade surge como reguladora da ordem social, numa expressão de autonomia do próprio sujeito. O cultivo desses princípios fortalece o capital social entre as partes e, consequentemente, a construção de "modos de intercâmbio informais em sistemas formais”. Como se percebem, concretamente, relações de reciprocidade no seio das redes de Cooperação Internacional? Procurando discutir sobre essas redes, o artigo tem como objetivo refletir sobre a capacidade das redes informais, no seio das interações internacionais, para a construção de uma sociedade mais solidária e democrática. Metodologicamente, recorremos à análise bibliográfica sobre a temática e ao conceito de rede de Larissa Adler Lomnitz, entendido como um sistema de intercâmbio de bens, serviços e informações, como estratégia de inserção social. Percebe-se que as relações informais são guiadas por uma lógica simbólico-cultural que entra, por vezes, em contradição com a racionalidade burocrática. Assim, a construção dessas redes é feita sob um sistema de reciprocidade, ou seja, baseado em relações de confiança, em que predominam vínculos horizontais. As redes de cooperação internacional abrem caminho à prática de novas experiências comunitárias, intercambiáveis entre partes, cujo foco remete ao exercício da reciprocidade junto a comunidades locais, tendo programas e projetos associativos como fontes de indução.Editora Universitária Tiradentes2019-10-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/622510.17564/2316-3801.2019v8n2p129-140Interfaces Científicas - Humanas e Sociais; v. 8 n. 2 (2019); 129-1402316-38012316-334810.17564/2316-3801.2019v8n2reponame:Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online)instname:Universidade Tiradentes (UNIT)instacron:UNITporhttps://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/6225/3660Copyright (c) 2019 Interfaces Científicas - Humanas e Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessCardoso, Antônio DimasGrave, Marta RibeiroRibeiro, Maria João Alves2020-11-18T23:11:39Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/6225Revistahttps://periodicos.set.edu.br/humanasPRIhttps://periodicos.set.edu.br/index.php/humanas/oaicrismporto@gmail.com || cfcpinto@gmail.com2316-38012316-3348opendoar:2020-11-18T23:11:39Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) - Universidade Tiradentes (UNIT)false |
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