O PROCESSO DE ESTADUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA EM PERNAMBUCO: A EXPERIÊNCIA DO POVO FULNI-Ô
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Educação do Vale do São Francisco |
Texto Completo: | https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/310 |
Resumo: | Esse estudo baseia-se nas ideias de Azevedo (2001) de que a escola e, principalmente, a sala de aula são espaços onde se concretizam as definições sobre a política pública, bem como de Tassinari (2001) ao defender que a escola indígena situa-se em espaço de fronteira, portanto, não sendo totalmente indígena tão pouco totalmente não-indígena. Para trilhar o caminho teórico-metodológico buscamos apoio em Certeau (2009) ao afirmar que é na atenção ao uso de táticas pelo mais fraco que se delineia uma concepção política das ações e relações desiguais. O objetivo do estudo foi analisar de que forma se materializam os princípios da educação específica, diferenciada e intercultural presentes no Decreto Lei 24628/2002 que trata do Processo de Estadualização da Educação Escolar Indígena em Pernambuco. O nosso campo de pesquisa foi a Escola Estadual Indígena Fulni-ô Marechal Rondon que oferece a Educação Básica completa. Os sujeitos pesquisados foram alunos, professores e funcionários indígenas, equipe de gestão, lideranças, pais, representantes da Gerência Regional de Educação – GRE-Garanhuns e da Secretaria de Educação de Pernambuco – SE-PE. Para a coleta de dados fizemos uso de observação participante, entrevistas semiestruturadas e análise documental, recorrendo ao diário etnográfico como forma de registro principal, porém não esquecendo a gravação de áudios, filmagens e fotografias. Os dados indicaram que são múltiplas fronteiras e estas são frequentemente lembradas, na medida em que famílias; povos indígenas em Pernambuco; Estado – SE-PE (Unidade de Educação Escolar Indígena) e GRE´s; COPIPE; CEEIN-PE delimitam o âmbito de atuação do Estado. |
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O PROCESSO DE ESTADUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA EM PERNAMBUCO: A EXPERIÊNCIA DO POVO FULNI-ÔEducação Escolar IndígenaPovo Fulni-ôProcesso de EstadualizaçãoEducação específica, diferenciada e interculturalEsse estudo baseia-se nas ideias de Azevedo (2001) de que a escola e, principalmente, a sala de aula são espaços onde se concretizam as definições sobre a política pública, bem como de Tassinari (2001) ao defender que a escola indígena situa-se em espaço de fronteira, portanto, não sendo totalmente indígena tão pouco totalmente não-indígena. Para trilhar o caminho teórico-metodológico buscamos apoio em Certeau (2009) ao afirmar que é na atenção ao uso de táticas pelo mais fraco que se delineia uma concepção política das ações e relações desiguais. O objetivo do estudo foi analisar de que forma se materializam os princípios da educação específica, diferenciada e intercultural presentes no Decreto Lei 24628/2002 que trata do Processo de Estadualização da Educação Escolar Indígena em Pernambuco. O nosso campo de pesquisa foi a Escola Estadual Indígena Fulni-ô Marechal Rondon que oferece a Educação Básica completa. Os sujeitos pesquisados foram alunos, professores e funcionários indígenas, equipe de gestão, lideranças, pais, representantes da Gerência Regional de Educação – GRE-Garanhuns e da Secretaria de Educação de Pernambuco – SE-PE. Para a coleta de dados fizemos uso de observação participante, entrevistas semiestruturadas e análise documental, recorrendo ao diário etnográfico como forma de registro principal, porém não esquecendo a gravação de áudios, filmagens e fotografias. Os dados indicaram que são múltiplas fronteiras e estas são frequentemente lembradas, na medida em que famílias; povos indígenas em Pernambuco; Estado – SE-PE (Unidade de Educação Escolar Indígena) e GRE´s; COPIPE; CEEIN-PE delimitam o âmbito de atuação do Estado.Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF2014-07-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/310Revista de Educação da Universidade Federal do Vale do São Francisco; v. 4 n. 5 (2014)2177-8183reponame:Revista de Educação do Vale do São Franciscoinstname:Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)instacron:UNIVASFporhttps://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/310/192de Cerqueira, Lídia Márcia Limainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-02T15:42:02Zoai:periodicos.univasf.edu.br:article/310Revistahttp://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/PUBhttp://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/oaimribeiro27@gmail.com||venancio.santana@univasf.edu.br2177-81832177-8183opendoar:2019-05-02T15:42:02Revista de Educação do Vale do São Francisco - Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)false |
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