DINÂMICAS INFORMAIS DAS AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES NO TERRITÓRIO: O CASO DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL – RS/BRASIL
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional |
Texto Completo: | https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6342 |
Resumo: | Este artigo teve por intuito analisar as condições concretas e contextuais que influenciam os agricultores familiares a "apostar" na informalidade dos processos agroindustriais. Uma das alternativas que vem sendo desenvolvida ao longo da história é o processamento de matérias-primas, especialmente de alimentos, que se constitui a partir do saber-fazer transmitido de geração a geração entre os agricultores familiares. Para a efetivação empírica desta pesquisa foi considerado o território de Santa Cruz do Sul. A pesquisa utilizou como método os pressupostos teóricos enraizados nas bases do materialismo histórico dialético. Desta forma, assinala conflitos e contradições das atividades informais de processamento de alimentos como uma relevante referência sociocultural e econômica para o território. Ademais, faz uma análise das exigências sanitárias e as tradições de produção, processamento, consumo e comercialização de alimentos. Foi possível verificar que a informalidade das agroindústrias familiares não é simplesmente uma situação transitória. O que dá sustentabilidade, autonomia e viabilidade é o sistema de produção, de processamento da matéria prima e a comercialização diversificada, como estratégias de produção e reprodução das famílias. No contexto desta pesquisa, a informalidade se apresenta como resistência. Ela se manifesta como um fator de reflexão frente às transformações provocadas pelos mecanismos globais de dominação. |
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DINÂMICAS INFORMAIS DAS AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES NO TERRITÓRIO: O CASO DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL – RS/BRASILAgroindústrias Familiares Informais. Agricultura familiar. Feiras rurais. Legislação para agroindústrias.Este artigo teve por intuito analisar as condições concretas e contextuais que influenciam os agricultores familiares a "apostar" na informalidade dos processos agroindustriais. Uma das alternativas que vem sendo desenvolvida ao longo da história é o processamento de matérias-primas, especialmente de alimentos, que se constitui a partir do saber-fazer transmitido de geração a geração entre os agricultores familiares. Para a efetivação empírica desta pesquisa foi considerado o território de Santa Cruz do Sul. A pesquisa utilizou como método os pressupostos teóricos enraizados nas bases do materialismo histórico dialético. Desta forma, assinala conflitos e contradições das atividades informais de processamento de alimentos como uma relevante referência sociocultural e econômica para o território. Ademais, faz uma análise das exigências sanitárias e as tradições de produção, processamento, consumo e comercialização de alimentos. Foi possível verificar que a informalidade das agroindústrias familiares não é simplesmente uma situação transitória. O que dá sustentabilidade, autonomia e viabilidade é o sistema de produção, de processamento da matéria prima e a comercialização diversificada, como estratégias de produção e reprodução das famílias. No contexto desta pesquisa, a informalidade se apresenta como resistência. Ela se manifesta como um fator de reflexão frente às transformações provocadas pelos mecanismos globais de dominação.Universidade de Taubaté2021-06-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/634210.54399/rbgdr.v17i2.6342Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; Vol. 17 No. 2 (2021)RBGDR; Vol. 17 Núm. 2 (2021)Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; v. 17 n. 2 (2021)1809-239X10.54399/rbgdr.v17i2reponame:Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regionalinstname:Universidade de Taubaté (UNITAU)instacron:UNITAUporenghttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6342/1094https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6342/1095Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessKarnopp, EricaWeber, Jaime Miguel2021-08-26T03:30:37Zoai:ojs2.rbgdr.net:article/6342Revistahttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdrPUBhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/oai||monicafcarniello@gmail.com1809-239X1809-239Xopendoar:2021-08-26T03:30:37Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional - Universidade de Taubaté (UNITAU)false |
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