A DÍVIDA DIGITAL NO CAMPO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE NACIONAL E REGIONAL A PARTIR DO CENSO AGROPECUÁRIO 2017

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gazolla, Marcio
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Rufino de Aquino, Joacir
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional
Texto Completo: https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/7333
Resumo: The objective of the article was to analyze digitalization in the two types of Brazilian agriculture (family - AF and non-family - ANF), in different regions of the country and groups of producers, in order to highlight the serious "digital debt" that still persists in the sector onn the threshold of the 21st century. To this end, a review of part of the recent literature on the subject and the unpublished data of “special tabulations” of the 2017 Agricultural Census prepared by the IBGE team were used. The results show that the internet is still absent in more than 70% of agricultural establishments in the country and, when present, the mobile connection predominates, which is not the best quality. In relative terms, family farming is the least assisted in all regions, especially the poorest farmers (PRONAF Group B). The North and Northeast regions are the ones with the worst indicators in terms of connectivity and the South has the best percentages of access. The work concludes that in order to settle the existing “digital debt” in the Brazilian countryside, it is necessary to advance public State policies, as well as strengthen joint actions with private actors and local/regional innovation ecosystems at different territorial levels. Only then will it be possible to open up new opportunities for farmers and encourage more sustainable and inclusive rural development processes.
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The results show that the internet is still absent in more than 70% of agricultural establishments in the country and, when present, the mobile connection predominates, which is not the best quality. In relative terms, family farming is the least assisted in all regions, especially the poorest farmers (PRONAF Group B). The North and Northeast regions are the ones with the worst indicators in terms of connectivity and the South has the best percentages of access. The work concludes that in order to settle the existing “digital debt” in the Brazilian countryside, it is necessary to advance public State policies, as well as strengthen joint actions with private actors and local/regional innovation ecosystems at different territorial levels. Only then will it be possible to open up new opportunities for farmers and encourage more sustainable and inclusive rural development processes.El objetivo de este artículo es analizar la digitalización en dos tipos de agricultura brasileña (familiar - AF y no familiar - ANF), en diferentes regiones del país y por grupos de productores, con el fin de resaltar el tamaño, los determinantes y las consecuencias de la grave “deuda digital” que aún persiste en el sector en los umbrales del siglo XXI. Para ello, revisamos parte de la literatura reciente sobre el tema y datos inéditos de “tablas especiales” del Censo Agropecuario de 2017 elaborado por el equipo del IBGE. Los resultados muestran que internet aún está ausente en más del 70% de los establecimientos agrícolas del país y, cuando están disponibles, predominan las conexiones móviles, que no son de la mejor calidad. En términos relativos, la agricultura familiar es la menos asistida en todas las regiones brasileñas, especialmente los agricultores más pobres (Grupo B del PRONAF). Las regiones Norte y Nordeste son las que presentan peores indicadores en términos de conectividad y la región Sur tiene los mejores porcentajes de acceso. El trabajo concluye que para saldar la “deuda digital” que existe en el campo brasileño es necesario avanzar en políticas públicas del Estado, así como fortalecer acciones en conjunto con actores privados y ecosistemas de innovación locales/regionales en diferentes niveles territoriales. Sólo así será posible abrir nuevas oportunidades para los agricultores y fomentar procesos de desarrollo rural más sostenibles e inclusivos.O objetivo desse artigo é analisar a digitalização nos dois tipos de agricultura brasileira (familiar - AF e não familiar - ANF), nas diferentes regiões do país e por grupos de produtores, de forma a evidenciar o tamanho, os determinantes e as consequências da grave “dívida digital” que ainda persiste no setor no limiar do século XXI. Para tanto, recorreu-se a revisão de parte da literatura recente sobre o tema e aos dados inéditos de “tabulações especiais” do Censo Agropecuário de 2017 elaboradas pela equipe do IBGE. Os resultados evidenciam que a internet ainda está ausente em mais de 70% dos estabelecimentos agropecuários do país e, quando disponível, predomina a conexão móvel que não é a de melhor qualidade. Em termos relativos, a agricultura familiar é a menos assistida em todas as regiões brasileiras, especialmente os agricultores mais pobres (Grupo B do PRONAF). Já as regiões Norte e Nordeste são as que apresentam os piores indicadores quanto à conectividade e a região Sul a que possui os melhores percentuais de acesso. O trabalho conclui que para saldar a “dívida digital” existente no campo brasileiro é necessário avançar nas políticas públicas de Estado, bem como fortalecer ações em conjunto com atores privados e os ecossistemas locais/regionais de inovação nos distintos níveis territoriais. Somente assim será possível abrir novas oportunidades aos agricultores e incentivar processos de desenvolvimento rural mais sustentáveis e inclusivos.Universidade de Taubaté2024-04-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/733310.54399/rbgdr.v20i1.7333Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; Vol. 20 No. 1 (2024)RBGDR; Vol. 20 Núm. 1 (2024)Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; v. 20 n. 1 (2024)1809-239X10.54399/rbgdr.v20i1reponame:Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regionalinstname:Universidade de Taubaté (UNITAU)instacron:UNITAUporenghttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/7333/1407https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/7333/1408Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regionalhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGazolla, MarcioRufino de Aquino, Joacir2024-04-17T17:09:59Zoai:ojs2.rbgdr.net:article/7333Revistahttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdrPUBhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/oai||monicafcarniello@gmail.com1809-239X1809-239Xopendoar:2024-04-17T17:09:59Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional - Universidade de Taubaté (UNITAU)false
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