A quarta Revolução Industrial, a pandemia de COVID-19 e o trabalho profissional do Serviço Social: desafios e perspectivas

• Autor(a) principal: Galli, Bruna Andréa da Silva
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/238248
• topic: Serviço social; Revolução industrial; Trabalho remoto; Estágio supervisionado; Social work; Industrial revolution; Remote work; Supervised internship

O presente trabalho tem o objetivo de registrar e analisar a experiência de estágio acadêmico em Serviço Social na Unidade Auxiliar Centro Jurídico Social (UACJS) na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Unesp Campus de Franca, realizado de forma supervisionada e na modalidade remota, no ano de 2021. Os atendimentos presenciais foram transferidos para os ambientes virtuais em decorrência da pandemia de COVID-19. Busca-se investigar e compreender a reorganização das atividades institucionais dentro deste espaço sócio-ocupacional - UACJS - a partir de uma análise de conjuntura considerando as transformações tecnológicas, produtivas e sociais trazidas a partir da 4ª Revolução Industrial (4ª RI), aprofundadas por conta da emergência sanitária da COVID-19, e também com base nas dimensões teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política, consolidadas pela renovação conceitual do Serviço Social brasileiro, contribuindo para a discussão da atual tendência de trabalho mediado por plataformas virtuais, que já afeta a categoria profissional do Serviço Social. Constata-se a importância da apreensão da realidade social fundamentada nas bases teóricas e metodológicas adotadas pela categoria profissional para a formação e trabalho para uma intervenção que considere o acúmulo já alcançado pelo Serviço Social brasileiro e o seu constante aperfeiçoamento diante dos desafios e possibilidades trazidos pelo tempo presente, tal como se verificou com a emergência da pandemia da COVID-19, que por si só significou profundos impactos para a vida social e econômica, quanto também pela incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no trabalho do(a) assistente social e para o acesso às políticas sociais públicas. Conclui-se que há um novo desafio ao Serviço Social, uma vez que o uso de tecnologias em um momento emergencial trouxe a possibilidade de continuidade na realização das atividades com menor risco de expansão da doença, porém, o modelo de atendimento remoto cria um distanciamento e falta de vínculo, não apenas nas relações profissionais mas também no próprio acesso ao serviço, à política e/ou ao direito.