Influência dos sistemas de produção animal na presença de cepas patogênicas de Escherichia coli na cadeia produtiva da carne bovina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Letícia Roberta Martins
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/216832
Resumo: Escherichia coli produtora de Shiga Toxina (STEC) é um dos principais patógenos envolvidos em surtos alimentares. Sendo os bovinos, reservatórios naturais de STEC, e através da pele ou conteúdo fecal podem ser uma fonte de contaminação cruzada no ambiente industrial. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos sistemas de produção de bovinos de corte na presença de cepas patogênicas de Escherichia coli. Coletou-se um total de 485 amostras nos pontos: pós-sangria (A), pós-evisceração (B), pós-lavagem final (C), cortes cárneos (D), fezes bovinas (F), superfícies (S), fezes humanas (H) e água residual (AR), de um abatedouro-frigorífico bovino. Caracterizou-se as amostras quanto aos patotipos, filogrupos e sorogrupos, analisando-as através do teste qui-quadrado (p<0,05), comparando os sistemas de criação: extensivo e intensivo. 126 amostras foram confirmadas como E. coli, sendo o pontos F(100%) e H(80%) os pontos com maior positividade. Apenas no ponto F identificou-se DEC, sendo 28% dos animais do sistema intensivo e 38% do extensivo positivos para STEC, e 4% do sistema extensivo positivos para EIEC, não havendo diferença estatísitica entre as criações. O filogrupo B1 foi o mais detectado em ambos os sistemas, com 24% de positividade no sistema intensivo e 68% no extensivo. Os sorogrupos, O113 e O104 foram detectados em 4% dos animais criados em sistema intensivo e 6% dos do sistema extensivo. Diante disso, STEC foi o patotipo mais detectado e B1 o filogrupo mais encontrado entre as amostras. Sorogrupos O113 e O104 foram detectados, enfatizando a relevância do estudo para saúde pública.
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