A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Unoesc & Ciência. ACSA (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unoesc.edu.br/acsa/article/view/587 |
Resumo: | O presente artigo busca analisar admissibilidade das provas obtidas por meio de interceptação telefônica nos casos de encontro fortuito ou casual de crimes. A Constituição Federal garante a inviolabilidade das comunicações telefônicas, porém, abriu precedentes para a possibilidade da violação nos casos de investigação criminal ou instrução processual penal; com isso adveio a Lei n. 9.296/96, a fim de regulamentar a matéria. Essa norma que disciplina as interceptações das comunicações telefônicas prevê requisitos para que essa violação ao sigilo seja válida e lícita, entre os quais, a descrição com clareza da situação objeto da investigação e a indicação e qualificação dos investigados. Com isso surgem divergências em relação à admissibilidade dessa prova encontrada de maneira eventual, cuja autorização que deferiu tal medida não alcança essas situações novas. Este estudo pretende abordar esses entendimentos divergentes, procurando analisar a medida mais razoável e adequada a ser tomada e que menos invade o direito à inviolabilidade das comunicações. Palavras-chave: Interceptação telefônica. Prova fortuita. |
id |
UNOESC-5_c9a7f448d3327580b11a6ea29bfd1c7f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.unoesc.edu.br:article/587 |
network_acronym_str |
UNOESC-5 |
network_name_str |
Unoesc & Ciência. ACSA (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente O presente artigo busca analisar admissibilidade das provas obtidas por meio de interceptação telefônica nos casos de encontro fortuito ou casual de crimes. A Constituição Federal garante a inviolabilidade das comunicações telefônicas, porém, abriu precedentes para a possibilidade da violação nos casos de investigação criminal ou instrução processual penal; com isso adveio a Lei n. 9.296/96, a fim de regulamentar a matéria. Essa norma que disciplina as interceptações das comunicações telefônicas prevê requisitos para que essa violação ao sigilo seja válida e lícita, entre os quais, a descrição com clareza da situação objeto da investigação e a indicação e qualificação dos investigados. Com isso surgem divergências em relação à admissibilidade dessa prova encontrada de maneira eventual, cuja autorização que deferiu tal medida não alcança essas situações novas. Este estudo pretende abordar esses entendimentos divergentes, procurando analisar a medida mais razoável e adequada a ser tomada e que menos invade o direito à inviolabilidade das comunicações. Palavras-chave: Interceptação telefônica. Prova fortuita.Universidade do Oeste de Santa Catarina2011-08-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unoesc.edu.br/acsa/article/view/587Unoesc & Ciência - ACSA; v. 2 n. 1 (2011): Unoesc & Ciência - ACSA; 7-142178-34462178-5872reponame:Unoesc & Ciência. ACSA (Online)instname:Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)instacron:UNOESCporhttps://periodicos.unoesc.edu.br/acsa/article/view/587/pdf_156Mollmann, TatianeColli, Macielinfo:eu-repo/semantics/openAccess2011-08-16T16:49:46Zoai:ojs.periodicos.unoesc.edu.br:article/587Revistahttps://portalperiodicos.unoesc.edu.br/acsaPUBhttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/acsa/oaidebora.pereira@unoesc.edu.br2178-34462178-3446opendoar:2011-08-16T16:49:46Unoesc & Ciência. ACSA (Online) - Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente |
title |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente |
spellingShingle |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente Mollmann, Tatiane |
title_short |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente |
title_full |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente |
title_fullStr |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente |
title_full_unstemmed |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente |
title_sort |
A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente |
author |
Mollmann, Tatiane |
author_facet |
Mollmann, Tatiane Colli, Maciel |
author_role |
author |
author2 |
Colli, Maciel |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mollmann, Tatiane Colli, Maciel |
description |
O presente artigo busca analisar admissibilidade das provas obtidas por meio de interceptação telefônica nos casos de encontro fortuito ou casual de crimes. A Constituição Federal garante a inviolabilidade das comunicações telefônicas, porém, abriu precedentes para a possibilidade da violação nos casos de investigação criminal ou instrução processual penal; com isso adveio a Lei n. 9.296/96, a fim de regulamentar a matéria. Essa norma que disciplina as interceptações das comunicações telefônicas prevê requisitos para que essa violação ao sigilo seja válida e lícita, entre os quais, a descrição com clareza da situação objeto da investigação e a indicação e qualificação dos investigados. Com isso surgem divergências em relação à admissibilidade dessa prova encontrada de maneira eventual, cuja autorização que deferiu tal medida não alcança essas situações novas. Este estudo pretende abordar esses entendimentos divergentes, procurando analisar a medida mais razoável e adequada a ser tomada e que menos invade o direito à inviolabilidade das comunicações. Palavras-chave: Interceptação telefônica. Prova fortuita. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-08-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unoesc.edu.br/acsa/article/view/587 |
url |
https://periodicos.unoesc.edu.br/acsa/article/view/587 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unoesc.edu.br/acsa/article/view/587/pdf_156 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Oeste de Santa Catarina |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Oeste de Santa Catarina |
dc.source.none.fl_str_mv |
Unoesc & Ciência - ACSA; v. 2 n. 1 (2011): Unoesc & Ciência - ACSA; 7-14 2178-3446 2178-5872 reponame:Unoesc & Ciência. ACSA (Online) instname:Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) instacron:UNOESC |
instname_str |
Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) |
instacron_str |
UNOESC |
institution |
UNOESC |
reponame_str |
Unoesc & Ciência. ACSA (Online) |
collection |
Unoesc & Ciência. ACSA (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Unoesc & Ciência. ACSA (Online) - Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) |
repository.mail.fl_str_mv |
debora.pereira@unoesc.edu.br |
_version_ |
1809218514652758016 |